domingo, 13 de outubro de 2019

A INTERCESSÃO DE MARIA

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Um coração que “vê”
São João conta, no seu Evangelho, que Jesus foi convidado, juntamente com sua Mãe, a uma festa de bodas em Caná. Era recente ainda a vocação dos Apóstolos, mas já acompanhavam o Mestre e, conforme o costume da época, foram convidados também para o casamento (cf. Jo 2, 1-11).
A cena é conhecida. Num dado momento da ruidosa festa campesina, fica faltando vinho. Ninguém o percebe. Ninguém, a não ser Maria. Com delicada intuição, pressente que a alegria dos esposos pode ficar toldada por uma imprevidência. Maria faz “seu” o problema, assume-o com sensibilidade materna, com um interesse impregnado de coração. E não hesita em falar confiadamente a Jesus: Eles não têm vinho.
As suas palavras não são um simples comentário preocupado, mas encerram um discreto pedido. Assim o entende Jesus, quando lhe responde: Que importa isso a mim e a ti, mulher? Ainda não chegou a minha hora.
A nossa lógica bem-comportada subscreveria as palavras de Jesus. Elas têm a aparência de uma compreensível e amável censura a um pedido saído do coração da mãe, mas pouco razoável.
Maria, no entanto, não as entende assim. E Ela é quem tem a sintonia mais perfeita com a alma do Filho. Por isso, não duvida em solicitar imediatamente aos que servem: Fazei tudo o que Ele vos disser. Mostra saber que será escutada, sem que para isso possa ser obstáculo a dificuldade mencionada por Jesus: “Não chegou a minha hora”.
O atendimento de Jesus ao pedido da Mãe não demora. Sob o olhar sorridente de Maria, Cristo manda aos servidores que encham de água seis grandes recipientes de pedra. Ordena-lhes depois que tirem a água já convertida em vinho e a apresentem ao mestre-sala, que não sai do seu assombro por julgar que os donos da festa tinham deixado o bom vinho guardado até agora.
A cena termina com um comentário de João: Este primeiro milagre, fê-lo Jesus em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele. (Jo 2, 11).
Jesus sempre escuta Maria
Sem dúvida, há uma “mensagem” muito clara nesse milagre. É patente que Maria está ativamente presente no começo do ministério público de Cristo, e está presente de uma forma central, não marginal. Prestemos atenção:
● É por intercessão dEla que Cristo adianta misteriosamente a “hora” de iniciar os seus milagres, que serão “sinais” (cfr. Jo 6, 26) da sua divindade e testemunhos visíveis da veracidade da sua doutrina.
● É pela intervenção dEla que Cristo realiza o primeiro sinal que fará com que os discípulos creiam em Jesus.
● Finalmente, manifesta-se nesse instante a disposição de Jesus de acolher todos os pedidos que, mesmo em coisas pouco relevantes – “não têm vinho” –, cheguem a Ele por intermédio da solicitude da Mãe, que se mostra amorosamente atenta às necessidades espirituais e materiais dos homens, seus filhos.
«Maria – comenta a propósito desta cena São João Paulo II – põe-se de permeio entre o seu Filho e os homens na realidade das suas privações, das suas indigências, dos seus sofrimentos. Põe-se de permeio, isto é, faz de mediadora, não como uma estranha, mas na sua posição de mãe, consciente de que como tal pode – ou antes, “tem o direito de” – fazer presentes ao seu Filho as necessidades dos homens (…) E não é tudo: como Mãe, deseja também que se manifeste o poder messiânico do Filho, ou seja, o seu poder salvífico que se destina a socorrer as desventuras humanas, a libertar o homem do mal que, sob diversas formas e diversas proporções, faz sentir o peso na sua vida»[1].
Contemplando esta passagem do Evangelho, a imaginação evoca algumas das cenas mais simples da piedade popular, que por vezes escandalizam os “sábios”. Como num filme, focalizamos mentalmente os rostos enxutos, requeimados pelo sol do sertão, de um grupo de romeiros que acaba de descer do ônibus na esplanada do Santuário de Aparecida. Os devotos, entrando na basílica, cravam o olhar esperançado no retrato da Mãe, a pequenina imagem de barro escurecido. E, de cada coração, eleva-se uma súplica: pelas necessidades cotidianas, pela saúde, pela volta ao bom caminho do marido, de um filho… “Dai-nos a bênção, ó Mãe querida!” Eles sabem por dentro, têm a certeza, de que – assim como em Caná – a Virgem Santa não deixará de dizer ao Filho: “Não têm…”. E o Filho a atenderá, o Filho lhe “obedecerá”… Não é evidente a sintonia existente entre a sincera devoção popular e o Santo Evangelho?
Em Caná, Cristo disse com atos, mais expressivos do que as palavras, que, na realização da sua obra salvadora em favor dos homens, deseja que ocupe um lugar de destaque a mediação maternal de sua Mãe. Não era necessário que fosse assim, mas Deus quis que assim fosse.
Maria tem verdadeiramente uma função de mediação materna entre Cristo e os homens. Não é certamente uma função autônoma, nem obscurece o fato incontestável de que Jesus Cristo é o único Mediador propriamente dito entre Deus e os homens (cf. I Tim 2, 5). Mas, mesmo assim, fica em pé a existência de uma autêntica mediação de Maria, subordinada mas entranhadamente unida à mediação de Cristo[2].
A mediação de Maria está nos desígnios de Deus. Não foi imaginada pela devoção dos cristãos, em épocas mais ou menos tardias. Pelo contrário, foi sendo descoberta pela fé, cada vez com maior profundidade, como um tesouro escondido, o que é muito diferente.
Bem entendia esta verdade São Bernardo, o “trovador da Virgem”, quando pregava que Maria é «o aqueduto que, recebendo a plenitude da própria fonte do coração do Pai, no-la faz acessível… Com o mais íntimo, pois, da nossa alma, com todos os afetos do nosso coração e com todos os sentimentos e desejos da nossa vontade, veneremos Maria, porque esta é a vontade daquele Senhor que quis que tudo recebêssemos por Maria»[3].
O conselho de Maria
Antes de concluirmos o comentário às bodas de Caná, detenhamo-nos por uns instantes a olhar outras riquezas dessa cena.
Tem sido observado com razão que nessa passagem de Caná se encontram as únicas palavras dirigidas por Maria aos homens que o Evangelho registra: Fazei tudo o que Ele vos disser (Jo 2, 5). Aí está o sentido da mediação de Maria: levar as almas para Cristo, mover os corações dos homens a aderir à vontade de Cristo e a “fazê-la” de fato: “tudo o que Ele vos disser”.
Ao mesmo tempo, aí se compreende qual é o eixo da verdadeira devoção a Nossa Senhora, e o teste da sua autenticidade. A autêntica devoção a Maria sempre conduz a Cristo. É função do amor maternal de Maria “gerar” constantemente “irmãos” de seu Filho, que se disponham a viver até às últimas consequências a Verdade e a Vida que Jesus lhes oferece.
Por isso, a devoção a Maria Santíssima não só não afasta ou desvia as almas da união com Cristo pela fé e pelo amor – e nisso reside a essência da vida cristã –, mas a facilita sobremaneira, tornando-a mais acessível e mais suave, e também mais eficaz. «A Jesus, sempre se vai e se “volta por Maria»[4]”.
«A nossa alma – diz São Luís Maria Grignion de Montfort – só encontrará Deus em Maria… Só Deus habita nela e, longe de reter uma alma para si, Ela – muito ao contrário – a impele para Deus e a une a Ele”[5].
Trecho do livro de F.Faus Maria, a Mãe de Jesus

[1] Encíclica Redemptoris Mater, n. 21
[2] Constituição Lumen gentium, n. 62
[3] São Bernardo, Sermo in Nativitate B. V. Mariae; in Migne, Patrologia Latina, 183, 437, ns. 4 e 7;].
[4] São Josemaría Escrivá, Caminho, 6ª. ed., Quadrante, São Paulo, 1983, n. 495.
[5] Traité de la vraie dévotion à la Sainte Vierge, Ed. Secrétariat de Marie Médiatrice, 4ª. ed., Lovaina, 1952, cap. I, art. 1.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Virgem da Contemplação

Virgem da Contemplação 1

Virgen de la Contemplación – Desierto de Las Palmas (Castellón, España), composta na escola iconográfica das monjas Carmelitas Descalças de Harissa (Líbano).
Pequena Nuvem: recorda aquela pequena nuvem, como a palma de uma mão, que o Profeta Elias viu subindo do mar como sinal da chuva esperada (1Rs 18,44), que na tradição carmelitana é interpretada como preanuncio da Virgem Maria, que traz o Messias esperado.
Mar debaixo dos pés da Virgem Maria: para o mundo bíblico o mar é o lugar do desconhecido, das forças do mal. No Novo Testamento, os apóstolos experimentam os ventos contrários do mar, que por vezes amedronta os seguidores de Jesus. O ícone indica que o mal é vencido pela Mulher que está pronta para dar à luz. É a Mulher do Apocalipse que esmaga a cabeça da serpente.
A árvore da vida: sinal da cruz de Cristo que se encontra no início e no cume do monte. Alimentados pelos frutos dessa árvore somos fortalecidos para subir a montanha do Senhor.
Monte Carmelo ou Monte da Perfeição: ao lado direito encontra-se um pequeno monte formado de rocha, é o Monte Carmelo, berço da família carmelitana. Mas, também recorda o ensinamento de São João da Cruz em seu desenho do Monte da Perfeição. No alto do monte está a cruz, presença de Cristo. Chegar ao seu cume é chegar a plenitude da vida cristã que nos assemelha com Cristo.
A caverna no meio do Monte: lembra a gruta de Elias situada numa ladeira do monte ou às escuras cavernas dos sentidos, cantada por São João da Cruz no Cântico Espiritual.
As três estrelas: duas estão localizadas fora do monte, possuem cor prata e indicam as virtudes passageiras da fé e da esperança, que só nos servem neste mundo. No centro do monte encontra-se a estrela de ouro, que indica a virtude do amor, que segundo o ensinamento paulino é o que permanece na vida eterna (1Cor 13,8).
Vigem Maria: a Virgem Maria traz o mistério de Deus, o Menino Jesus em suas entranhas, representado no círculo no centro de seu peito. Maria está de pé, como a caminho, recordando sua visita a sua prima Isabel (Lc 1,39). Suas mãos abertas lembram a proclamação das maravilhas de Deus no seu cântico do Magnificat (Lc 1,46-55).  É a atitude contemplativa, de quem recebe de Deus e reconhece os seus favores.
Escapulário: em sua mão direita traz o escapulário, do qual também está revestida. É o símbolo da aliança, na qual estamos debaixo de sua proteção e procuramos imitar suas virtudes.
Capa branca: a capa que acompanha o hábito carmelita traz quatro pregas na esquerda, que nos recorda as quatro virtudes cardeais e três pregas na parte direita recordando as virtudes teologais. Essas sete virtudes apontam para a Virgem Maria como mulher perfeita.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

São João Paulo II: “Eu nunca vi a Virgem, mas eu a ouço”

POPE JOHN PAUL II

A devoção a Nossa Senhora foi um dos alicerces da santidade de João Paulo II

Podemos pensar, com justeza, que João Paulo II tinha o dom da percepção extraordinária do sobrenatural. Enquanto falava sobre as aparições marianas, um membro da sua comitiva perguntou se ele já havia visto a Virgem. A resposta do Papa foi clara: “Não, eu nunca vi a Virgem, mas eu a ouço”.
Assim como contou o Cardeal Deskur (polonês), Karol Wojtyla encontrou o seminário diocesano quase vazio  quando de sua nomeação como Arcebispo de Cracóvia e decidiu fazer uma promessa à Virgem: “Eu vou fazer muitas peregrinações a pé em teus santuários, nos grandes e nos pequenos, sejam próximos ou distantes, conforme o número de vocações que tu me dás, todos os anos”. De repente, o seminário passou a crescer, e contava com quase quinhentos estudantes, quando o Arcebispo deixou Cracóvia para assumir a Sé de Pedro.
“Minha maneira de compreender a devoção à Mãe de Deus, passou por grande transformação. Se, outrora, eu estava convencido de que Maria nos conduz a Cristo, agora eu começo a compreender que também Cristo nos leva à sua Mãe” (J-P II, em “Minha vocação, Dom e Mistério”, Paris 1996).

Este artigo foi retirado do site Hozana. Se você quer ler mais artigos sobre a Virgem Maria, clique aqui

4 lições de Sta. Teresinha do Menino Jesus para uma vida espiritual simples e plena

THERESE

"Faço como as crianças que não sabem ler: digo a Deus simplesmente o que desejo dizer-lhe, sem palavras bonitas, e ele me compreende"

Santa Teresinha de Lisieux, ou do Menino Jesus, nos deixou em vida uma vasta gama de lições, das quais o professor Felipe Aquino selecionou quatro como proposta para nossa reflexão:

1 – Humildade e simplicidade

Ficar pequeno é reconhecer o próprio nada, tudo esperar de Deus, não se afligir com as faltas, porque as criancinhas, se caem muitas vezes, por serem pequeninas, pouco se machucam.
Faço como as crianças que não sabem ler: digo a Deus simplesmente o que desejo dizer-lhe, sem palavras bonitas, e ele me compreende.
Ocupemos o último lugar. Ninguém brigará convosco por causa dele.
A santidade não consiste nesta ou naquela prática, é mais uma disposição do coração que nos faz humildes e pequenos nos braços de Deus, conscientes de nossa fragilidade, e confiantes, até a ousadia, em sua bondade de Pai.
Com os pequeninos, ele [demônio] não pode…

2 – Confiança e esperança em Deus

Nunca é demais a confiança no bom Deus, tão poderoso e tão misericordioso.
Como é grande o poder da oração! Poderíamos compará-la a uma rainha, que tem sempre entrada franca junto do rei e consegue tudo o que pede.
Jesus não exige grandes obras, apenas confiança e gratidão.
Nossa confiança é combatida obstinadamente pelo Inferno, porque ela é a vida, a salvação. À obstinação de Satã, operemos a obstinação de nossa confiança. E seremos salvos.
O que em minha alma agrada ao bom Deus é ver o amor que tenho à minha pequenez e à minha pobreza, é a minha esperança cega em sua misericórdia.
Nós que corremos na vida do amor, não devemos pensar no que há de acontecer de doloroso no futuro; seria faltar à confiança… é como meter-se a criar.

3 – Abandono em Deus

Eu sou a bolinha do menino Jesus, que Ele faça de mim o que quiser. Brinque à vontade com sua bolinha. Se me quiser atirar a um canto abandonada, serei feliz, contanto que Ele o queira.
Não me amedronta Ter que sofrer por Vós! Escolho tudo o que Vós quereis!
Às vezes custa à nossa fraqueza dar a Nosso Senhor aquilo que Ele pede. E, porque custa, é meritório e precioso o nosso sacrifício.
Que importa o sucesso? O que Deus nos pede é não nos determos diante do cansaço da luta.
Experimentamos grande paz em sermos absolutamente pobres, em contar só com Deus.

4 – Amor a Jesus

O Senhor não precisa de nossas obras, e sim do nosso amor.
O sofrimento unido ao amor é a única coisa que me parece desejável neste vale de lágrimas.
Não creiais que possa amar sem sofrer muito. Quando se sofre devidamente, o amor aumenta.
Apenas me levanto, penso logo nas contrariedades e trabalhos que me esperam e fico cheia de alegria e de coragem, meditando nas venturosas ocasiões que terei de dar provas do meu amor a Jesus.
Amemos a Jesus a ponto de sofrermos tudo o que Ele quiser, mesmo a aridez e frieza aparentes. É sublime o amor a Jesus sem os gozos da doçura desse amor. É um martírio!…Pois bem, morramos mártires!
Amar aos pés da cruz é mais belo e heroico do que amar nos esplendores do Tabor. É ali que se prova o verdadeiro amor.
É pura verdade tudo quanto escrevi sobre os meus desejos de sofrer muito pelo bom Deus! Ah! Não me arrependo, não, de me Ter oferecido como vítima de Amor!
https://pt.aleteia.org/2019/09/30/4-licoes-de-sta-teresinha-do-menino-jesus-para-uma-vida-espiritual-simples-e-plena/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

Os 2 erros mais comuns cometidos por aqueles que rezam o rosário

MODLITWA RÓŻAŃCEM

Quem fala deles é um dos maiores apóstolos da devoção mariana em toda a história da Igreja

São Luís Grignion de Monfort é um dos grandes apóstolos da devoção mariana, isto é, do amor por Nossa Senhora, a Santíssima Virgem Maria, como mãe de Jesus e, por vontade dele, nossa própria mãe. Sendo o rosário uma das mais populares manifestações dessa devoção e uma das mais profundas formas de contemplação dos mistérios da nossa Redenção, ele o recomenda com grande fervor e lhe dedica destaque central na sua obra.
Neste trecho de seu livro “A eficácia maravilhosa do Santíssimo Rosário“, ele nos fala sobre dois dos nossos erros mais comuns ao rezarmos o rosário:
“Para bem recitar o Rosário, após invocar o Espírito Santo, colocai-vos, por alguns instantes, diante da presença de Deus (…) Antes de cada dezena, concentrai-vos por alguns momentos, segundo a vossa disponibilidade, para considerar o mistério que estais a celebrar naquela dezena e pedi, sempre, que, por esse mistério e pela intercessão da Virgem Santíssima, uma das virtudes que mais se destacam nesse mistério ou a virtude mais necessária para a vossa redenção.
Cuidai, principalmente, para não cairdes nos dois erros mais comuns cometidos por aqueles que rezam o Terço ou o Rosário.
O primeiro é o de rezar sem pensar numa intenção, de maneira que, se perguntardes qual a intenção pela qual rezam o Terço, não saberão responder. Assim, deveis sempre ter em vista, ao recitar o Rosário, o pedido de uma graça, uma virtude à qual desejais vos assemelhar, ou algum pecado que desejais destruir em vosso coração.
O segundo erro que habitualmente cometemos, ao rezar o santo Rosário, é o de não ter qualquer disposição ao recitá-lo a não ser a de terminá-lo rapidamente. Isso decorre do fato de olharmos o Rosário como algo oneroso, que pesa sobre nossos ombros, quando não o rezamos e, mormente, quando dele fazemos um princípio de consciência, ou quando o recebemos como penitência e sem vontade própria”.
Em resumo: no seu próximo terço ou rosário, não se esqueça de:
  1. rezar por uma intenção consciente;
  2. rezá-lo sem pressa, calmamente, com recolhimento e paz!

    https://pt.aleteia.org/2018/06/13/os-2-erros-mais-comuns-cometidos-por-aqueles-que-rezam-o-rosario/

Por que outubro é o mês do Rosário?

HOLY INNOCENTS,ROSARY,NEW YORK,NYC

Conheça a origem desta devoção

Em outubro, a Igreja celebra o mês Rosário, uma oração querida por muitos santos ao longo da história e divulgada por São Domingos de Gusmão a pedido da Santíssima Virgem Maria.
Mas como surgiu essa tradição?
Segundo o site ACI Digital, antigamente romanos e gregos costumavam coroar com rosas as imagens que representavam os seus deuses, como símbolo da oferta dos seus corações. A palavra “rosário” significa “coroa de rosas”.
Seguindo essa tradição, as mulheres cristãs que marcharam ao Coliseu Romano para serem martirizadas, usavam coroas de rosas nas suas cabeças, como símbolo da alegria e da entrega dos seus corações para ir ao encontro de Deus. Estas rosas eram recolhidas à noite pelos cristãos, que rezavam uma oração ou um salmo pelo eterno descanso dos mártires.
A Igreja recomendou rezar este rosário recitando os 150 salmos de Davi, entretanto, só faziam isso as pessoas cultas. Diante dessa situação, sugeriu que aqueles que não sabiam ler, substituíssem os salmos por 150 Ave Marias, divididas em quinze dezenas. Este “rosário curto” era conhecido como “o saltério da Virgem”.
Alguns séculos depois, exatamente no ano 1208, dizem que a Virgem Maria ensinou a São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Pregadores (dominicanos), a oração do Rosário.
A Virgem apareceu-lhe segurando um rosário e ensinou-lhe a recitá-lo. Em seguida, pediu que o pregasse por todo o mundo, prometendo-lhe que muitos pecadores se converteriam e conseguiriam abundantes graças.
São Domingos de Gusmão deixou a capela cheio de entusiasmo com o rosário na mão. E, efetivamente, levou-o por todas as partes e muitos albigenses voltaram à fé católica.
Alguns anos depois, em 7 de outubro de 1571, aconteceu a batalha naval de Lepanto, quando o cristianismo foi ameaçado pelos turcos. Frente ao perigo iminente, alguns dias antes, o Papa São Pio V pediu aos fiéis que rezassem o rosário pedindo pelas forças cristãs.
A história conta que o Pontífice estava em Roma, resolvendo alguns assuntos, quando de repente levantou-se e anunciou que sabia que a frota cristã havia triunfado. Ordenou que tocassem os sinos e organizassem uma procissão. Logo depois, os mensageiros chegaram anunciando a vitória. Em seguida, instituiu a festa de Nossa Senhora das Vitórias, em 7 de outubro.
Um ano depois, Gregório XIII mudou o nome da festa para Nossa Senhora do Rosário e determinou que fosse celebrada no primeiro domingo de outubro (dia em que a batalha foi vencida). Atualmente, celebra-se a festa do Rosário em 7 de outubro e alguns dominicanos continuam comemorando esta festa no primeiro domingo do mês.
https://pt.aleteia.org/2019/10/01/por-que-outubro-e-o-mes-do-rosario/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

Livra do peso dos nossos pecados.

  Afrouxa os laços de nossas impiedades e nos livra do peso dos nossos pecados. Tem piedade de mim, ó Senhora, e cura minha doença. Tira a a...