sábado, 22 de abril de 2023

Livra do peso dos nossos pecados.

 




Afrouxa os laços de nossas impiedades e nos livra do peso dos nossos pecados. Tem piedade de mim, ó Senhora, e cura minha doença. Tira a angústia e a dor de meu coração. Não me deixes cair nas mãos de meus inimigos e, no dia da minha morte, fortalece  minha alma. Guia-me no caminho da salvação e entrega meu espírito ao nosso Criador.


quinta-feira, 20 de abril de 2023

De mais de 2 mil aparições marianas registradas, só 16 foram reconhecidas pelo Vaticano

 


Confira a lista das principais aparições reconhecidas pelo catolicismo e confie na prudência da Santa Igreja Católica

Éinegável que a devoção à Virgem Maria esteja estendida pelo mundo inteiro. Assim o revelam suas inumeráveis invocações e também os abundantes testemunhos sobre sua mediação a favor daqueles que a invocam com grande fervor. É tal o impacto que por séculos tem gerado a Mãe de Deus na Fé dos crentes, que inclusive recentemente a revista norte-americana National Geographic destacou a figura da Santíssima Virgem Maria como “a mulher mais poderosa do Mundo”.

Dentro deste fenômeno mariano, o que mais chama a atenção são suas aparições: mais de 2 mil registradas em todo o mundo, segundo o website ‘The Miracle Hunter’ (www.miraclehunter.com), que reúne os relatos, histórias, testemunhos e frequência de milagres, entre eles as aparições marianas, que se registraram ao longo dos séculos, tudo baseado nas investigações de Michael O’Neill.

De acordo com o website, a primeira aparição da Virgem da qual se tem dados, é a de Nossa Senhora do Pilar de Zaragoza, na Espanha, que apareceu ao Apóstolo Santiago o Maior às margens do rio Ebro no ano 40 depois de Cristo. De acordo com a tradição, esta aparição tem um selo particular diante das demais, já que a Mãe de Deus se apresentou em “carne mortal” ao apóstolo padroeiro da Espanha.

O certo é que diante destes acontecimentos a Igreja Católica sempre foi muito prudente e de todas as aparições marianas, o Vaticano somente reconheceu 16 e 28 contam com a aprovação dos Bispos locais.

Prudência que está muito bem explicada no Catecismo da Igreja Católica, onde se expõem: “Ao longo dos séculos houve revelações chamadas ‘privadas’, algumas das quais foram reconhecidas pela autoridade da Igreja. Estas, no entanto, não pertencem ao depósito da Fé. Sua função não é a de ‘melhorar’ ou ‘completar’ a Revelação definitiva de Cristo, mas a de ajudar a vivê-la mais plenamente em uma certa época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o sentir dos fiéis (sensus fidelium) sabe discernir e acolher o que nestas revelações constitui uma chamada autêntica de Cristo ou de seus Santos à Igreja”.

Tal como se expõem no website ‘The Miracle Hunter’, durante o Concílio de Trento (1545-1563) se estabeleceu que o Bispo local é a primeira e principal autoridade para julgar a autenticidade de uma aparição mariana; quer dizer, se reconhece que sua mensagem não é contrária à Fé já a moral, e a Virgem Maria pode ser venerada de uma maneira especial. Aqui a aprovação do Vaticano não é necessária para assinalar que a aparição é autêntica, mas, depois de uma aprovação episcopal, este pode realizar uma declaração oficial, ou, após um tempo, efetuar uma visita papal coroando a imagem ou presenteando com uma rosa de ouro.

Entre as aparições marianas que contam com reconhecimento da Santa Sé, se encontram a da Virgem de Guadalupe, no México (fato ocorrido em 1531); a de Nossa Senhora de Siluva, na Lituânia (1608); a Virgem da Medalha Milagrosa na França (1830); Nossa Senhora de Sión em Roma, Itália (1842); a Virgem de La Salette (1846) e Lourdes (1858) na França; Nossa Senhora de Gietzwald na Polônia (1877); a Virgem de Fátima, Portugal (1917), e a Mãe do Mundo de Kibeho, Rwanda (1981), para mencionar algumas.

Sobre Medjugorje, na Bosnia e Herzegovina, a Igreja se mantêm prudente seguindo o parecer dos Bispos da Iugoslávia (país que se dividiu após as guerras), que em 1991 assinalaram que “não é possível estabelecer que houve aparições ou revelações sobrenaturais”. Para este sucesso em 2010 foi constituída a partir do Vaticano uma comissão internacional, sob a autoridade da Congregação da Doutrina da Fé, que tem a cargo determinar a sobrenaturalidade ou não do fenômeno.


De mais de 2 mil aparições marianas registradas, só 16 foram reconhecidas pelo Vaticano (aleteia.org)

Santa Sé cria comissão para estudar autenticidade de fenômenos ligados a Nossa Senhora

 



Francisco Vêneto - publicado em 19/04/23

Observatório acompanhará casos que ainda não foram reconhecidos pela Igreja

APontifícia Academia Mariana International (PAMI) criou uma comissão para a observação de aparições e fenômenos místicos ligados à Santíssima Virgem Maria, com o objetivo de acompanhar os casos que ainda não foram reconhecidos como autênticos pela Igreja Católica.

Além das aparições, também serão estudados os casos de alegadas lacrimações, locuções, estigmas e quaisquer outros fenômenos místicos levados ao conhecimento da Santa Sé, mas ainda sem resposta oficial das autoridades eclesiásticas.

O pe. Stefano Cecchin, presidente da PAMI, comenta a iniciativa:

“O objetivo é dar apoio concreto ao estudo, autenticação e divulgação correta de tais eventos, sempre em harmonia com o magistério eclesiástico, as autoridades competentes e as normas vigentes da Santa Sé sobre o assunto”.

O sacerdote acrescenta que a comissão trabalhará “de forma sistemática, estratégica, multidisciplinar e qualificada, em parceria com especialistas e pesquisadores, personalidades de alto nível no campo científico e autoridades eclesiásticas”. A diretriz é “agir com eficiência e capilaridade, ativar comissões nacionais e internacionais para avaliar e estudar aparições e fenômenos místicos relatados em várias áreas do mundo, para promover atividades de atualização e treinamento sobre esses tipos de eventos e seus múltiplos significados espirituais e culturais”.

No tocante aos treinamentos, o padre observa que os relatos de supostos fenômenos costumam “causar confusão” e, portanto, reforça a importância de se contar com uma equipe qualificada para analisar cada caso. O observatório, de fato, é composto por um comitê diretor e um comitê científico central.

A iniciativa pretende ainda promover atividades de divulgação e consultorias a dioceses, assim como “pesquisa transdisciplinar em conjunto com instituições acadêmicas, tanto leigas quanto eclesiásticas”, além de coordenar a publicação dos resultados dessas investigações.

As atividades já começaram oficialmente neste sábado, 15 de abril, na própria sede da PAMI em Roma.


Santa Sé cria comissão para estudar autenticidade de fenômenos ligados a Nossa Senhora (aleteia.org)

domingo, 9 de abril de 2023

TERÇO EXORTAÇÃO À VIRGEM PODEROSA




TERÇO-EXORTAÇÃO À VIRGEM PODEROSA

(Como arma contra os poderes infernais)


Oração ao Espírito Santo


Vinde Espírito Santo, enchei os corações de Vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor; enviai Senhor o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.


Oremos:

Ó Deus, que instruístes os corações de Vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo este mesmo Espírito e gozemos sempre de Sua consolação, por Cristo Senhor nosso. Amém.


Creio, Pai Nosso, Ave Maria e Glória.


Iº Dezena___Contemplamos como Jesus nos deu um exemplo brilhante na luta contra Satanás e seu reino.


No lugar do Pai Nosso: ___Oração do Magnificat. (Cfe. Lc 1,46-55)


Magnificat


Minha alma Se gloria no Senhor,

E Meu espírito exulta de alegria em Deus, Meu Salvador.

Porque olhou para a humildade da Sua Serva.

De hoje em diante, todas as gerações hão de chamar-Me Bem Aventurada,

Porque fez em Mim maravilhas Aquele cujo nome é Santo.

Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre os que O temem.

Manifestou o poder do Seu Braço, desconcertou os corações soberbos.

Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.

Saciou de bens os famintos e despediu de mãos vazias os ricos.

Socorreu Israel, Seu servo, lembrado da Sua misericórdia,

conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão

e de sua descendência para sempre. Amém!


Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

Como era no princípio, agora e sempre.

Amem.



Nas 10 contas da Ave-Maria:

___Virgem Poderosa, Imaculada Conceição, Rainha das Vitórias; que Vossas lágrimas de sangue destruam as forças infernais (que se levantam contra... ou que impedem... )



No lugar do Glória:

___ A Cruz Sagrada seja minha luz, não seja o dragão meu guia. Retira-te satanás, nunca me aconselhes coisas vãs. É mau o que tu me ofereces, bebe tu mesmo o teu veneno.


2º Dezena: ___Contemplamos como Jesus venceu a morte e o Inferno pela Sua Paixão e Morte na Cruz.


3º Dezena: ___Contemplamos a Cruz de Cristo que se tornou um sinal de terror para satanás.


4º Dezena: ___Contemplamos como Jesus deu à Virgem Maria, a força de esmagar a cabeça da serpente infernal.


5º Dezena: ___Contemplamos como Jesus Cristo deu à Virgem Maria poder sobre satanás por todos os tempos.


No final: ___Salve Rainha



Oração

Levanta-se Deus, pela intercessão da Virgem Maria, de São Miguel Arcanjo e de toda a Milícia Celeste, sejam dispersos Seus inimigos e fujam de Sua Face todos os que O odeiam. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!


Consagração a Nossa Senhora



Ó Santa Mãe Dolorosa de Deus, ó Virgem Dulcíssima, eu Vos ofereço o meu coração afim de que o conserveis intacto como o Vosso Coração Imaculado. Eu Vos ofereço a minha inteligência, para que ela conceba apenas pensamentos de paz e de bondade, de pureza e verdade.

Eu Vos ofereço a minha vontade, para que ela se mantenha viva e generosa ao serviço de Deus. Eu Vos ofereço meu trabalho, minhas dores, meus sofrimentos, minhas angústias, minhas tribulações e minhas lágrimas, no meu presente e meu futuro, para serem apresentadas por Vós ao Vosso Divino Filho, para purificação da minha vida.

Mãe Compassiva, eu me refugio em Vosso Coração Imaculado, para acalmar as dolorosas palpitações das minhas tentações, da minha aridez, da minha indiferença e das minhas negligências.

Escutai-me ó Mãe, guiai-me, sustentai-me e defendei-me, contra todos os perigos da alma e do corpo, agora e por toda a eternidade. Assim seja!

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Documentário sobre Medjurgorje chega em maio aos cinemas

 

Reportagem local - publicado em 02/04/23



Produzido no Panamá, 'O Último Chamado de Maria' reúne testemunhos de devotos e peregrinos de vários países para explicar fundamentos do fenômeno religioso no sudeste da Europa

Após o sucesso de ‘Coração de Pai – São José’, a Kolbe Arte anuncia seu próximo lançamento para os cinemas brasileiros: o documentário ‘O Último Chamado de Maria’. Com estreia prevista para maio, a produção trata dos eventos místicos envolvendo seis pessoas, que afirmam ser testemunhas de aparições da Virgem Maria, em Medjugorje.


Medjugorje é o nome da pequena vila ao sul da Bósnia e Herzegovina, país localizado na península balcânica, no sudeste da Europa. Há mais de 40 anos o vilarejo se tornou um local de espiritualidade e devoção. Anualmente, 2,5 milhões de fiéis visitam o Santuário e afirmam receber graças pela intercessão de Nossa Senhora.

Grande luz

Quem conduz o roteiro é o Padre Francisco Verar, professor de mariologia e estudioso do fenômeno de Medjugorje. Ele explica que diante da situação do mundo, com guerras, ideologias, ganância, desrespeito ao meio ambiente e à vida humana, Nossa Senhora é um sinal de esperança: “Essa é a razão pela qual eu considero que Medjugorje é uma grande luz para este mundo, para muitos homens, para muitas mulheres, para muitos jovens. Luz de esperança, luz de amor, luz de alegria”.

O filme ajuda a ter uma noção da dimensão alcançada a partir destes acontecimentos extraordinários. Segundo os relatos, Maria vem ao mundo pedir conversão e oração e também teria dito que esta é a última vez em que se apresenta na Terra, portanto, este é seu “último chamado”.

Missão

O documentário foi produzido no Panamá, mas é composto por cenas do próprio Santuário, além de depoimentos dos “videntes” e peregrinos de diversos países. Alguns destes devotos receberam como missão fundar obras e difundir a mensagem de Medjugorje. É o caso do médico José Ribamar da Silva, fundador do Secretariado Rainha da Paz, no Rio de Janeiro. Outros residentes no Brasil participam das gravações, como Ir. Kelly Patrícia, do Instituto Hessed, Pe. Antonello Cadeddu, da Aliança de Misericórdia e Padre Eugênio La Barbera, fundador da Fraternidade Monástica dos Discípulos de Jesus para a glória de Deus Pai.

Com pouco mais de uma hora e meia de duração, ‘O Último Chamado de Maria’ é um guia para quem se interessa pelo fenômeno de Medjugorje e quer entender o sentido desta espiritualidade que, embora ainda não reconhecida oficialmente pela Igreja Católica, tem atraído milhões de fiéis e transformado a vida de muitas pessoas.

Confira o trailer:

Sinopse

Convencido dos acontecimentos sobrenaturais que se desenrolam numa pequena aldeia da Bósnia e Herzegovina (Medjugorje) desde 1981, e que atrai milhões de peregrinos todos os anos, um padre recolhe testemunhos conclusivos de vários países, ao mesmo tempo que explica os fundamentos daquela mensagem. Segundo os “videntes” que narram suas experiências com a Mãe de Deus, esta é a última vez que ela vem ao mundo, antes que comecem a acontecer os acontecimentos que lhes foram confiados e que constituem um apelo à conversão da humanidade.


Documentário sobre Medjurgorje chega em maio aos cinemas (aleteia.org)


sábado, 25 de junho de 2022

A VIRGEM MARIA E O DOM DO SERVIÇO





JESUS E O SERVIÇO AO PRÓXIMO

Nosso Senhor Jesus Cristo, quando se fez carne, “não considerou um privilégio ser igual a Deus, mas esvaziou-se assumindo a forma de servo” (Fl 2, 6-7). Ele, ao se encarnar, humilhou-se para ser igual ao homem, exceto no pecado. Conservando sua natureza divina, assumiu a natureza humana. Foi para a salvação do homem que Cristo Jesus veio ao mundo (cf. Tm 1, 15). Essa salvação foi realizada através da sua Paixão, Morte e Ressureição. Foi em nosso favor que Ele se ofereceu ao Pai na Cruz em sacrifício.

Ele, que é o “Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6), mostrou-nos que o maior mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo (cf. Mc 12, 29-31). Nosso Senhor nos mostrou que um dos caminhos para amar é por meio do serviço, já que Ele viveu para servir a Deus Pai e aos seus irmãos. Ele mesmo nos disse que não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida por muitos (cf. Mt 20, 28). Jesus fez a sua autobiografia com o verbo servir. [Salmos: Servir com Alegria]
O CRISTÃO DEVE ESTAR A SERVIÇO

Diz-nos São Paulo, na sua carta aos Filipenses, que devemos ter os mesmos sentimentos de Cristo Jesus. Portanto, fica claro para nós que, se Nosso Senhor se fez servo de Deus e dos outros por amor, nós também devemos transformar nossa existência em um contínuo serviço. Além disso, na epístola aos Gálatas, o Apóstolo dos gentios diz que devemos ser servos uns dos outros por amor (cf. Gl 5, 13), assim como Jesus fez.

Quando fomos batizados, tornamo-nos reis, sacerdotes e profetas. O aspecto real que nos é dado nesse sacramento nos lembra de que, assim como Cristo, que era Rei e se fez servo, nós também devemos viver como servos. Se eu não vivo para servir, não sirvo para viver, nos ensina o Papa Francisco. [Papa Francisco: Audiência Jubilar] É evidente que a essência do cristão é permeada pelo espírito de serviço.
O SERVIÇO DE MARIA

Assim como Nosso Senhor, a Virgem Maria fez da sua vida um serviço. Ela, nossa maior intercessora junto de seu Filho, é o maior exemplo de serviço que a humanidade já presenciou depois de Jesus. Na anunciação do Arcanjo Gabriel à Santíssima Virgem, ela, pela “obediência da fé” (cf. Rm 1, 5), se declara como a humilde serva do Senhor (cf. Lc 1, 38) e, sem pestanejar, se submete à Vontade Divina, por meio do seu Fiat. Mediante sua obediência e seu serviço, ela nos trouxe a Vida. Deus quis a livre cooperação de uma criatura para ocorrer a salvação do gênero humano. [Catecismo da Igreja Católica, n.488] Com isso, Santa Maria nos ensina a nos submetermos prontamente à vontade divina.

Há outro relato que nos mostra claramente como Nossa Senhora tinha sua existência envolvida pelo servir. Após descobrir que sua prima Isabel estava grávida, levantou-se e foi apressadamente em busca dela, em uma cidade de Judá, que ficava em uma região montanhosa (cf. Lc 1, 39). O papa São Pio X, ao comentar esse relato, diz que “com santa solicitude, Maria foi visitar a prima (…) para servi-la como humilde criada, como o fez por três meses”. [Catecismo Maior de São Pio X, em Breve História da Religião, n. 88] Ela não espera: quando vê a necessidade de sua prima, vai rapidamente ao encontro dela.

Para se conhecer Maria, diz São Luís de Montfort, deve-se conhecer o Filho. Isso porque, seguindo o exemplo do seu Filho, Maria não considerou privilégio ser a mãe do Salvador, mas se fez serva dos outros por amor. Na sua simplicidade e no seu silêncio, serviu com discrição, humildade, amor e piedade.

A partir desses dois relatos do primeiro capítulo do Evangelho de São Lucas, podemos tirar uma conclusão: precisamos buscar a virtude da humildade e da diligência. Crescer na humildade, primeiramente, para que possamos, assim como o Senhor no lava-pés (cf. Jo 13, 1-15), nos rebaixar para servir e para amar. Além disso, para proclamarmos as maravilhas de Deus, como foi cantado no Magnificat (cf. Lc 1, 46-55).

A diligência é realizar o que é preciso ser feito, com zelo, atenção e da melhor forma possível. Nossa Senhora, no relato da Visitação à Santa Isabel, nos mostra que esse é o caminho para o serviço. Precisamos, como diria o Papa Francisco, “primeirar”, [Papa Francisco: Exortação Apostólica Evangelii Gaudium] tomar a iniciativa, mesmo sem sermos requisitados. Foi isso que Maria fez: ao ver que sua prima precisaria de ajuda nos últimos meses da gravidez, não pensou duas vezes e foi apressadamente a uma cidade de Judá, aproximadamente a 150 km de Nazaré. Mesmo estando grávida do Redentor, não se preocupou consigo mesma e foi ao encontro de Isabel, para amá-la e servi-la.

Peçamos a Nossa Mãe, Nossa Senhora da Esperança, um coração semelhante ao dela e ao de seu Filho Jesus, para que, cada vez mais, possamos nos configurar a Ele. Precisamos desse coração humilde e servidor para chegarmos ao céu e para levarmos os outros para Deus.
SEMINARISTA GABRIEL DIAS FERRAZ
GRADUANDO EM FILOSOFIA NO SEMINÁRIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – DF



Fonte: Site da paróquia Nossa Senhora da Esperança – Asa Norte

Como a Virgem Maria realmente age em nossa vida?

 

domingo, 28 de novembro de 2021

Oração à Santíssima Virgem

 


Oração à Santíssima Virgem

Santíssima Virgem Imaculada, Maria, minha Mãe, a vós que sois a Mãe do meu Senhor, a Rainha do mundo, a advogada, a esperança, o refúgio dos pecadores, recorro hoje eu que sou o mais miserável de todos. Aos vossos pés me prostro, ó grande Rainha, e dou-vos graças por todos os benefícios que até agora me tendes feito, especialmente por me haverdes livrado do inferno, por mim tantas vezes merecido. Eu vos amo Senhora amabilíssima, e pelo amor que vos tenho, prometo servir-vos sempre e fazer quanto posso para que de todos sejais servida.

Em vós, depois de Jesus, ponho todas as minhas esperanças, toda a minha salvação. Aceitai-me por vosso servo e acolhei-me debaixo de vosso manto, ó Mãe de Misericórdia. E já que sois tão poderosa para com Deus, livrai-me de todas as tentações ou impetrai-me forças para vencê-las até a morte. A vós suplico o verdadeiro amor a Jesus Cristo; de vós espero alcançar uma boa morte.

Minha Mãe, pelo amor que tendes a Deus, eu vos rogo que me ajudeis sempre, mormente no último instante de minha vida. Não me desampareis enquanto não me virdes salvo no céu a bendizer-vos e a cantar as vossas misericórdias por toda a eternidade. Assim espero. Assim seja!

sábado, 30 de outubro de 2021

* Imaculada Conceição de Maria, pelo Cardeal Newman.

 



Maravilhosa reflexão feita pelo Cardeal Newman sobre a Imaculada Conceição.

leia até o fim!

Para quem não o conhece, Newman foi um sacerdote anglicano inglês convertido ao Catolicismo , posteriormente nomeado cardeal  pelo papa Leão XIII em 1879.

O fato desta reflexão ter vindo de um ex protestante que, na busca da verdade encontrou a Igreja,dá um peso todo especial!

São Excertos do Memorandum sobre a Imaculada Conceição.

I

1. É, para mim, tão difícil penetrar nos sentimentos de uma pessoa que compreende a doutrina da Imaculada Conceição, e ainda assim lhe faz objeção, que me sinto inseguro ao tentar falar sobre o tema. Fui acusado de tê-la sustentado, num dos primeiros livros que escrevi, vinte anos atrás. Por outro lado, este simples fato pode ser um argumento contra algum objetor – por que razão não me pareceu difícil àquela altura, se havia uma real dificuldade em aceitá-la?

2. O objetor não se dá conta de que Eva foi criada, ou nasceu, sem o pecado original? Por que isto não o escandaliza? Sentir-se-ia ele inclinado a adorar Eva naquele seu primeiro estado? Por que, então, a Maria?

3. Ele não crê que São João batista teve a graça de Deus, isto é, foi regenerado, antes mesmo de seu nascimento? O que cremos acerca de Maria senão que a graça lhe foi dada num período um pouco anterior? Tudo o que afirmamos é que a graça foi dada a ela desde o primeiro momento de sua existência.

4. Não afirmamos que ela não deveu sua salvação à morte de seu Filho. Muito pelo contrário, afirmamos que ela, dentre todos os descendentes de Adão, é no sentido mais verdadeiro o fruto e a aquisição de Sua Paixão. Ele fez por ela mais do que por qualquer outra pessoa. Aos outros Ele deu a graça e a regeneração num certo ponto de sua existência terrena; a ela, desde o início.

5. Não tornamos sua natureza diferente das outras. Entretanto, como diz Santo Agostinho, não gostamos de mencionar seu nome no mesmo fôlego que mencionamos pecado, ainda que certamente ela tivesse sido um ser frágil como Eva, sem a graça de Deus. Um dom mais abundante da graça fez dela o que ela foi desde o início. Não foi sua natureza que lhe garantiu a perseverança, mas o excesso da graça que impediu a Natureza de agir como a Natureza jamais agirá. Não há diferença de tipo entre ela e nós, mas uma diferença inconcebível de grau. Ela e nós somos simplesmente salvos pela graça de Cristo.

Logo, sinceramente falando, Eu realmente não vejo qual seja a dificuldade, e gostaria de colocá-lo por escrito com clareza. Quero acrescentar que a afirmação acima não é uma afirmação privada minha. Nunca soube de qualquer católico que tivesse outra visão. Nunca soube de nenhuma outra visão tenha sido proposta por alguém.

II

(1) Depois, era uma doutrina primitiva? Ninguém pode acrescentar algo à revelação. Esta foi dada de uma vez por todas; mas, na medida em que o tempo avança, o que foi dado de uma vez por todas é entendido mais e mais claramente. Os maiores Padres e Santos, neste sentido, estiveram no erro, ou seja, uma vez que a matéria sobre a qual falaram não havia sido examinada, e a Igreja não havia falado, eles não fizeram justiça, em suas expressões, a seus reais significados. Por exemplo, o Credo Atanasiano diz que o Filho é “imenso” (na versão protestante, “incompreensível”). O Bispo Bull, embora defendendo os Padres pré-nicenos, diz que é um prodígio que “quase todos eles deem a impressão de serem ignorantes acerca da invisibilidade e grandeza do Filho de Deus”. Por um momento, porventura, eu penso que eles fossem ignorantes? Não, mas que eles falaram inconsistentemente, porque se opunham a outros erros, e não perceberam o que diziam. Quando surgiu o herético Ário, e eles viram o uso que se fazia de suas afirmações, os Padres se retrataram.

(2) Os grandes Padres do quarto século pareciam, a maioria deles, considerar nosso Senhor ignorante em Sua natureza humana, e que tivesse progredido em conhecimento, como São Lucas parece dizer. Esta doutrina foi anematizada pela Igreja no século seguinte, quando apareceram os Monofisitas.

(3) Da mesma forma, há Padres que parecem negar o pecado original, a punição eterna, etc.

(4) E mais, o famoso símbolo “Consubstancial”, aplicado ao Filho, que se encontra no Credo Niceno, foi condenado por um grande Concílio de Antioquia, com Santos presentes, setenta anos antes. Por quê? Porque aqule Concílio queria dizer outra coisa com aquela palavra.

Agora, quanto à doutrina da Imaculada Conceição, ela estava implícita nos primeiros tempos, e nunca foi negada. Na Idade Média, ela foi negada por Santo Tomás e por São Bernardo, mas eles tomam a frase num sentido diferente daquele que a Igreja agora toma. Eles a entenderam com referência à mãe de Nossa Senhora, e pensaram que ela contradizia o texto, “Em pecado minha mãe me concebeu” – ao passo que nós só falamos de Imaculada Conceição em relação a Maria; e a outra doutrina (à qual, de fato, Santo Tomás e São Bernardo se opuseram) é realmente herética.

III

Como noção primitiva sobre Nossa Bem-Aventurada Senhora, o frequente contraste entre Maria e Eva realmente parece muito forte. É encontrado em São Justino, Santo Irineu e Tertuliano, três dos Padres mais antigos, e em três continentes distintos – Gália, África e Síria. Por exemplo, “o nó formado pela desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; aquilo que a Virgem Eva atou pela incredulidade, a Virgem Maria desatou pela fé”. De novo, “A Virgem Maria tornou-se Advogada (Paráclita) da Virgem Eva, e assim como a humanidade foi submetida à morte através de uma Virgem, através de uma Virgem pode ser salva, sendo o equilíbrio preservado, a desobediência de uma Virgem pela obediência de uma Virgem” (Santo Irineu, Hæer. v. 19). De novo, “Como Eva, tornando-se desobediente, tornou-se a causa de sua própria morte e da de toda a humanidadeassim também Maria, trazendo o Homem predestinado, e ainda Virgem, sendo obediente, tornou-se a CAUSA DE SALVAÇÃO tanto para si mesma como para toda a humanidade”. Novamente, “Eva sendo uma Virgem, e incorrupta, gerou desobediência e morte, mas Maria a Virgem, recebendo fé e alegria quando o Anjo Gabriel a evangelizou, respondeu, ‘Faça-se em mim’”, etc. De novo, “O que Eva fracassou por não crer, Maria crendo encobriu”.

1. Agora, podemos nos recusar a ver que, segundo estes Padres, os mais antigos dos antigos, Maria era uma mulher típica como Eva, que ambas foram dotadas de especiais dons da graça, e que Maria venceu onde Eva fracassou?

2. Ademais, que luz eles lançam sobre a doutrina de Santo Afonso, da qual se faz às vezes um discurso, o das duas escadas. Vê-se que, segundo os mais antigos Padres, Maria desfaz o que Eva havia feito; a humanidade é salva através de uma Virgem, a obediência de Maria torna-se causa de salvação para toda a humanidade. E mais, o modo distinto pelo qual Maria faz isto é enfatizado quando ela é chamada Advogada pelos antigos Padres. A palavra é usada para nosso Senhor e para o Espírito Santo – para nosso Senhor, quando intercede por nós em Sua própria Pessoa; para o Espírito Santo, quando intercede nos Santos. Este é a via branca, enquanto a via especial de nosso Senhor é a via vermelha, isto é, a de seu Sacrifício expiatório.

3. E ainda mais, que luzes estas passagens lançam em dois textos da Escritura. Nossa leitura é: “Ela vos esmagará a cabeça”. Agora, apenas este fato de nossa leitura, “Ela esmagará”, tem algum peso, por que razão não seria nossa leitura a correta? Mas faça a comparação de Escritura com Escritura, e veja como a coisa toda se vincula quando nós a interpretamos. Uma guerra entre a mulher e a serpente é narrada no Gênesis. Quem é a serpente? A Escritura não diz em nenhum lugar até o capítulo doze do Apocalipse. Lá enfim, pela primeira vez, a “Serpente” é interpretada para significar o Espírito Mau. Agora, como ele é apresentado? Ora, novamente pela visão de uma Mulher, inimiga dele – e assim como na primeira visão do Gênesis a Mulher tem uma “descendência”, aqui tem um “Filho”. Podemos ajudar dizendo, então, que a Mulher é Maria no terceiro capítulo de Gênesis? E neste caso, e nossa leitura está correta, a primeira profecia dada contrasta a Segunda Mulher com a Primeira – Maria com Eva, exatamente como São Justino, Santo Irineu e Tertuliano fazem.

4. Além do mais, veja a relação direta disto com a Imaculada Conceição. Houve guerra entre a mulher e a serpente. Isto é mais enfaticamente realizado se ela nada tem nada a ver com o pecado – porque, na medida em que alguém peca, ele tem uma aliança com o Maligno.

IV

Agora quero que seja observado por que razão cito, deste modo, os Padres e a Escritura. Não para provar a doutrina, mas para desvencilhá-la de qualquer monstruosa improbabilidade que poderia tornar uma pessoa escrupulosa em aceitá-la quando a Igreja a declara. Um protestante poderia dizer: “Oh, eu realmente nunca, nunca poderei aceitar tal doutrina das mãos da Igreja, eu preferiria milhares, milhares de vezes constatar que a Igreja falou falsamente a que esta doutrina terrível fosse verdadeira”. Agora, meu bom homem, POR QUÊ? Não caia em tal espantosa agitação, como um cavalo envergonhado de não sabe o quê. Considere o que eu disse. É, de alguma maneira, certamentecertamente contrário à Escritura? É certamente contrário aos primitivos Padres? É certamente idolátrico? Não posso deixar de sorrir na medida em que faço as perguntas. Ou melhor, não deve alguma coisa ser dita a favor dela a partir da razão, da piedade, da antiguidade do texto inspirado? Você pode não ver razão alguma para acreditar na voz da Igreja; você pode não ter ainda chegado à fé nela – mas de que maneira esta doutrina poderia balançarpossa ser de Deus, está além do que sou capaz de compreender. Muitas, muitas doutrinas são mais difíceis do que a Imaculada Conceição. A doutrina do Pecado Original é infinitamente mais difícil. Maria simplesmente não tem esta dificuldade. Não é difícil acreditar que a alma esteja unida à carne sem o pecado original; o grande mistério é que alguns, milhões em milhões, nasceram com ele. Nossa doutrina sobre Maria é tão somente menos difícil que nossa doutrina sobre o estado da humanidade em geral. irracional? É sua fé nela, se você tem fé, ou levá-lo ao mais-ou-menos se você começa a considerar que ela

Digo-o com clareza – pode haver muitas escusas no último dia, boas e más, para não ser católico; uma não posso conceber: “Ó Senhor, a doutrina da Imaculada Conceição era tão prejudicial à Vossa graça, tão inconsistente com Vossa Paixão, tão oposta a Vossas palavras no Gênesis e no Apocalipse, tão diferente do ensinamento dos Vossos primeiros Santos e Mártires, que me deu o direito de rejeitá-la com todos os riscos, e à Vossa Igreja por ensiná-la. É uma doutrina sobre a qual meu juízo privado está plenamente justificado em oposição ao juízo da Igreja. E esta é minha alegação por ter vivido e morrido como protestante”.

Fonte: The Anglo-Catholic


domingo, 9 de maio de 2021

Como a oração ajudou esta mulher a enfrentar o campo de concentração

 





Ela foi uma grande figura da espiritualidade contemporânea, que descobriu Deus durante a ocupação nazista. Morreu em 1943 em Auschwitz, aos 29 anos

Desde a publicação, nos anos 1980, de seu diário e de algumas cartas, Etty Hillesum nunca deixou de despertar interesse e curiosidade, a ponto de se tornar um exemplo para o nosso tempo. O dominicano Yves Bériault explica por que e como essa jovem judia holandesa pode nos ensinar a rezar.

Como Etty Hillesum, uma jovem agnóstica judia, descobre Deus e esta comunicação-comunhão com Deus que é a oração?

Etty é uma garota inteligente, culta e “moderna”. Ela sente dentro de si um vazio existencial profundo e tem a tentação de acabar com ele, de fugir dessa realidade interior que se tornou insuportável, principalmente porque os acontecimentos externos são avassaladores. Ela tem consciência de não saber amar como gostaria, de ter conflitos com os pais – principalmente com a mãe. Ela quer sair do seu egocentrismo e dessa falta de direção que a angustia e deprime, mas não tem certeza de como. Então ela decide buscar ajuda. E é a pedido de seu terapeuta que ela começa a meditar meia hora por dia, todas as manhãs. Julius Spier a convida a se abrir para esta vida interior que a habita, ainda que, por enquanto, seja um lugar de tensões e medos.

A meditação trará frutos?

Sim, a meditação a leva a saborear as coisas, a experimentá-las, a acolher a vida que a envolve, em vez de tentar analisar e julgar tudo. Estes momentos de meditação tornam-se uma ginástica diária, onde ela se recarrega e que chama de “hora da paz”.

Esse momento ainda não era uma oração?

Ainda não, mas essa acolhida da vida se tornará gradativamente a acolhida de Deus que é Vida. O objetivo do exercício será “trazer um pouco de Deus para dentro de você”, nas palavras dele. Etty chegou a duvidar de sua capacidade de amar, e agora ela conseguia sentir o gosto de um amor que gradualmente saia dela mesma, levando-a a abrir os olhos para a angústia do mundo. Esta metamorfose é uma conversão real: Etty gradualmente se entrega à ação de Deus, a esta nova intimidade de alguma forma a salva de si mesma e de uma espiral de morte.

A oração se torna necessária para ela?

Essencial. Este recurso em que ela reconstrói as suas forças não encontra trégua: “É como se algo em mim se concentrasse numa oração contínua, não paro de rezar dentro de mim, mesmo quando rio ou faço piadas”. Uma oração do coração, intensa, incessante, à procura de Deus nas menores vias do drama que se desenrola à sua volta. Etty encontrou ali a coragem e a paz profunda que lhe permitiram enfrentar a turbulência de uma época diferente de todas as outras vistas anteriormente na Europa.

E como a oração dela toca os cristãos?

Etty é judia, embora não praticante. Ela nunca citará o nome de Cristo, embora se possa presumir que ela é habitada por Ele. No entanto, encontramos em sua oração todas as formas e os diferentes “modos” de oração cristã. O que me comove é constatar que a oração nasce em seu interior porque ela se reconhece pobre. Ela tem consciência da sua fragilidade e da fragilidade dos seus meios. É por isso que ela se coloca totalmente nas mãos de Deus.

Ela reza o tempo todo e em todos os lugares?

Em qualquer lugar. Ela menciona isso quando ouve falar a primeira vez sobre o grupo de carmelitas que acabavam de chegar a Westerbork, incluindo Edith Stein, uma judia alemã que se converteu ao catolicismo. Ao saber que religiosos passeavam entre os quartéis ao passo que rezavam o rosário, ela escreveu: “E não é verdade que podemos rezar em qualquer lugar, tanto em uma cabana de madeira como em um mosteiro de pedra, e de forma geral em qualquer lugar da Terra onde agrade a Deus, nesta época conturbada, lançar suas criaturas?”

No fundo, Etty não ora, ela se tornou uma oração…

Exatamente. Poderíamos dizer que ela ora da mesma forma que respira! E a alegria se torna um componente fundamental desta oração, apesar das tempestades: “Acho a vida bela e me sinto livre. Em mim se espalham os céus, tão vastos quanto o firmamento acima de mim”. Quando Etty deixa o acampamento de Westerbork para Auschwitz, ela se torna uma mística, embebida de Deus. Um “aleluia” sobe continuamente aos seus lábios, como uma canção vinda do coração. A sua oração é agora incessante, com esta consciência viva de que Deus está com ela e de que ela está com ele, por mais profundas que sejam as trevas em que mergulhe, até à oferta final de sua vida.


https://pt.aleteia.org/cp1/2021/05/07/como-a-oracao-ajudou-esta-mulher-a-enfrentar-o-campo-de-concentracao/?utm_campaign=NL_pt&utm_content=NL_pt&utm_medium=mail&utm_source=daily_newsletter


Livra do peso dos nossos pecados.

  Afrouxa os laços de nossas impiedades e nos livra do peso dos nossos pecados. Tem piedade de mim, ó Senhora, e cura minha doença. Tira a a...