sexta-feira, 13 de outubro de 2017

O demônio odeia a Virgem Maria

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O demônio incita ataques contra a Virgem Maria porque a odeia, assegura exorcista de Pádua.
Cidade do México, 27 Abr. 17 / 04:00 pm (ACI).- O sacerdote italiano Sante Babolin, conhecido como “o exorcista de Pádua”, assegurou que o demônio está por trás de vários ataques recentes ocorridos em diversos lugares do mundo contra a Virgem Maria.
Em declarações ao semanário católico mexicano ‘Desde la Fe’, o Pe. Babolin, professor emérito da Universidade Gregoriana de Roma, explicou que “diante do fracasso do ataque dos não crentes, atualmente, para ferir e confundir o povo católico, ataca-se a Virgem Maria, quem o diabo odeia”.
‘Desde la Fe’ recordou o caso da religiosa dominicana, Irmã Lucía Caram, que assegurou em um programa de televisão que Santa Maria e São José tinham relações sexuais, assim como o caso do drag queen espanhol Borja Casillas, o qual se disfarçou e zombou da Virgem durante um espetáculo.
Outro caso assinalado pelo semanário mexicano foi o de uma mulher que, disfarçada da Virgem Maria, representou um abortodurante uma manifestação feminista na Argentina.
O exorcista italiano disse que, “como prova desse ódio” do demônio contra a Mãe de Deus, “enquanto eu invocava insistentemente à Santíssima Virgem Maria, o maligno me respondeu: ‘Não suporto mais Ela, nem suporto você’. Então eu, apontando o tabernáculo, lhe respondi, ‘Eu sou um servo Dele; você não tem nada a ver com Ele’. E ele disse com raiva: ‘Padre, não entende nada! Eu não suporto você, porque é a Igreja que sempre se interpõe, e eu não posso fazer nada contra a Igreja”.
Em seguida, o Pe. Babolin recordou que “o Concílio Vaticano II declara que Maria, filha de Adão, ao aceitar a mensagem divina, se tornou a Mãe de Jesus e, ao abraçar com todo o seu coração e sem entorpecimento de nenhum pecado a vontade salvífica de Deus, se consagrou totalmente, como escrava do Senhor, à pessoa e à obra do seu Filho”.
O sacerdote destacou que no Ritual de Exorcismo é evocada a passagem do livro do Gênesis em que Deus diz à serpente: “ela esmagará a tua cabeça”.
Neste ritual, indicou, o exorcista ordena ao demônio: “Astuta serpente, não te atreverás mais a enganar a raça humana, perseguir a Igreja, atormentar aos eleitos por Deus e ceifá-los como se fossem trigo. O sagrado sinal da cruz ordena-te, como também o faz o poder dos mistérios da fé cristã, a gloriosa Mãe de Deus, a Virgem Maria, ordena-te; Ela, que pela sua humildade e desde o primeiro momento da sua imaculada Concepção, esmagou a tua orgulhosa cabeça”.
“Na minha experiência – até agora celebrei 2.300 ritos de exorcismo –, posso dizer que a invocação da Santíssima Virgem Maria muitas vezes provoca reações significativas na pessoa exorcizada”.
O Pe. Babolin indicou que “as reações mais fortes” do demônio durante o exorcismo ocorrem “quando se referem às suas aparições”.
Por isso, muitas vezes pronuncia o nome de Santa Maria com os títulos de Nossa Senhora de Lourdes, de Fátima ou Guadalupe.
Neste último caso, disse, “utilizo esta fórmula: ‘Santa Maria, Nossa Senhora de Guadalupe, Rainha do Tepeyac’”.
O exorcista italiano advertiu que “o instrumento que habitualmente (o demônio) usa para nos capturar é dinheiro, pois oferece a possibilidade de satisfazer os impulsos que convergem no prazer e no poder”.
O demônio, disse, “nos subjuga a ele manipulando a verdade, oferecendo a sua luz fulgurante, mostrando a sua versão de ‘liberdade’ e prometendo-nos uma satisfação imediata dos nossos caprichos”.
“Quanto à comunicação interpessoal, o sentido da visão está se impondo ao sentido da audição; e, consequentemente, a imagem à palavra; ou seja, que o desejo precede à reflexão”, indicou.
Pe. Babolin encorajou os católicos a denunciar os ataques contra a fé, bem como organizar e participar dos eventos de oração, rezar o Rosário e participar das Missas em lugares onde ocorreram ofensas.
“Também podem se comprometer a rezar o terço em família, pelo menos durante um tempo”, assinalou.

Fonte: acidigital

quinta-feira, 12 de outubro de 2017


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Maria apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão

Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.

A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus.

A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.

Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: “Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério”.

Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas – por isso Rosário – é rezado praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições.

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

Tesouro irrecuperável

Certa vez, S. Bernardo estava hospedado na casa de uma mulher que, percebendo o belo aspecto do adolescente, sentiu por ele intenso desejo e mandou preparar a cama dele em local isolado. De noite, de forma impudica e silenciosa, ela foi procurá-lo. Assim que a sentiu, Bernardo pôs-se a gritar: "Ladrões, ladrões!" Com os gritos, a mulher fugiu, a família apareceu, as luzes foram acesas e procuraram o ladrão, mas não o acharam e voltaram para suas camas para repousar. No entanto, a miserável não descansou, levantou-se e foi ao leito de Bernardo, que novamente 
gritou: "Ladrões, ladrões!" Ainda uma vez procuraram o ladrão, mas ninguém o encontrou e o único que sabia quem era não o denunciou. A persistente e repelida mulher tentou uma terceira vez, mas vencida pelo desânimo ou pela vergonha interrompeu suas manobras. Na manhã 
seguinte, ao retomar a caminhada, os companheiros de Bernardo perguntaram por que sonhara tanto com ladrões. Ele respondeu: "Na verdade, sofri esta noite a investida de um ladrão, pois a hospedeira tentou roubar o tesouro irrecuperável da minha castidade"

Retirado do livro Legenda Áurea, vida dos santos

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

9 assombrosos milagres envolvendo o escapulário de Nossa Senhora


“Nenhuma devoção foi até hoje confirmada com número maior de autênticos milagres do que o escapulário do Carmo”

São Cláudio de La Colombière, sacerdote jesuíta e confessor de Santa Margarida Maria de Alacoque, observou:
“Nenhuma devoção foi até hoje confirmada com número maior de autênticos milagres do que o escapulário do Carmo”
Aqui vão 9 desses milagres assombrosos.

1 – O primeiro milagre de conversão

Nicolas Mignard - Domínio Público
No mesmo dia em que Nossa Senhora deu o escapulário a São Simão Stock, ele foi chamado às pressas por um nobre chamado Peter de Linton:
– Venha depressa, padre, porque o meu irmão está à morte, em desespero!
São Simão Stock partiu imediatamente para junto do moribundo. Mal chegou, lançou sobre aquele homem o seu grande escapulário, pedindo a nossa Mãe Santíssima que não deixasse de cumprir a sua promessa. O homem finalmente se arrependeu e faleceu na graça e no Amor de Deus.

2 – Os escapulários que resistiram à sepultura

Apenas 25 anos depois da visão em que Nossa Senhora do Carmo entrega o escapulário a São Simão, o Papa São Gregório X faleceu e foi sepultado com o escapulário que usava. Quando o seu túmulo foi aberto, 600 anos depois, o escapulário ainda estava intacto.
Dois grandes fundadores de ordens religiosas (Santo Afonso, dos redentoristas, e São João Bosco, dos salesianos) tinham especial devoção a Nossa Senhora do Carmo e usavam o escapulário castanho. Quando morreram, foram ambos sepultados com suas vestes sacerdotais e os escapulários. Muitos anos mais tarde, quando as sepulturas foram abertas, os seus corpos e as sagradas vestes com que foram sepultados já tinham se consumido – mas o escapulário castanho que cada um usava se preservava perfeitamente intacto. O de Santo Afonso Maria está exposto em Roma no mosteiro que ele fundou.

3 – O escapulário que acalmou uma tormenta no mar

Ivan Konstantinovich Aivazovskii - Domínio Público
Em 1845, o navio King of the Ocean deixava o Porto de Londres com destino à Austrália. Entre os passageiros, encontrava-se o pastor protestante inglês James Fisher, com esposa e dois filhos, de 9 e 7 anos de idade. O tempo esteve bom nas primeiras semanas de viagem, mas, quando já se adiantava Oceano Índico adentro, uma forte tormenta, vinda do noroeste, varreu o oceano. As ondas irrompiam furiosamente, as velas se rasgavam e, a bordo, o madeiramento não parecia mais do que canas à mercê dos ventos e das ondas dessa noite memorável. Ordenaram aos passageiros que descessem às suas cabines. Não havia o que fazer. Ouviam-se ordens de comando, gritos de desespero e súplicas de misericórdia. O Sr. Fisher, com a família e mais outras pessoas, subiu ao convés e pediu que todos se unissem na oração, suplicando perdão e misericórdia.
Havia na tripulação um jovem marinheiro irlandês, da comarca de Louth, chamado John McAuliffe, que, desabotoando a camisa, tirou do pescoço um escapulário. Brandiu-o em forma de cruz e o arremessou ao mar. Em breve, as águas abateram seu furor, a tempestade acalmou-se e uma pequena onda lançou para junto do jovem marinheiro o mesmo escapulário que, poucos minutos antes, ele havia lançado ao mar escapelado. Assim, o navio chegou são e salvo ao porto de Botany.
Ora, as únicas pessoas que haviam notado o gesto do marinheiro e o regresso do escapulário ao convés foram os Fisher. Com profunda reverência, aproximaram-se então do rapaz e lhes pediram que explicasse o significado daquelas peças tão simples de pano castanho, marcadas com as letras B.V.M. Uma vez informados, prometeram, ali mesmo, abraçar a fé cuja protetora e advogada é a poderosa Virgem do Carmo, Nossa Senhora, Mãe de Jesus.
Já na cidade australiana de Sidney, eles se encaminharam para a pequenina capela de Santa Maria, feita então de madeira no local onde hoje se ergue um templo magnífico, e foram recebidos ao seio da Igreja pelo pe. Paulding, mais tarde arcebispo.

4 – O escapulário que salvou uma casa do incêndio

Em maio de 1957, um sacerdote carmelita publicou um assombroso relato sobre uma vizinhança inteira de casas enfileiradas que tinham se incendiado em Westboden, na Alemanha. Numa delas viviam duas famílias piedosas, que, ao verem o fogo, penduraram imediatamente um escapulário na porta de entrada.
Em 5 horas, 22 casas foram reduzidas a cinzas – mas, em meio à destruição geral, uma única ficou intacta: aquela que tinha o escapulário preso à porta. Centenas de pessoas foram testemunhas oculares da intercessão da Santíssima Virgem Maria naquela residência.

5 – O escapulário que o diabo queria jogar fora

Blog Canção Nova
Certo dia, o venerável Francis Ypes notou que o escapulário que costumava usar tinha caído. Quando ia colocá-lo de novo, ouviu uma voz demoníaca lhe dizendo:
“Joga fora esse manto que arrebata do inferno tantas almas!”
O venerável Francis Ypes fez então o inimigo reconhecer que o que mais receio causa aos demônios são o Santíssimo Nome de Jesus, o Santíssimo Nome de Maria e o Santo Escapulário do Carmo.

6 – O escapulário que salvou o carmelita na Terra Santa

Em 1944, um missionário carmelita na Terra Santa foi chamado para ministrar o sacramento da Unção dos Enfermos. O motorista, que era árabe, mandou-o descer cerca de seis quilômetros antes do local, porque o caminho era perigoso demais devido à lama na estrada. E era mesmo tanta que, depois de ter andado uns três quilômetros, o missionário sentiu que os pés se enterravam cada vez mais no lodo, até que escorregou num poço de lama e começou a se afundar. Lembrou-se então, imediatamente, de Nossa Senhora e do seu escapulário; beijou-o, ergueu os olhos para o Monte Carmelo e clamou:
“Nossa Senhora do Carmo! Mãe Santíssima! Ajudai-me! Salvai-me!”
Tudo de que se lembra é que, então, viu-se em terreno firme.
“Sei que fui salvo pela Virgem Santíssima por meio do seu escapulário castanho. Perdi os sapatos naquele barro. Fiquei quase todo coberto de lodo, mas consegui andar os três quilômetros que faltavam, louvando sempre nossa Senhora”.

7 – O escapulário que salvou o homem atropelado por um trem

Reprodução/Youtube
Nos princípios do século XX, na localidade norte-americana de Ashtabula, Ohio, um homem foi gravemente atropelado por um trem. Em vez de morrer na hora, no entanto, ele permaneceu consciente durante mais 45 minutos – o tempo necessário para que um sacerdote chegasse e lhe ministrasse os últimos sacramentos.
Ninguém entendia como era possível que, com ferimentos tão abertos, ele não tivesse morrido imediatamente. A única explicação encontrada estava pendurada ao seu pescoço: ele usava o escapulário.

8 – O escapulário que salvou a vida de um sacerdote

Um padre francês tinha partido em peregrinação quando se lembrou de que não tinha trazido o seu escapulário. Mesmo sabendo que se atrasaria para celebrar a Missa, ele retornou para buscá-lo, pois sequer conseguia imaginar-se no altar de Nossa Senhora sem estar usando o seu escapulário. Mais tarde, enquanto celebrava o Santo Sacrifício, aproximou-se do altar um jovem que, puxando uma arma, atingiu o sacerdote pelas costas.
Para espanto geral, o padre continuou celebrando a Missa como se nada tivesse acontecido. Os fiéis pensaram, no início, que a bala tivesse milagrosamente errado o alvo, mas depois, verificou-se que ela tinha se encravado no pequeno escapulário castanho que o sacerdote se recusara a deixar para trás.

9 – O escapulário que salvou uma jovem na queda de um avião

Em novembro de 1955, na Guatemala, caiu um avião com 27 passageiros dos quais morreram todos, menos uma jovem que, ao perceber que o avião se precipitava, agarrou seu escapulário e pediu auxílio à Santíssima Virgem do Carmo. Ela sofreu queimaduras sérias e sua roupa ficou toda queimada, mas o escapulário sequer foi tocado pelas chamas.
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Fontes:
– Plinio Maria Solimeo, em “A grande promessa de salvação, O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo”

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Momento com o Espírito Santo

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Vinde, Espírito Santo, penetrai as profundezas da minha alma com o Vosso amor e o Vosso poder.

Arrancai as raízes mais profundas e ocultas da dor e do pecado que estão enterradas em mim.
Lavai no precioso Sangue de Jesus e aniquilai definitivamente toda ansiedade que trago em mim, toda amargura, angústia, sofrimento interior, desgaste emocional, infelicidade, tristeza, ira, desespero, inveja, ódio e vingança, sentimento de culpa e de auto-acusação, desejo de morte e de fuga de mim mesmo, toda opressão do maligno na minha alma, no meu corpo e toda insídia que ele coloca em minha mente.

Ó bendito Espírito Santo, queimai com o Vosso fogo abrasador toda treva instalada dentro de mim, que me consome e impede de ser feliz.
Destruí em mim todas as consequências dos meus pecados e dos pecados dos meus ancestrais, que se manifestam em minhas atitudes, decisões, temperamento, palavras, e vícios. Libertai, Senhor, toda a minha descendência da herança do pecado.

Vinde, Santo Espirito! 
Vinde, em nome de Jesus!
Lavai-me no Sangue precioso de Jesus, purificai todo meu ser, quebrai toda a dureza do meu coração, destruí todas as barreiras ressentimento, magoa, rancor, egoismo, maldade,orgulho, soberba, intolerância, preconceitos e incredulidade que existem em mim. E, no poder de Jesus Cristo ressuscitado, liberta-me, Senhor! Curai-me Senhor! Tende piedade de mim Senhor!

Vinde Santo Espirito! Fazei-me ressuscitar agora para uma vida nova, plena do Vosso amor, alegria, paz e plenitude. Creio que estais  fazendo isso em mim agora e assumo pela fé a minha libertação, cura e salvação em Jesus Cristo, meu salvador.
Glorias a Vós meu Deus!
Bendito sejas para sempre!
Louvado seja o meu Deus!
Em nome de Jesus e por Maria nossa Mãe. Amém.

domingo, 1 de outubro de 2017

Outubro, mês do Rosário: conheça sua história


Na antiguidade, romanos e gregos possuíam o costume de coroar suas estátuas com rosas ou outras flores, simbolizando a homenagem e reverência que a elas prestavam. Adotando para si esse costume, as mulheres cristãs que eram levadas para o martírio, vestiam suas roupas mais belas e adornavam suas frontes com coroas de rosas, mostrando o enormeSao Domingos de Gusmao recebe o Rosario da Virgem.jpgcontentamento que possuíam de irem ao encontro do Senhor. À noite os cristãos recolhiam as flores, e por cada rosa recitavam uma oração ou um salmo pelas mártires.
Daí nasceu o costume recomendado pela Igreja de se rezar o rosário, que consistia em recitar os 150 salmos de David, que eram considerados uma oração extremamente agradável a Deus. Entretanto, nem todos podiam seguir essa recomendação: saber ler naquela época era reservado apenas aos cultos e letrados. Para os que não podiam fazê-lo, a Igreja permitiu substituir os 150 salmos por 150 Ave-Marias. A este “rosário” se passou a chamar “o saltério da Virgem”.
Pouco antes de findar o século XII, Domingo de Gusmão afligia-se com a situação de decadência de sua época, a gravidade dos pecados e o crescimento da heresia dos cátaros. Um dia, decidiu ir rezar num bosque, e pedindo fervorosamente que Deus interviesse na situação da Cristandade, começou a flagelar-se com dureza tão grande, que acabou por cair desmaiado. Apenas tendo recobrado os sentidos, a Virgem Santíssima lhe apareceu e disse-lhe: a melhor arma para combater a heresia e conseguir a conversão dos hereges não era a flagelação, mas sim a recitação de seu saltério.
Dirigindo-se imediatamente à Catedral de Toulouse, São Domingos de Gusmão mandou tocar os sinos e reuniu o povo. Quando ia começar a falar, uma violenta tempestade se desencadeou com raios e trovões. Porém, verdadeiro susto tiveram os presentes quando viram a imagem da Mãe de Deus erguer o braço direito e ameaçá-los com olhar terrível. Nesse momento, São Domingos começou a rezar o Rosário, e com ele todo o povo reunido na catedral. À medida que rezavam a tempestade amainava, até que cessou completamente.
Noutra ocasião, São Domingos iria fazer um sermão em Notre Dame de Paris na festa de São João Batista. Preparara primorosamente sua homilia, mas antes de fazê-lo rezou fervorosamente o Rosário, e eis que a Virgem Santíssima lhe apareceu e disse: “seu sermão está bom, mas este que lhe dou está melhor!”, e deu-lhe um que tratava da devoção ao seu Santo Rosário, e o quanto ela agradava a Deus e à Virgem.
Por muito tempo a população passou a rezar com devoção o Rosário. Porém, passados uns 100 anos da morte desse grande santo, o Rosário começou a ser esquecido. Em 1349 houve uma terrível epidemia na Espanha que devastou o país, à qual deram-lhe o título de “morte negra”. Foi nessa ocasião que Nossa Senhora teve a condescendência de aparecer, juntamente com seu Divino Filho e São Domingos, ao frei Alano de la Roche, então superior dos dominicanos na mesma província onde nasceu a devoção ao Santo Rosário. Nessa aparição a Virgem Maria pedia que frei Alano fizesse reviver a devoção ao seu Saltério.
Sem demora o padre Alano, junto com os outros freis dominicanos, começou a trabalhar na difusão dessa poderosa devoção, que tanto agrada à Santíssima Virgem. Foi com ele que o Rosário tomou a forma que tem até hoje, dividido em dezenas e contemplando os mistérios da vida de Jesus e Maria. A partir de então essa devoção se estendeu por toda a Igreja
Quando se instituiu a festa do Santo Rosário?
Mar de Lepanto! Uma imensa batalha entre católicos e turcos se desenrola. O entrechoque das embarcações recorda a conflagração final, quando a abóboda celeste enrolar-se-a qual pergaminho. Era o dia 7 de outubro de 1571. Se os católicosSanto Rosário.jpg perdessem a batalha a Cristandade seria submergida pelos turbantes de Maomé. A religião católica teria desaparecido para sempre.
A léguas de distância, em Roma, São Pio V implorava o auxílio divino, por intercessão da Mãe da Igreja. Inspirado, o santo Papa pede ao povo romano que reze o Rosário pela vitória de seus irmãos.
Em determinado momento, enquanto despachava assuntos urgentes, mas com sua atenção toda colocada no perigo que corria a Cristandade, aquele venerável ancião interrompe os trabalhos bruscamente e se dirige à janela. Os circunstantes ficam perplexos, não compreendem a atitude. Reina o silêncio por breve espaço de tempo, rompido pela afirmação ainda mais misteriosa do Pontífice: vencemos em Lepanto!
Manda reunir os fiéis e preparar a comemoração pela milagrosa vitória de Dom João D’Áustria, comandante da frota. Uma solene procissão tem lugar nas ruas da Cidade Eterna. Dias mais tarde, chegam os emissários da esquadra trazendo a notícia já antes anunciada pelos Anjos. Pouco depois estava instituída a festa de Nossa Senhora das Vitórias no dia 7 de outubro.
Um ano mais tarde, Gregório XIII mudou o nome para festa de Nossa Senhora do Rosário, e determinou que fosse celebrada no primeiro domingo de outubro (dia em que se venceu a batalha em Lepanto). Atualmente a festa é celebrada no dia 7 de outubro.

http://www.arautos.org/secoes/artigos/doutrina/rosario/outubro-mes-do-rosario-conheca-sua-historia-144552

Livra do peso dos nossos pecados.

  Afrouxa os laços de nossas impiedades e nos livra do peso dos nossos pecados. Tem piedade de mim, ó Senhora, e cura minha doença. Tira a a...