domingo, 28 de novembro de 2021

Oração à Santíssima Virgem

 


Oração à Santíssima Virgem

Santíssima Virgem Imaculada, Maria, minha Mãe, a vós que sois a Mãe do meu Senhor, a Rainha do mundo, a advogada, a esperança, o refúgio dos pecadores, recorro hoje eu que sou o mais miserável de todos. Aos vossos pés me prostro, ó grande Rainha, e dou-vos graças por todos os benefícios que até agora me tendes feito, especialmente por me haverdes livrado do inferno, por mim tantas vezes merecido. Eu vos amo Senhora amabilíssima, e pelo amor que vos tenho, prometo servir-vos sempre e fazer quanto posso para que de todos sejais servida.

Em vós, depois de Jesus, ponho todas as minhas esperanças, toda a minha salvação. Aceitai-me por vosso servo e acolhei-me debaixo de vosso manto, ó Mãe de Misericórdia. E já que sois tão poderosa para com Deus, livrai-me de todas as tentações ou impetrai-me forças para vencê-las até a morte. A vós suplico o verdadeiro amor a Jesus Cristo; de vós espero alcançar uma boa morte.

Minha Mãe, pelo amor que tendes a Deus, eu vos rogo que me ajudeis sempre, mormente no último instante de minha vida. Não me desampareis enquanto não me virdes salvo no céu a bendizer-vos e a cantar as vossas misericórdias por toda a eternidade. Assim espero. Assim seja!

sábado, 30 de outubro de 2021

* Imaculada Conceição de Maria, pelo Cardeal Newman.

 



Maravilhosa reflexão feita pelo Cardeal Newman sobre a Imaculada Conceição.

leia até o fim!

Para quem não o conhece, Newman foi um sacerdote anglicano inglês convertido ao Catolicismo , posteriormente nomeado cardeal  pelo papa Leão XIII em 1879.

O fato desta reflexão ter vindo de um ex protestante que, na busca da verdade encontrou a Igreja,dá um peso todo especial!

São Excertos do Memorandum sobre a Imaculada Conceição.

I

1. É, para mim, tão difícil penetrar nos sentimentos de uma pessoa que compreende a doutrina da Imaculada Conceição, e ainda assim lhe faz objeção, que me sinto inseguro ao tentar falar sobre o tema. Fui acusado de tê-la sustentado, num dos primeiros livros que escrevi, vinte anos atrás. Por outro lado, este simples fato pode ser um argumento contra algum objetor – por que razão não me pareceu difícil àquela altura, se havia uma real dificuldade em aceitá-la?

2. O objetor não se dá conta de que Eva foi criada, ou nasceu, sem o pecado original? Por que isto não o escandaliza? Sentir-se-ia ele inclinado a adorar Eva naquele seu primeiro estado? Por que, então, a Maria?

3. Ele não crê que São João batista teve a graça de Deus, isto é, foi regenerado, antes mesmo de seu nascimento? O que cremos acerca de Maria senão que a graça lhe foi dada num período um pouco anterior? Tudo o que afirmamos é que a graça foi dada a ela desde o primeiro momento de sua existência.

4. Não afirmamos que ela não deveu sua salvação à morte de seu Filho. Muito pelo contrário, afirmamos que ela, dentre todos os descendentes de Adão, é no sentido mais verdadeiro o fruto e a aquisição de Sua Paixão. Ele fez por ela mais do que por qualquer outra pessoa. Aos outros Ele deu a graça e a regeneração num certo ponto de sua existência terrena; a ela, desde o início.

5. Não tornamos sua natureza diferente das outras. Entretanto, como diz Santo Agostinho, não gostamos de mencionar seu nome no mesmo fôlego que mencionamos pecado, ainda que certamente ela tivesse sido um ser frágil como Eva, sem a graça de Deus. Um dom mais abundante da graça fez dela o que ela foi desde o início. Não foi sua natureza que lhe garantiu a perseverança, mas o excesso da graça que impediu a Natureza de agir como a Natureza jamais agirá. Não há diferença de tipo entre ela e nós, mas uma diferença inconcebível de grau. Ela e nós somos simplesmente salvos pela graça de Cristo.

Logo, sinceramente falando, Eu realmente não vejo qual seja a dificuldade, e gostaria de colocá-lo por escrito com clareza. Quero acrescentar que a afirmação acima não é uma afirmação privada minha. Nunca soube de qualquer católico que tivesse outra visão. Nunca soube de nenhuma outra visão tenha sido proposta por alguém.

II

(1) Depois, era uma doutrina primitiva? Ninguém pode acrescentar algo à revelação. Esta foi dada de uma vez por todas; mas, na medida em que o tempo avança, o que foi dado de uma vez por todas é entendido mais e mais claramente. Os maiores Padres e Santos, neste sentido, estiveram no erro, ou seja, uma vez que a matéria sobre a qual falaram não havia sido examinada, e a Igreja não havia falado, eles não fizeram justiça, em suas expressões, a seus reais significados. Por exemplo, o Credo Atanasiano diz que o Filho é “imenso” (na versão protestante, “incompreensível”). O Bispo Bull, embora defendendo os Padres pré-nicenos, diz que é um prodígio que “quase todos eles deem a impressão de serem ignorantes acerca da invisibilidade e grandeza do Filho de Deus”. Por um momento, porventura, eu penso que eles fossem ignorantes? Não, mas que eles falaram inconsistentemente, porque se opunham a outros erros, e não perceberam o que diziam. Quando surgiu o herético Ário, e eles viram o uso que se fazia de suas afirmações, os Padres se retrataram.

(2) Os grandes Padres do quarto século pareciam, a maioria deles, considerar nosso Senhor ignorante em Sua natureza humana, e que tivesse progredido em conhecimento, como São Lucas parece dizer. Esta doutrina foi anematizada pela Igreja no século seguinte, quando apareceram os Monofisitas.

(3) Da mesma forma, há Padres que parecem negar o pecado original, a punição eterna, etc.

(4) E mais, o famoso símbolo “Consubstancial”, aplicado ao Filho, que se encontra no Credo Niceno, foi condenado por um grande Concílio de Antioquia, com Santos presentes, setenta anos antes. Por quê? Porque aqule Concílio queria dizer outra coisa com aquela palavra.

Agora, quanto à doutrina da Imaculada Conceição, ela estava implícita nos primeiros tempos, e nunca foi negada. Na Idade Média, ela foi negada por Santo Tomás e por São Bernardo, mas eles tomam a frase num sentido diferente daquele que a Igreja agora toma. Eles a entenderam com referência à mãe de Nossa Senhora, e pensaram que ela contradizia o texto, “Em pecado minha mãe me concebeu” – ao passo que nós só falamos de Imaculada Conceição em relação a Maria; e a outra doutrina (à qual, de fato, Santo Tomás e São Bernardo se opuseram) é realmente herética.

III

Como noção primitiva sobre Nossa Bem-Aventurada Senhora, o frequente contraste entre Maria e Eva realmente parece muito forte. É encontrado em São Justino, Santo Irineu e Tertuliano, três dos Padres mais antigos, e em três continentes distintos – Gália, África e Síria. Por exemplo, “o nó formado pela desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; aquilo que a Virgem Eva atou pela incredulidade, a Virgem Maria desatou pela fé”. De novo, “A Virgem Maria tornou-se Advogada (Paráclita) da Virgem Eva, e assim como a humanidade foi submetida à morte através de uma Virgem, através de uma Virgem pode ser salva, sendo o equilíbrio preservado, a desobediência de uma Virgem pela obediência de uma Virgem” (Santo Irineu, Hæer. v. 19). De novo, “Como Eva, tornando-se desobediente, tornou-se a causa de sua própria morte e da de toda a humanidadeassim também Maria, trazendo o Homem predestinado, e ainda Virgem, sendo obediente, tornou-se a CAUSA DE SALVAÇÃO tanto para si mesma como para toda a humanidade”. Novamente, “Eva sendo uma Virgem, e incorrupta, gerou desobediência e morte, mas Maria a Virgem, recebendo fé e alegria quando o Anjo Gabriel a evangelizou, respondeu, ‘Faça-se em mim’”, etc. De novo, “O que Eva fracassou por não crer, Maria crendo encobriu”.

1. Agora, podemos nos recusar a ver que, segundo estes Padres, os mais antigos dos antigos, Maria era uma mulher típica como Eva, que ambas foram dotadas de especiais dons da graça, e que Maria venceu onde Eva fracassou?

2. Ademais, que luz eles lançam sobre a doutrina de Santo Afonso, da qual se faz às vezes um discurso, o das duas escadas. Vê-se que, segundo os mais antigos Padres, Maria desfaz o que Eva havia feito; a humanidade é salva através de uma Virgem, a obediência de Maria torna-se causa de salvação para toda a humanidade. E mais, o modo distinto pelo qual Maria faz isto é enfatizado quando ela é chamada Advogada pelos antigos Padres. A palavra é usada para nosso Senhor e para o Espírito Santo – para nosso Senhor, quando intercede por nós em Sua própria Pessoa; para o Espírito Santo, quando intercede nos Santos. Este é a via branca, enquanto a via especial de nosso Senhor é a via vermelha, isto é, a de seu Sacrifício expiatório.

3. E ainda mais, que luzes estas passagens lançam em dois textos da Escritura. Nossa leitura é: “Ela vos esmagará a cabeça”. Agora, apenas este fato de nossa leitura, “Ela esmagará”, tem algum peso, por que razão não seria nossa leitura a correta? Mas faça a comparação de Escritura com Escritura, e veja como a coisa toda se vincula quando nós a interpretamos. Uma guerra entre a mulher e a serpente é narrada no Gênesis. Quem é a serpente? A Escritura não diz em nenhum lugar até o capítulo doze do Apocalipse. Lá enfim, pela primeira vez, a “Serpente” é interpretada para significar o Espírito Mau. Agora, como ele é apresentado? Ora, novamente pela visão de uma Mulher, inimiga dele – e assim como na primeira visão do Gênesis a Mulher tem uma “descendência”, aqui tem um “Filho”. Podemos ajudar dizendo, então, que a Mulher é Maria no terceiro capítulo de Gênesis? E neste caso, e nossa leitura está correta, a primeira profecia dada contrasta a Segunda Mulher com a Primeira – Maria com Eva, exatamente como São Justino, Santo Irineu e Tertuliano fazem.

4. Além do mais, veja a relação direta disto com a Imaculada Conceição. Houve guerra entre a mulher e a serpente. Isto é mais enfaticamente realizado se ela nada tem nada a ver com o pecado – porque, na medida em que alguém peca, ele tem uma aliança com o Maligno.

IV

Agora quero que seja observado por que razão cito, deste modo, os Padres e a Escritura. Não para provar a doutrina, mas para desvencilhá-la de qualquer monstruosa improbabilidade que poderia tornar uma pessoa escrupulosa em aceitá-la quando a Igreja a declara. Um protestante poderia dizer: “Oh, eu realmente nunca, nunca poderei aceitar tal doutrina das mãos da Igreja, eu preferiria milhares, milhares de vezes constatar que a Igreja falou falsamente a que esta doutrina terrível fosse verdadeira”. Agora, meu bom homem, POR QUÊ? Não caia em tal espantosa agitação, como um cavalo envergonhado de não sabe o quê. Considere o que eu disse. É, de alguma maneira, certamentecertamente contrário à Escritura? É certamente contrário aos primitivos Padres? É certamente idolátrico? Não posso deixar de sorrir na medida em que faço as perguntas. Ou melhor, não deve alguma coisa ser dita a favor dela a partir da razão, da piedade, da antiguidade do texto inspirado? Você pode não ver razão alguma para acreditar na voz da Igreja; você pode não ter ainda chegado à fé nela – mas de que maneira esta doutrina poderia balançarpossa ser de Deus, está além do que sou capaz de compreender. Muitas, muitas doutrinas são mais difíceis do que a Imaculada Conceição. A doutrina do Pecado Original é infinitamente mais difícil. Maria simplesmente não tem esta dificuldade. Não é difícil acreditar que a alma esteja unida à carne sem o pecado original; o grande mistério é que alguns, milhões em milhões, nasceram com ele. Nossa doutrina sobre Maria é tão somente menos difícil que nossa doutrina sobre o estado da humanidade em geral. irracional? É sua fé nela, se você tem fé, ou levá-lo ao mais-ou-menos se você começa a considerar que ela

Digo-o com clareza – pode haver muitas escusas no último dia, boas e más, para não ser católico; uma não posso conceber: “Ó Senhor, a doutrina da Imaculada Conceição era tão prejudicial à Vossa graça, tão inconsistente com Vossa Paixão, tão oposta a Vossas palavras no Gênesis e no Apocalipse, tão diferente do ensinamento dos Vossos primeiros Santos e Mártires, que me deu o direito de rejeitá-la com todos os riscos, e à Vossa Igreja por ensiná-la. É uma doutrina sobre a qual meu juízo privado está plenamente justificado em oposição ao juízo da Igreja. E esta é minha alegação por ter vivido e morrido como protestante”.

Fonte: The Anglo-Catholic


domingo, 9 de maio de 2021

Como a oração ajudou esta mulher a enfrentar o campo de concentração

 





Ela foi uma grande figura da espiritualidade contemporânea, que descobriu Deus durante a ocupação nazista. Morreu em 1943 em Auschwitz, aos 29 anos

Desde a publicação, nos anos 1980, de seu diário e de algumas cartas, Etty Hillesum nunca deixou de despertar interesse e curiosidade, a ponto de se tornar um exemplo para o nosso tempo. O dominicano Yves Bériault explica por que e como essa jovem judia holandesa pode nos ensinar a rezar.

Como Etty Hillesum, uma jovem agnóstica judia, descobre Deus e esta comunicação-comunhão com Deus que é a oração?

Etty é uma garota inteligente, culta e “moderna”. Ela sente dentro de si um vazio existencial profundo e tem a tentação de acabar com ele, de fugir dessa realidade interior que se tornou insuportável, principalmente porque os acontecimentos externos são avassaladores. Ela tem consciência de não saber amar como gostaria, de ter conflitos com os pais – principalmente com a mãe. Ela quer sair do seu egocentrismo e dessa falta de direção que a angustia e deprime, mas não tem certeza de como. Então ela decide buscar ajuda. E é a pedido de seu terapeuta que ela começa a meditar meia hora por dia, todas as manhãs. Julius Spier a convida a se abrir para esta vida interior que a habita, ainda que, por enquanto, seja um lugar de tensões e medos.

A meditação trará frutos?

Sim, a meditação a leva a saborear as coisas, a experimentá-las, a acolher a vida que a envolve, em vez de tentar analisar e julgar tudo. Estes momentos de meditação tornam-se uma ginástica diária, onde ela se recarrega e que chama de “hora da paz”.

Esse momento ainda não era uma oração?

Ainda não, mas essa acolhida da vida se tornará gradativamente a acolhida de Deus que é Vida. O objetivo do exercício será “trazer um pouco de Deus para dentro de você”, nas palavras dele. Etty chegou a duvidar de sua capacidade de amar, e agora ela conseguia sentir o gosto de um amor que gradualmente saia dela mesma, levando-a a abrir os olhos para a angústia do mundo. Esta metamorfose é uma conversão real: Etty gradualmente se entrega à ação de Deus, a esta nova intimidade de alguma forma a salva de si mesma e de uma espiral de morte.

A oração se torna necessária para ela?

Essencial. Este recurso em que ela reconstrói as suas forças não encontra trégua: “É como se algo em mim se concentrasse numa oração contínua, não paro de rezar dentro de mim, mesmo quando rio ou faço piadas”. Uma oração do coração, intensa, incessante, à procura de Deus nas menores vias do drama que se desenrola à sua volta. Etty encontrou ali a coragem e a paz profunda que lhe permitiram enfrentar a turbulência de uma época diferente de todas as outras vistas anteriormente na Europa.

E como a oração dela toca os cristãos?

Etty é judia, embora não praticante. Ela nunca citará o nome de Cristo, embora se possa presumir que ela é habitada por Ele. No entanto, encontramos em sua oração todas as formas e os diferentes “modos” de oração cristã. O que me comove é constatar que a oração nasce em seu interior porque ela se reconhece pobre. Ela tem consciência da sua fragilidade e da fragilidade dos seus meios. É por isso que ela se coloca totalmente nas mãos de Deus.

Ela reza o tempo todo e em todos os lugares?

Em qualquer lugar. Ela menciona isso quando ouve falar a primeira vez sobre o grupo de carmelitas que acabavam de chegar a Westerbork, incluindo Edith Stein, uma judia alemã que se converteu ao catolicismo. Ao saber que religiosos passeavam entre os quartéis ao passo que rezavam o rosário, ela escreveu: “E não é verdade que podemos rezar em qualquer lugar, tanto em uma cabana de madeira como em um mosteiro de pedra, e de forma geral em qualquer lugar da Terra onde agrade a Deus, nesta época conturbada, lançar suas criaturas?”

No fundo, Etty não ora, ela se tornou uma oração…

Exatamente. Poderíamos dizer que ela ora da mesma forma que respira! E a alegria se torna um componente fundamental desta oração, apesar das tempestades: “Acho a vida bela e me sinto livre. Em mim se espalham os céus, tão vastos quanto o firmamento acima de mim”. Quando Etty deixa o acampamento de Westerbork para Auschwitz, ela se torna uma mística, embebida de Deus. Um “aleluia” sobe continuamente aos seus lábios, como uma canção vinda do coração. A sua oração é agora incessante, com esta consciência viva de que Deus está com ela e de que ela está com ele, por mais profundas que sejam as trevas em que mergulhe, até à oferta final de sua vida.


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ORAÇÕES DE PE. PIO A VIRGEM MARIA




Assim que me ponho a rezar, logo sinto o coração como que invadido por uma chama de amor; essa chama não tem nada a ver com qualquer chama deste baixo mundo. É uma chama delicada e muito doce, que consome e não causa sofrimento algum. Ela é tão doce e tão deliciosa, que o espírito prova sua complacência e permanece saciado, mas sem perder o desejo – oh Deus! –, algo que me parece maravilhoso e que talvez jamais consiga compreender, a não ser na pátria celeste.


Minha Mãe, Maria

Mãe de misericórdia,
tem piedade de mim!
Deverias compreender,
minha querida Mãe,
que se o fiz,
o fiz unicamente
por obedecer!

“Não te preocupes
que os outros pensem
a teu respeito
tantas coisas estranhas,
nós vamos te defender;
até o momento eles te aborreceram,
mas agora terão de acertar
as contas conosco”


Virgem Imaculada

Santíssima Virgem Imaculada
e minha Mãe, Maria,
a ti que és a Mãe do meu Senhor,
a rainha do mundo,
a advogada, a esperança,
o refúgio dos pecadores, recorro hoje,
eu que sou o mais miserável de todos.
Eu te venero, ó grande Rainha,
e te agradeço
todas as graças que me concedeste até agora,
sobretudo por me teres libertado do inferno,
tantas vezes por mim merecido.
Eu te amo, Senhora Amabilíssima,
e pelo amor que te devoto,
prometo querer sempre servir-te
e fazer tudo o que posso
para que também sejas amada pelos outros.
Deposito em ti todas as minhas esperanças,
toda a minha saúde.
Aceita-me como teu servo
e acolhe-me sob o teu manto,
ó Mãe de misericórdia.
E visto que és tão poderosa com Deus,
liberta-me tu de todas as tentações;
ou dai-me forças
para vencê-las até a morte.
A ti peço o verdadeiro amor
a Jesus Cristo.
De ti espero ter uma boa morte.
Minha Mãe, pelo amor que nutres para com Deus,
peço-te que me ajudes sempre,
mas muito mais no último instante da minha vida.
Não me deixes até que não me vejas
já salvo no céu a bendizer-te
e a cantar as tuas misericórdias 
por toda a eternidade! Amém 


Eu te suplico, minha Mãe

Ó celestial tesoureira de todas as graças,
Mãe de Deus e minha, Maria,
porque és a filha primogênita
do eterno Pai
e tens na mão a sua onipotência,
tem piedade de minh’alma
e concede-me a graça
pela qual fervidamente te suplico…
Ave, Maria…

Ó misericordiosa dispensadora
das graças divinas,
Maria Santíssima,
tu que és a Mãe
do eterno Verbo encarnado,
que te coroou
com imensa sabedoria,
considera a grandeza da minha dor
e concede-me a graça
de que tanto necessito…
Ave, Maria…

Ó amorosíssima dispensadora
das graças divinas,
imaculada esposa
do eterno Espírito Santo,
Maria Santíssima,
tu que dele recebeste um coração
capaz de ter piedade
das humanas desventuras
e não pode resistir sem consolar quem sofre,
tem piedade de minh’alma
e concede-me a graça que espero
com plena confiança na tua imensa bondade…
Ave, Maria…

Sim, ó minha Mãe,
tesoureira de todas as graças,
refúgio dos pobres pecadores,
consoladora dos aflitos,
esperança dos desesperados
e auxílio poderosíssimo dos cristãos,
eu deposito em ti toda a minha confiança
e estou certo de que me obterás de Jesus
a graça que tanto desejo,
desde que seja para o bem de minh’alma.
Salve, Rainha…



Eu te saúdo, Maria

Eu te saúdo, Maria,
filha amada do Pai eterno.

Eu te saúdo, Maria,
virgem Mãe do Filho de Deus.

Eu te saúdo, Maria,
esposa imaculada do Espírito Santo.

Eu te saúdo, Maria,
templo vivo da Santíssima Trindade.

Eu te saúdo, Maria,
concebida sem mancha alguma de pecado,
toda pura e santa.

Eu te saúdo, Maria,
virgem puríssima
antes do parto, no parto, após o parto.

Eu te saúdo, Maria,
Mãe dolorosa,
Rainha dos mártires,
coração dos corações que sofrem.

Eu te saúdo, Maria,
estrela do nosso caminho,
fonte da nossa esperança,
fonte puríssima de alegria,
porta do paraíso.

Eu te saúdo, Maria,
consoladora dos aflitos,
mãe do belo e casto amor das almas virgens,
porto sereno de paz.

Eu te saúdo, Maria,
mediadora potentíssima e piedosa de todas as graças,
aurora suspirada do dia eterno,
prelúdio suavíssimo sobre a terra
da maravilhosa harmonia dos céus.

Eu te saúdo, Maria,
rainha dos anjos e dos santos,
rainha nossa,
soberana Patrona da Ordem Seráfica.

Eu te saúdo, Maria,
refúgio dos pecadores,
mãe dulcíssima.
Amo-te muito muito,
ó bela mãe,
ó minha mãe,
conserva-me puro.
Leva-me a Jesus.

Salve, ó Maria 


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Livra do peso dos nossos pecados.

  Afrouxa os laços de nossas impiedades e nos livra do peso dos nossos pecados. Tem piedade de mim, ó Senhora, e cura minha doença. Tira a a...