sábado, 30 de junho de 2018

O seu dom espiritual pode ser a oração

RODZAJE MODLITWY

Já parou para pensar na importância desta missão?

Eu sempre achei que eu não tinha nenhum dom espiritual. Sempre me perguntei qual seria o dom que Deus me deu. Não tenho aquela voz linda para cantar (apesar de sempre querer muito cantar), nem muito menos tenho dom da pregação.
Acho incrível aquelas pessoas que têm a capacidade de lembrar qualquer coisa na Bíblia; e elas lembram o livro, capítulo e até o versículo. Apesar de tocar piano, eu nunca senti que isso era um dom, mas sim muito esforço da minha parte. E essa história de saber qual o dom que eu recebi sempre me incomodou muito e muitas vezes pensei que eu não tinha dom nenhum.
Eu sempre ouvi falar que a oração era um dom espiritual. Mas pra ser bem sincera eu nunca me convenci que esse era um dom. Eu sempre pensei que todos nós sabemos orar e deveríamos orar pelo nosso próximo. Não via muito “uau” nisso. Até que Deus, na sua maravilhosa sabedoria, me mostrou que eu estava completamente errada e que o meu dom espiritual era sim a oração.
Eu sempre gostei de orar e sempre orei muito pelas pessoas. Gosto de orar desde manhã bem cedo até a hora que vou me deitar. Oro enquanto estou indo para o trabalho, quando estou em casa, quando estou passando roupa, cozinhando. Gosto de conversar com Deus o tempo todo. Mas nunca achei que isso era um dom e muito menos que esse era “o meu dom”. Até que coisas maravilhosas começaram a acontecer.
Comecei a orar mais especificamente por meus amigos e familiares e muita coisa começou a mudar. A cada oração atendida e a cada bênção derramada na vida de alguém me dava mais força de vontade para continuar orando. Aí comecei a orar por aquelas pessoas que eu não conheço. Sempre que estou na rua por exemplo e alguém passa por mim, o Espírito Santo toca o meu coração e me pede para orar por aquela pessoa. E é isso que eu faço, eu oro.
Aprendi que a oração é um dom lindo vindo de Deus e que essa ferramenta fortíssima pode mudar vidas, trazer bênçãos e transformar histórias. E o mais legal disso tudo é que não tem hora e nem lugar para colocar esse dom em prática. Podemos elevar o nosso pensamento a Deus e interceder por alguém a qualquer hora e em qualquer lugar.
Hoje me sinto uma pessoa extremamente privilegiada e presenteada por Deus. Receber o dom da oração é algo incrível e super recompensador em saber que posso ajudar milhões de pessoas. E o mais maravilhoso disso tudo é que eu não só ajudo as pessoas com as minhas orações mas também sou ajudada durante o processo de orar. Cristo trabalha em meu coração a cada oração que faço. Me sinto mais conectado e ligada ao Pai a cada pedido feito.
Então, se você é como eu, alguém que achou que não tinha recebido nenhum dom espiritual, ore e peça para Deus abrir os seus olhos. Talvez você tenha recebido o mesmo dom que eu e poderá interceder por milhares de vidas. E se você descobrir que a oração também é o seu dom, não perca nem mais um minuto e comece a colocar o seu dom em prática. Deus está ansioso aguardando um pedido seu. Ele quer salvar vidas, unir famílias, curar doenças, abençoar pessoas. Ele só precisa que peçamos. Isaías 65, 24 diz “Antes mesmo de rogarem Eu os atenderei; ainda estarão falando, e Eu já os terei ouvido!”. Você consegue perceber isso? Isso é graça! Deus nos ama tanto que Ele está disposto a ouvir as nossas orações mesmo ainda sendo pecadores. Ele quer que intercedamos por todos aqueles ao nosso redor.
Se você recebeu de Deus esse presente lindo e esse dom maravilhoso da oração, você é uma pessoa privilegiada e Deus está colocando grande responsabilidade em suas mãos. Através de Deus você pode ajudar muitas pessoas e mudar a vida de muita gente. Deus confiou a você esse dom pois Ele sabia que você,pelo sangue de Jesus, abençoaria muitas vidas com suas orações. Se o seu dom espiritual é o dom da oração, ajoelhe agora mesmo e agradeça ao Pai por ter recebido um dom tão lindo e especial. E ore muito, ore incessantemente pois você pode trazer muitas vidas para Jesus pelo simples fato de ter orado por alguém.
O Espírito Santo escolheu alguns para ser apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da Igreja (Efésios 4, 11). Mas você foi escolhido para orar. Use esse dom de acordo com a graça de Deus. Você, assim como eu, foi escolhido para interceder pelas pessoas através da oração. Essa é a nossa missão. Essa é a vontade de Deus para nossas vidas. Interceda, clame, rogue. Você verá milagres acontecendo em sua vida e na vida de muitas pessoas. Seja o(a) responsável por esses milagres, seja o(a) responsável por distribuir bênçãos através do sangue derramado na cruz por todos nós. Deus é quem faz o milagre, mas você pode ser o responsável por pedir pelo milagre. Deixe o poder do Espírito Santo agir em sua vida e escolha hoje abençoar vidas. Ore, ore muito, pois este é o seu dom!

Oração pela conversão dos que não creem em Cristo

São Francisco Xavier

Composta por um dos maiores missionários evangelizadores da história da Igreja

São Francisco Xavier foi um dos maiores missionários da história da Igreja.
Sacerdote jesuíta dentre os primeiros dessa grande congregação, ele foi enviado à Ásia para transmitir a mensagem de Cristo àqueles que ainda não O conheciam ou que, mesmo O conhecendo, ainda assim O rejeitavam.

O sentido do termo “infiel”

Existem, nesse contexto, dois termos distintos para se referir aos não-crentes em Cristo: é usual o termo “pagão” como referência principalmente aos que não conhecem Jesus, enquanto “infiel” costuma ser mais usado em referência aos que O conhecem, mas não O acolhem.
Não se trata, porém, de uma regra absoluta: há muitos casos em que os termos são usados indistintamente (ou até confusamente).
No caso da oração que compartilhamos abaixo, o termo “infiel” é usado principalmente em referência àqueles que, tendo tido a oportunidade de conhecer Jesus Cristo, não quiseram acolhê-Lo.
Não se trata de um termo pejorativo, como se interpretaria em alguns ambientes nos dias atuais: é um termo apenas descritivo, originado da palavra latina “infidelis” (“aquele que não tem fé”). São Francisco Xavier o usa com misericórdia: nesses não-crentes em Cristo, ele enxerga pessoas que também foram criadas e são amadas por Deus e pelas quais Jesus deu a própria vida, conforme fica claro nesta súplica pela sua salvação.

Oração de São Francisco Xavier pela conversão dos infiéis

Deus eterno, Criador de todas as coisas, lembrai-vos que as almas dos infiéis são obras de vossas mãos, feitas à vossa imagem e semelhança.
Vede, porém, Senhor, que, em opróbrio vosso, dessas almas se vai enchendo o inferno.
Lembrai-vos que Jesus Cristo, vosso Filho, derramou todo o seu Sangue e padeceu morte atrocíssima por elas.
Não permitais, pois, Senhor, que o vosso Filho seja por mais tempo desprezado pelos infiéis.
Deixai-Vos, antes, aplacar e mover à piedade pelas orações de vossos santos e da Igreja, esposa do vosso Santíssimo Filho.
Lembrai-Vos da vossa misericórdia e, esquecendo a sua idolatria e infidelidade, fazei que também eles enfim conheçam Jesus Cristo, nosso Senhor, que é a nossa Salvação, Vida e Ressurreição, por quem fomos livres e salvos e a quem seja dada honra, glória e louvor pelos séculos dos séculos.
Amém.

VIRGEM DE GUADALUPE - O MANTO DESCONCERTANTE


Em Guadalupe (México), num Sábado de 1531, em princípios de Dezembro, estava um índio asteca chamado Juan Diego no campo, rezando por seu tio doente, quando lhe apareceu uma mulher com seu manto todo reluzente. Ela o chamou por seu nome e disse em nauátle, a língua asteca, que era a Mãe de Jesus. Depois de o consolar com amor maternal, pediu que o índio fosse revelar uma mensagem ao Bispo local. A mensagem de que Ela iria acabar com a serpente de pedra (um deus azteca ao qual muitos nativos ainda faziam holocaustos, inclusive de pessoas), e que o povo do México iria converter-se a Jesus Cristo. 

O Bispo não acreditou no índio, mas ordenou que ele pedisse um sinal à Senhora para provar a veracidade da história. Quando Juan Diego voltou para o campo, Nossa Senhora apareceu novamente e pediu a Juan Diego que subisse ao monte e enchesse seu poncho com flores. Era inverno. Naquela época, não nasciam flores naquela região do México. Porém, mesmo assim obedeceu. Chegando ao alto do monte, ele achou uma grande quantidade de rosas, as quais colheu e envolveu no seu poncho, para levá-las ao Bispo.

Com dificuldade Juan Diego foi recebido novamente pelo Bispo e, abrindo o poncho, deixou as rosas rolarem para o chão. Todos ficaram espantados, não tanto pelas flores, mas porque no poncho do índio estava estampada um bela imagem de Nossa Senhora. Todos na sala acreditaram, inclusive o bispo. Desse momento em diante, tudo mudou.

O fato causou grande comoção em todo o povo mexicano. Logo foi construída uma grande Igreja no local indicado por Nossa Senhora e o poncho de Juan Diego com a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe impressa foi levado para ser exposto e admirado. Guadalupe se tornou o grande Santuário do México, e o fervor do evangelho se espalhou pela América Latina de forma extraordinária, como relatam documentos da época.

Mas a História não acaba aqui. O Poncho com a imagem desafia, até hoje, a ciência. O material de que é feito (fibra de ayate, da espécie mexicana agave potule zacc) decompõe-se por putrefação em até 20 anos; no entanto, o poncho já tem quase 500 anos, e nos primeiros séculos de exposição nem sequer era protegido contra o Sol, a humidade ou poeira.

Talvez fosse o tipo de tinta? Foi pedido ao cientista alemão e Prêmio Nobel de Química Richard Kuhn, que analisasse uma amostra dos corantes, e as suas conclusões deixaram a ciência ainda mais confusa. Os corantes da imagem não pertencem nem ao reino vegetal, nem mineral nem ao animal, afirmou o pesquisador, admirado com a sua própria análise.

Mais: No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem seria uma fotografia. Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias infravermelhas e constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro de distante da tela. 

Talvez o que mais tem intrigado os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe sejam os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as surpresas.
Os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos que 13 figuras!

José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:



  1. Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;
  2. Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;
  3. Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.

Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem.

Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...

Por muito maravilhoso que seja o manto, haverá sempre quem não suporte os factos e a Verdade que este vem lembrar (a Encarnação de Deus). No dia 14 de novembro de 1921 o anarquista espanhol Luciano Perez colocou ao lado da imagem um arranjo de flores, dentro do qual havia dissimulado uma potente bomba. Ao explodir, tudo o que estava perto ficou seriamente danificado. Mas... a imagem da Virgem não sofreu dano algum.

E até hoje continua em Guadalupe. Assim como uma vez Nosso Senhor diante do Apóstolo São Tomé lhe ordenou que colocasse a mão no seu lado para que acreditasse, terão os homens de hoje a coragem de acreditar? Não sei. Mas rezemos hoje à Virgem de Guadalupe pela sua intercessão junto de seu Divino Filho, para que os corações duros sejam convertidos.

Deus Vult!

https://deusvultpt.blogspot.com/2017/12/virgem-de-guadalupe-o-manto.html

Quais são os efeitos e os benefícios da adoração?

Corpus Domini

Estar em adoração diante do Santíssimo Sacramento é uma oportunidade espiritual que modifica nossa vida e nosso coração

Em uma entrevista concedida ao padre Antônio Spadaro, SJ, o Papa Francisco assim expressou-se sobre seus momentos de Adoração ao Santíssimo Sacramento:
“O que verdadeiramente prefiro é a adoração vespertina, mesmo quando me distraio e penso em outra coisa ou mesmo quando adormeço rezando. Assim, à tarde, entre as sete e as oito horas, estou diante do Santíssimo durante uma hora.”
Estar diante do Santíssimo, para o Papa Francisco, é importante dentro dos seus momentos diários de oração. E para nós? Como vivemos os momentos de Adoração em nossa vida? Quais efeitos e benefícios a Adoração tem para nossa vida?
Estar diante de Jesus, presente no Santíssimo Sacramento do Altar, é uma graça, um momento profundo de encontro e intimidade com o próprio Deus. Em seu infinito amor por todos nós, Cristo continua presente na Eucaristia, atualizando em nossa vida seu mistério de amor, doação e entrega.
Estar em Adoração diante do Santíssimo Sacramento é uma oportunidade espiritual para modificarmos nossa vida e o nosso coração. Esses momentos devem ser vividos com intensidade e profundidade. O silêncio ajuda. Calarmos as vozes internas para ouvirmos a voz divina.
No silêncio, Cristo nos fala ao coração. É preciso silenciarmos para ouvi-Lo. No barulho e na agitação, torna-se fundamental o exercício do calar-se para poder ouvir a voz do Senhor. Aprender a cultivar momentos de silêncio é um desafio para o nosso tempo, no qual vivemos interligados 24 horas por dia.
Efeitos da Adoração em nossa vida
O primeiro efeito e benefício da Adoração é o silêncio que começamos a cultivar em nossa vida. Na simplicidade da Eucaristia, o próprio Cristo nos ensina a silenciar para que a sua presença seja completa em nós. Silenciar diante do Mistério Eucarístico para silenciarmos também diante dos mistérios da vida.
Silenciar as palavras para nos silenciarmos diante dos julgamentos alheios que fazemos ao longo do dia. Silenciar o coração para silenciarmos nossa própria agitação. Silenciar para ouvir com mais profundidade a voz d’Aquele que nos fala ao coração.
Na Adoração, entramos em profundo contato com o amor de Cristo por cada um de nós. Esse mesmo amor que contemplamos, somos convidados a levar aos nossos irmãos e irmãs. Nossos momentos de Adoração estão profundamente enraizados com o cotidiano de nossa vida.
Diante do Senhor, levamos aquilo que somos: nossas fragilidades e potências, nossas dores e alegrias, nossos pecados e nossa santidade. Não nos despedimos do que somos para estar diante do Senhor, mas, nos apresentamos na condição que nos encontrarmos para sairmos transformados desse encontro de amor e paz.
Transformados para transformar! Amados para amar! Eis o maior efeito e benefício da Adoração em nossa vida! Uma vez iluminados por Cristo, somos chamados a ser, no mundo, um sinal dessa mesma luz: iluminarmos tantas situações de trevas presentes na vida, na família, na sociedade, no trabalho, na comunidade etc.; nossa Adoração não deve ser individualista e egoísta, mas feita de momentos de profunda comunhão com todos os nossos irmãos e irmãs em Cristo Jesus.
Na Escola de Adoração, aprendemos a cultivar uma vida interior que germina do mistério de amor de um Deus, que vem ao nosso encontro para nos fazer pessoas novas para um mundo novo.

Esta imagem da Virgem Maria é mais alta que a Estátua da Liberdade

VIRGIN OF PEACE

Sabe onde ela fica?

De 1892 a 1954, quando a Ilha Ellis servia como principal porta de entrada nos Estados Unidos, os migrantes que chegavam pelo outro lado do Atlântico eram recebidos por uma colossal estátua neoclássica que representava aquilo que todos procuravam: liberdade.
“Então, de repente, ouvimos uma grande comoção e chegamos à
América”, lembra uma imigrante. “E todo mundo começou a gritar que via “A Senhora”, a Estátua da Liberdade”, acrescenta.

“A Senhora” é uma estátua de cobre de 46 metros de altura – um presente da França aos Estados Unidos em 1886. Foi desenhada pelo escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi e construída por Gustave Eiffel, que também ergueu a Torre Eiffel, em Paris, um ano depois.
Durante anos, a Estátua da Liberdade foi considerada a imagem mais alta das Américas. Mas, em 1983, o escultor espanhol Manuel de la Fuente levantou uma estátua de 46 metros da Virgem Maria: a Virgem da Paz, no Estado de Trujilo (Venezuela ocidental).
A imagem imponente foi construída com concreto e pesa 1200 toneladas. É poucos centímetros mais alta que a Estátua da Liberdade (a Virgem da Paz tem 46,72 metros, enquanto a Liberdade tem 46,05) e alguns metros maior que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro (que tem 38 metros de altura, incluído a base).
A imagem da Virgem da Paz foi construída a pedido do ex-presidente venezuelano Herrera Campins sobre uma colina de 1448, onde – dizem – a Virgem apareceu em 1570.  Segundo relatos, uma jovem caminhava pelas ruas da aldeia de Carmona para comprar velas. Um grupo de homens se aproximou dela e perguntou: “por que andas sozinha?’. A menina, então, respondeu: “não estou sozinha; estou com Deus, o sol e as estrelas”. Os homens seguiram-na quando ela foi se esconder atrás de algumas pedras e ficaram conhecendo a sua identidade.
De forma semelhante à Estátua da Liberdade, a Virgem da Paz pode ser visitada por dentro. São cinco varandas fechadas que proporcionam uma vista espetacular da mata tropical que a rodeia.
A Virgem da Paz foi inspirada em Nossa Senhora da Paz, que é padroeira espiritual de Trujilo desde 1568 e da diocese local (desde 1960). Ela segura uma pomba branca na mão direita, que é o símbolo da paz no mundo.
A imagem também é dona do recorde da representação mais alta da Virgem Maria no planeta. Porém, apesar de seu tamanho colossal e seu forte simbolismo, não atrai muitos visitantes como os outros lugares turísticos do país.

A menor imagem da Virgem Maria do mundo

LETANIAS

Os detalhes da escultura precisam ser observados com a ajuda de uma lupa

Uma capela na cidade de Viacha, perto de La Paz (Bolívia). É onde está a imagem da Virgem das Ladainhas.
A imagem guarda particularidades que vão além de sua localização (a 4.200 metros sobre o nível do mar). A Virgem tem 4.7 centímetros e é considerada a menor do mundo.
minculturas.gob.bo
Todos os anos, a devoção à Virgem das Ladainhas atrai milhares de fiéis ao altiplano boliviano. Por isso, o Ministério da Cultura e do Turismo da Bolívia anunciou medidas para proteger a pequena imagem.
A devoção  
A devoção surgiu no século XIX, quando, segundo a tradição, a Virgem das Ladainhas apareceu a uma criança que estava sendo atacada por uma cobra e conseguiu se livrar do animal. Conta-se que, no dia seguinte ao acontecimento, os camponeses foram até o lugar e encontraram uma pequena pedra com a imagem da Virgem esculpida.
O “milagre” fez com que os moradores do lugar construíssem uma capela no alto da montanha e, a partir daí, teve início a devoção. Atualmente, por questão de segurança, a imagem passa a maior parte do tempo dentro da Igreja de Viacha.

https://pt.aleteia.org/2018/06/27/a-menor-imagem-da-virgem-maria-do-mundo/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

Nossa Senhora e São Maximiliano Kolbe

Para uma boa mãe, nenhum detalhe relacionado com seus filhos é pequeno. Para a Santíssima Virgem Maria, nossa soberana Mãe, muito mais ainda.

·         Valdis Grinsteins
Não deixa de ser lamentável a deformação da idéia que habitualmente se faz de um santo. Muitos acham que santo é simplesmente uma pessoa um pouco melhor do que os demais homens. Outros acham que santo é quem faz milagre. Além disso, ser bom é um critério sumamente vago. Por exemplo, já tenho visto pessoas “canonizarem” outras, só porque iam todos os dias à missa, ou porque rezavam mais do que os outros. Que isso possa ser louvável, ninguém o nega. Daí inferir-se que essas pessoas tenham alcançado o patamar da santificação...
Pela doutrina católica, a santidade é a prática heróica das virtudes. É bom notar que não se trata só de praticar todas as virtudes, mas de praticá-las num grau heróico. Já o praticar todas as virtudes (castidade, paciência, fé, fortaleza, caridade, etc.) é difícil. Fazê-lo de forma heróica seria algo fora de nossas possibilidades naturais, se não contássemos com a graça de Deus, que nunca falta.
O "advogado do diabo"
Quando se abre a causa de beatificação e canonização de uma pessoa, é nomeado um personagem popularmente conhecido como “advogado do diabo”. Sua missão é descobrir, na vida do candidato a santo, fatos, atitudes ou idéias que o tornem não merecedor dessa honra. Para isso, ele levanta detalhes que nos pareceriam mínimos, ou até ridículos. Mas são detalhes que podem esconder falhas de virtude, indicando que a pessoa não é santa.
Por exemplo, o “advogado do diabo” na causa do Beato Stefano Bellesini levantou o ponto de ele, sacerdote reconhecidamente afável com todos, ter entrado em sua casa, onde sua irmã se encontrava com um pequeno grupo de amigas, e sem cumprimentar ninguém, ter subido correndo ao primeiro andar. Na realidade, ao invés de um ato de grosseria, ele havia praticado um ato de virtude, pois acabara de fazer uma obra de caridade, trocando pela calça rota de um pobre a que usava por debaixo da batina, e não queria aparecer diante das senhoras com a calça esfarrapada. Ele pensou que isso poderia escandalizar as senhoras. Assim, subiu primeiro a seu quarto, a fim de trocar-se. Mas o advogado do diabo pegou esse pontinho de falta de caridade (não saudar as amigas da irmã, reunidas em casa) para tentar impedir a beatificação.
Qual a importância desse pontinho? As grandes faltas começam muitas vezes por pequenas transgressões. Ninguém normalmente se torna ladrão de bancos sem antes roubar pequenas coisas de amigos e vizinhos. Da mesma forma, uma descortesia pode perfeitamente indicar grave defeito de caráter, como falta de paciência ou desprezo pelos outros, neste caso falta de caridade. Não podemos imaginar um verdadeiro santo que seja temperamental, dando ponta-pés nas portas ou dizendo palavras ofensivas, pois esses são sinais de impaciência, e portanto o problema da falta de virtude é maior. Mas a partir de uma pequena descortesia, como no exemplo citado, pode-se perfeitamente chegar a tudo isso.
Muitas vezes, para formar bem uma pessoa, devemos corrigir esses pequenos defeitos, pois eles são o indício de outros maiores. Se queremos frear a impaciência de alguém, começaremos por corrigir nele o costume de resmungar, por exemplo. Se queremos corrigir sua preguiça, podemos começar corrigindo sua demora no cumprir o dever. E é esse desejo de corrigir pequenos defeitos que nos conduz ao assunto que nos propusemos, de analisar a história da aparição da Virgem a São Maximiliano Kolbe.
Menino que gostava de brincar
São Maximiliano Kolbe no campo de concentração nazista
São Maximiliano Kolbe é um dos mais conhecidos santos do século XX. Conseguiu realizar obras extraordinárias, até mesmo fundar uma cidade dedicada à Virgem Imaculada. Sua influência sente-se ainda na vida cotidiana da Polônia, país onde nasceu.
Mas a santidade é um caminho difícil. É preciso vencer as propensões más com que nascemos, e São Maximiliano tinha, quando menino, um defeito muito definido: gostava demasiado de brincar. Era uma criança muito viva e alegre. A mãe insistia que ele chegasse num determinado horário em casa. Mas ele violava com freqüência esse limite de tempo. Um defeito sem importância? Não, porque subjacente a ele encontra-se uma grave falta de obediência. E para um futuro sacerdote franciscano, chamado a praticar o tão difícil voto de obediência, isso não era bom. A mãe, sumamente religiosa e perspicaz, deu-se conta da futura gravidade que poderia adquirir esse pequeno defeito. Certo dia, quando ele tinha 10 anos, chegou especialmente atrasado em casa, devido a brincadeiras com seus amigos. A genitora então decidiu chamar-lhe a atenção. De modo firme, porém com carinho, mostrou-se desgostosa com ele, e no final perguntou-lhe: “Meu pequeno, o que vai ser de você?”. O futuro santo nada disse, e retirou-se.
Corrigido por Nossa Senhora
Pareceria que tudo continuaria como antes, mas o menino mudou radicalmente. Ele já era religioso, e tornou-se muito mais. Foi progredindo na virtude, e depois entrou na Ordem dos franciscanos conventuais. Tornou-se um dos grandes promotores da devoção à Imaculada Conceição, e morreu mártir da brutalidade nazista em Auschwitz, onde ainda se visita a cela — que tive a graça de conhecer — onde ele foi martirizado.
Nossa Senhora apresenta as duas coroas a São Maximiliano
Ele nunca contou que Nossa Senhora lhe tinha aparecido, exceto à mãe. E foi ela que revelou o fato, numa carta escrita a 12 de outubro de 1941, após a morte do filho:
“A verdade é que não pensei mais nisso, mas observei que o menino mudou de comportamento, a ponto de não se poder mais reconhecê-lo. Tínhamos um pequeno altar escondido, junto ao qual ele se recolhia sem se fazer notar, e nele rezava chorando. Mostrava-se superior à sua idade, pelo seu comportamento habitualmente recolhido. Quando rezava, chorava. Isso me preocupou: estaria por acaso doente? Portanto, perguntei-lhe: o que acontece com você, meu filho? E comecei a insistir, dizendo: à mãe você deve contar tudo.
“Tremendo de emoção, e com lágrimas nos olhos, ele me contou o segredo: ‘Quando a senhora me perguntou, mamãe, o que iria ser de mim, rezei muito a Nossa Senhora para Ela me dizer o que seria de mim. Em seguida, indo à igreja, rezei novamente. Então Ela me apareceu, tendo nas mãos duas coroas, uma branca e outra vermelha. Olhava-me com afeto, e me perguntou se queria essas coroas. A branca significava que perseveraria na prática da pureza; a vermelha, que eu seria mártir. Respondi que as queria. Então a Virgem me olhou docemente e desapareceu. Desde então, quando vou à igreja com a senhora ou com meu avô, parece-me que não são minha mãe e avô, mas Nossa Senhora e São José’.
“A mudança extraordinária que houve no meu filho comprovava a veracidade do fato. Ele estava seguro de que morreria mártir, e sempre tinha a face radiante quando lhe vinha essa idéia. Eu já sabia que meu filho seria mártir, e por isso estava preparada, como Nossa Senhora depois da profecia de Simeão”.(*)
Lindo episódio, que nos mostra como Nossa Senhora se preocupa por nossos menores problemas. Pois, para uma verdadeira mãe, nada do que diz respeito a seus filhos é pequeno. Peçamos à Virgem Santíssima ajuda para corrigir todos os nossos defeitos, grandes ou pequenos, e Ela com certeza nos ajudará.
Nota:
*Paola Giovetti, Le apparizioni della Vergine Maria, Ed. San Pablo, Milano, 1996, p. 184.


http://catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=A3026135-D839-D1B3-D7C9E73500BDFB37&mes=Maio2008

quarta-feira, 27 de junho de 2018

A princesa que foi expulsa do seu castelo por servir os pobres

PRINCESS ELIZABETH

O maior apoio de Isabel da Hungria era seu marido, e ela não deixou que seus críticos a parassem

Na era medieval, havia uma mulher nobre cuja vida a serviço do bem comum destacava-se por suas obras de misericórdia e caridade, tanto para com sua família quanto para com seu povo – especialmente os mais pobres.
Isabel viveu na corte húngara durante os primeiros quatro anos de sua infância, uma época em que ela já estava demonstrando atenção especial aos pobres, ajudando-os com uma palavra gentil ou um gesto carinhoso.
Mas sua infância foi rudemente interrompida quando alguns cavaleiros chegaram para levá-la ao centro da Alemanha. Segundo os costumes da época, o pai decidira que Isabel se tornaria a princesa da Turíngia.
O conde daquela região era um dos mais ricos e influentes em toda a Europa no início do século XIII, e ele aceitou o compromisso proposto entre seu filho Luís e a princesa húngara. Então, Isabel deixou sua terra natal com um rico dote e uma grande comitiva, incluindo suas damas de companhia.
Após uma longa viagem, chegaram à fortaleza de Wartburg, o castelo que dava para a cidade e que Isabel um dia transformaria em um centro para receber e ajudar muitas pessoas. A fortaleza permanece um centro magnífico devido ao seu profundo valor histórico e cultural.
O noivado de Isabel e Luís foi celebrado. E, embora o noivado tivesse sido decidido por razões políticas, um amor sincero cresceu entre os dois jovens. Com o tempo, o relacionamento deles se tornaria notável e exemplar por seu amor e virtude.
O casal decidiu celebrar o casamento de forma simples e dar parte do dinheiro destinado ao custo do banquete aos pobres.
Enquanto a maioria dos habitantes do castelo se indignavam com o espírito de humildade e atitude de Isabel em relação aos pobres, Luís sempre admirava, acolhia e apoiava sua generosidade.
Em uma ocasião, referindo-se a ajuda de sua esposa aos pobres, ele disse: “Querida Isabel, foi Cristo quem você lavou, alimentou e cuidou”. E quando as pessoas do castelo reclamavam com ele, ele dizia: “Enquanto ela não vender o castelo, eu estou feliz”.
Um momento chave para Isabel foi a descoberta da história de conversão do rico jovem mercador Francisco de Assis. Com o seu testemunho, ela ficou ainda mais entusiasmada em ajudar os pobres e optou por uma determinação ainda maior para seguir a Cristo crucificado, presente nos pobres.
Isabel mostrou misericórdia para com qualquer um que batesse à sua porta: ela lhes dava comida e água, oferecia-lhes roupas, pagava suas dívidas e cuidava dos doentes. E ela também saía procurando por eles.
Deixando o castelo com suas damas de companhia, ela visitava as casas dos pobres para levar pão, carne, farinha e outros alimentos, além de garantir que eles tivessem tudo de que precisassem.
Ela só comia comida que ela tinha certeza que vinha das propriedades do marido; ela se abstinha de bens obtidos ilegalmente e procurava maneiras de compensar aqueles que haviam sofrido violência.
Isabel foi um verdadeiro exemplo para todos aqueles que ocupam posições de poder: exercer sua autoridade, em todos os níveis, como um serviço à justiça e caridade na busca constante do bem comum, especialmente com os mais vulneráveis.
Ela ajudou a construir um convento em Halberstadt e um hospital no castelo, onde trabalhava vários dias da semana.
Mas, em 1226, o país foi atingido pela fome e por uma onda de doença naquele inverno. Isabel respondeu doando alimentos que haviam guardado no castelo e vendendo seus vestidos e joias para continuar ajudando as famílias necessitadas e impedindo-as de morrer de fome ou vítimas da doença.
Sua devoção e cuidado com os pobres continuaram sendo criticados. Depois que seu marido, Luís, faleceu (adoecendo com suas tropas em Otranto), a família dele desafiou seu trabalho de caridade. O cunhado de Isabel acusou-a de ser uma mulher devota que era incompetente no governo. Ele usurpou o trono da Turíngia, declarando-se o verdadeiro herdeiro.
Isabel foi impedida de herdar qualquer riqueza do castelo, então a jovem viúva e seus três filhos procuraram refúgio. Ela trabalhou como costureira até que foi capaz de receber uma quantia adequada de dinheiro para se aposentar no castelo da família em Marburg.
Isabel conseguiu superar todos esses obstáculos com grande coragem, servindo os mais necessitados e pobres em sua própria mesa, e depois levando os doentes e deficientes. Ela fundou um hospital onde passou os últimos anos de sua vida servindo os doentes e cuidando dos moribundos.
A Igreja Católica declarou Isabel santa, e sua vida foi registrada em muitos livros, poemas e obras de arte. Muitos hospitais e igrejas também levam seu nome. A bela igreja de Santa Isabel em Marburgo é dedicada a ela, e muitos dizem que é o maior monumento já dedicado a uma mulher.

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Pai manda mensagem emocionante à jovem filha que é defensora do aborto

YOUNG,MAN,MOUNTAIN

“Você não foi planejada. Eu tive medo e outras coisas que prefiro não dizer. Mas nós defendemos a sua vida e você foi o nosso maior êxito"

Viralizou nas redes sociais a comovente mensagem do argentino Marcelo Savazzini à sua filha de 15 anos, que se diz a favor do aborto.
Junto com o seu texto, Savazzini publicou a foto da filha vestida com o lenço verde que caracteriza os promotores do aborto na Argentina. Em 14 de junho, a Câmara dos Deputados do país aprovou o projeto de lei do aborto que permite acabar com a vida do nascituro até o nono mês de gestação. O projeto ainda precisa passar pelo Senado.
As publicações de Marcelo Savazzini no Facebook estão restritas aos seus amigos, mas o conteúdo desta mensagem foi compartilhado a ponto de virar manchete na imprensa escrita e televisiva da Argentina.
Ele contou à filha sobre as circunstâncias da sua concepção:
“Há 15 anos, ou um pouco mais, eu soube que você tinha sido gerada. Você não foi planejada. Nós não esperávamos. Você não foi o fruto de um casal constituído com um projeto firme, mas [foi concebida] como consequência de uma relação sem proteção”.
Após confessar à filha que no começo sentiu medo e “outras coisas que prefiro não dizer”, Savazzini acrescenta:
“Mas tanto a sua mãe quanto eu decidimos seguir em frente com a sua vida. Apesar das dúvidas. Talvez tivesse sido mais fácil abortar e prescindir de uma grande responsabilidade… Se houvesse a possibilidade de apagar você num hospital público, de forma legal e gratuita… eu não sei o que teria decidido. Ou a sua mãe, em primeiro lugar. O essencial é que defendemos a sua vida. E foi o maior êxito da minha vida. Não foi fácil. Mas fiz o melhor que pude. E eu te amei desde o primeiro momento”.
O pai ainda fez os seguintes votos à filha:
“Hoje, eu só desejo que você seja uma boa pessoa. E, embora o lenço que você usa não coincida com os meus pensamentos, eu amo e respeito você. Só espero que, algum dia, você possa ver além do seu umbigo, saiba que o tema exige seriedade, porque se trata de vidas, e respeite e não ridicularize as pessoas que pensam diferente de você, especialmente a sua família e o seu mesmo sangue. O sobrenome é o de menos. Eu amo você #salvemosladosvidas (Salvemos as duas vidas)”.
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A partir de publicação da agência ACI Digital

sábado, 16 de junho de 2018

A incrível avalanche que “se negou” a destruir uma igreja dedicada a Maria

avalanche Santuario de Gallivaggio



Foi em pleno 2018, no final do mês de Nossa Senhora!

Uma avalanche nas montanhas costuma ser sinônimo de catástrofe – ainda mais quando vêm abaixo 7.500 metros cúbicos de rocha, desabando avassaladoramente de um paredão praticamente vertical situado a poucos metros de um santuário mariano de 526 anos de história.
O que tinha tudo para se transformar em cenário de destruição total aos pés do paredão rochoso do Vale de Spulga, no norte da Itália, porém, surpreendeu quem viu os vídeos e fotos da avalanche em pleno avanço montanha abaixo, no último dia 29 de maio, rumo à igreja e ao vilarejo construídos perto da fronteira com a Suíça.
O padre Andrea Caelli declarou ao jornal italiano Avvenire:
“Como católico, eu afirmo que a Mão Providente de Deus acompanhou este evento que poderia ter terminado em tragédia”.
O Santuário de Gallivaggio foi construído a partir de 1492, quando duas jovens relataram uma visão de Nossa Senhora no local.

Milagre?

É comum que muita gente veja esse tipo de fato como milagroso. Do ponto de vista da Igreja, não é um milagre. É um fato perfeitamente explicável por dinâmicas naturais que, embora não aconteçam com grande frequência, estão dentro do previsto pela física.
A Igreja adota critérios muito exigentes para declarar que algum fenômeno é milagroso – e, ao longo dos séculos, descartou a esmagadora maioria das alegações de milagre de todo tipo. Os milagres de cura, por exemplo, chegam a demorar décadas até ser reconhecidos: os fatos precisam ser cuidadosamente estudados por médicos, revisados por cientistas (na maioria dos casos, laicos e até mesmo ateus), expostos às críticas públicas e, só depois de feitos todos os estudos científicos, a própria Igreja faz a análise teológica mediante o trabalho das suas comissões de especialistas. A propósito, você pode conhecer um pouco mais sobre a delicada avaliação de supostos milagres por parte da Igreja clicando neste artigo sobre os 7 critérios para se declararem milagrosas as curas que acontecem no santuário de Lourdes, neste outro sobre 5 milagres que a ciência não conseguiu explicar até hoje, e neste outro sobre a médica ateia que avaliou mais de 1400  milagres e testemunhou que eles existem.

Sinais

No entanto, um acontecimento não precisa ser tecnicamente milagroso para ser visto como um sinal de esperança. É o caso, entre tantos outros, de imagens de Jesus e de Nossa Senhora que permaneceram intactas em terremotos que derrubaram edifícios inteiros ao seu redor, ou de altares que resistiram a bombardeios. Mesmo que esses acontecimentos sejam tranquilamente explicáveis pela ordem natural das coisas, nada impede que sejam vistos pelas pessoas como sinais inspiradores de encorajamento, esperança e sentido no meio do absurdo e do caos.
O cristão acredita que Deus nos fala através de sinais, sejam naturais, sejam sobrenaturais, e que Ele sempre deixa à liberdade de consciência de cada um a decisão final de como interpretá-los. Os próprios ateus, aliás, costumam enfatizar que as tragédias são uma “prova” de que Deus não existe, apelando para a sua “fé” na inexistência de Deus com base em sinais passíveis de interpretações pessoais (que, aliás, cientificamente falando, não são válidos como provas).
Para um cristão, a existência de Deus, e de um Deus que é Amor, não é incompatível com a experiência transitória da tragédia: o próprio Deus, Encarnado em Cristo, enfrentou nada menos que a crucificação e a morte na cruz para remir a humanidade que tinha escolhido o pecado em detrimento da graça. A fé cristã propõe que a vida terrena é uma breve experiência do bem e do mal que a nossa liberdade pode escolher antes de termos acesso à eternidade para a qual fomos criados – e na qual, conforme a nossa escolha que o próprio Deus respeitará, viveremos ou junto d’Ele para sempre ou afastados d’Ele para sempre.
Para quem crê na inexistência de Deus, tudo é e será sempre mero acaso e falta de sentido. Para quem acredita em Deus e no sentido sobrenatural da existência, tudo é e será sempre um grande milagre, testemunhado por uma abundância de sinais repletos de sentido.

O vídeo

Confira as impressionantes imagens da quase-tragédia neste vídeo:
https://pt.aleteia.org/2018/06/11/a-incrivel-avalanche-de-rochas-que-se-negou-a-destruir-uma-igreja-dedicada-a-maria/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

Livra do peso dos nossos pecados.

  Afrouxa os laços de nossas impiedades e nos livra do peso dos nossos pecados. Tem piedade de mim, ó Senhora, e cura minha doença. Tira a a...