– Não permitais que esse fogo se apague.
Livrai-nos do desleixo espiritual,
da moleza consentida,
da displicência nas coisas de Deus,
da piedade formal e do dever rotineiro,
da indiferença para com o próximo,
da conivência disfarçada com as tentações,
do desejo mascarado de tirar uma lasquinha
de cada um dos sete pecados capitais.
Mãe da divina Graça,
curai as chagas abertas na alma
pelo nosso egoísmo – "vento gelado"
que apaga as chamas de Pentecostes –,
e pelo nosso amor-próprio mesquinho,
que se empenha em entronizar o "eu",
com seus "gostos", "vontades" e "vaidades",
no altar do coração onde só Deus deveria reinar.
Livrai-nos de querer justificar a nossa negligência
com mil desculpas tíbias e "razões sem razão".
Fazei-nos compreender com luzes claras
que a tibieza – para dizê-lo com palavras de São Paulo –
contrista o Espírito Santo de Deus.
Francisco Faus
A TIBIEZA
E OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário