sábado, 14 de setembro de 2019

Não sabe o que confessar? 17 perguntas para um exame de consciência de adultos

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O site do Opus Dei em português publicou um conjunto de perguntas que podem ajudar adultos a realizarem seu exame de consciência pessoal prévio a uma confissão.
O texto recorda:
“A confissão é a oportunidade de pedir perdão a Deus e de receber a sua misericórdia. Antes de se confessar, reserve uns momentos de silêncio para refletir no que você fez de errado; no que possa ter prejudicado outras pessoas, e no que você pode fazer para se tornar um cristão melhor. Uma confissão sincera permite a renovação da alma e a sua abertura à graça de Deus. As questões a seguir podem ajudar a refletir sobre as ações de que você deve pedir perdão”.

Exame de consciência (versão para adultos) Neguei ou abandonei a minha fé? Tenho a preocupação de conhecê-la melhor? Recusei-me a defender a minha fé ou fiquei envergonhado dela? Existe algum aspecto da minha fé que eu ainda não aceito? Disse o nome de Deus em vão? Pratiquei o espiritismo ou coloquei a minha confiança em adivinhos ou horóscopos? Manifestei falta de respeito pelas pessoas, lugares ou coisas santas?
Faltei voluntariamente à Missa nos domingos ou dias de preceito? Recebi a Sagrada Comunhão tendo algum pecado grave não confessado? Recebi a Comunhão sem agradecimento ou sem a devida reverência? Fui impaciente, fiquei irritado ou fui invejoso? Guardei ressentimentos ou relutei em perdoar? Fui violento nas palavras ou ações com outros? Colaborei ou encorajei alguém a fazer um aborto ou a destruir embriões humanos, a praticar a eutanásia ou qualquer outro meio de acabar com a vida? Tive ódio ou juízos críticos, em pensamentos ou ações? Olhei os outros com desprezo? Falei mal dos outros, transformando o assunto em fofoca? Abusei de bebidas alcoólicas? Usei drogas? Fiquei vendo vídeos ou sites pornográficos? Cometi atos impuros, sozinho ou com outras pessoas? Estou morando com alguém como se fosse casado, sem que o seja? Se sou casado, procuro amar o meu cônjuge mais do que a qualquer outra pessoa? Coloco meu casamento em primeiro lugar? E os meus filhos? Tenho uma atitude aberta para novos filhos? Trabalho de modo desordenado, ocupando tempo e energias que deveria dedicar à minha família e aos amigos? Fui orgulhoso ou egoísta em meus pensamentos e ações? Deixei de ajudar os pobres e os necessitados? Gastei dinheiro com o meu conforto e luxo pessoal, esquecendo as minhas responsabilidades para com os outros e para com a Igreja? Disse mentiras? Fui honesto e diligente no meu trabalho? Roubei ou enganei alguém no trabalho? Cedi à preguiça? Preferi a comodidade ao invés do serviço aos demais? Descuidei a minha responsabilidade de aproximar de Deus os outros, com o meu exemplo e a minha palavra?


O site do Opus Dei também disponibiliza um guia em formato PDF para ajudar os fiéis católicos a preparem uma confissão mais consciente e profunda. Você pode baixá-lo aqui.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

OS SALMOS: A HORTA DE MENDEL

Monges Ortodoxos

A HORTA DE MENDEL

Muitos ouviram falar da genética de Mendel. Poucos, porém, conhecem a vida desse famoso cientista.
Nascido em 1822, fez-se monge agostiniano e foi ordenado sacerdote católico em 1847. Biólogo apaixonado pela pesquisa, tentou ser admitido para trabalhar na universidade alemã, mas foi em vão: fecharam-lhe as portas.
Que poderia ter feito? Ao achar-se sem campo de trabalho, sem meios, sem instrumentos adequados, podia ter desanimado, resignar-se e renunciar à pesquisa, enquanto olhava com inveja os que haviam tido mais sorte do que ele.
Ele, porém, não reagiu assim. Pelo contrário, pacientemente, alegremente, discretamente, escolheu um cantinho do jardim do mosteiro agostiniano de Brünn, e lá – numa pequenina horta – começou a fazer as suas experiências com ervilhas. Dessas experiências, que duraram anos, nasceram as famosas leis de Mendel, que fazem com que o humilde monge Gregor Johann Mendel seja universalmente reconhecido como o pai da genética contemporânea, e que o seu nome brilhe no firmamento da ciência na mesma altura que os nomes de Kepler, Copérnico ou Newton.
Que nos ensina este exemplo? A não lamentar-nos daquilo que não temos na vida e a valorizar ao máximo o que temos, certos de que, ainda que pareça pouco, aí podemos dar muito fruto.
“Não posso fazer nada”. Já tentou fazer “algo”? Ou ficou dormindo nas suas queixas e desculpas?

Adaptação de um trecho do nosso livro A Inveja

Ela chamava, com todas as suas forças a Virgem Santíssima

sagrado coracao de maria triunfara amem
Até então, unida, pela força, à URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), em agosto de 1940, a Lituânia (noroeste da Europa) reconquistou sua liberdade, em 6 de setembro de 1991.
A Senhora R., que, na década de 1970, ainda sob o jugo soviético, levava secreta, ou mesmo clandestinamente, hóstias consagradas para a Lituânia, foi abduzida e revistada inteiramente. Descobriu-se que ela tinha consigo um Rosário excessivamente longo.
Amedrontada, a jovem senhora chamava, com todas as suas forças, a Santíssima Virgem, para que a socorresse. Naturalmente, a mulher que a revistava percebeu uma bolsa, sob a roupa, diretamente na pele. Abrindo-a, perguntou, espantada: Tchto eto? (“O que é isso?”) ─ Eto Chrystos (“É Cristo”), respondeu a Sra. R.
Então, algo, absolutamente inesperado, aconteceu. A mulher que a revistava abaixou a cabeça, entreabriu as mãos num gesto de oração e, depois, sem dizer palavra, mandou-a embora.
Quanto ao Rosário, imensamente longo, três oficiais da K.G.B. (Polícia política soviética), examinaram-no durante bastante tempo e, finalmente, o devolveram, como se fosse um objeto sem qualquer valor.
André Martin, escritor

Seu testemunho está no livro Lituanie, terre de foi, terre des croix (Lituânia, terra de fé, terra das cruzes), publicado em 1976

Livra do peso dos nossos pecados.

  Afrouxa os laços de nossas impiedades e nos livra do peso dos nossos pecados. Tem piedade de mim, ó Senhora, e cura minha doença. Tira a a...