Testemunhos

Cardeal Van Thuan 13 anos na prisão
Testemunha da Esperança
Cardeal Vietnamita Francisco Xavier Nguyen Van Thuan



O Cardeal vietnamita Francisco Xavier Nguyen Van Thuan teve como lema de vida a esperança que enche de amor o momento presente. Mantido prisioneiro pelo regime comunista durante 13 anos, 9 dos quais em total isolamento, não ficou de “braços cruzados” esperando a libertação; ao contrário, com a criatividade própria do amor, fez-se amigo dos carcereiros, construiu para si um crucifixo, celebrou a eucaristia clandestinamente e escreveu três livros. Depois de uma vida luminosa, morreu vitimado pelo câncer em setembro de 2002. Francisco Nguyen Van Thuan nasceu no dia 17 de abril de 1928, numa família que conta numerosos mártires da fé. Sua mãe, todas as noites, contava-lhe histórias bíblicas e narrava-lhe testemunhos de mártires, especialmente de seus antepassados.Van Thuan foi ordenado sacerdote em 11 de junho de 1953. Formado em Direito Canônico, em Roma, retorna ao Vietnã e é nomeado professor e reitor do seminário.Em 1967, é ordenado Bispo de Nhatrang, no centro do Vietnã, diocese pela qual sempre confessou predileção. Oito anos depois, Paulo VI o nomeou Arcebispo coadjutor de Saigon. Ardoroso animador dos leigos e jovens, prepara-os para participarem dos conselhos pastorais.Poucos meses depois, porém, foi preso pelo regime comunista: “Disseram-me que minha nomeação era fruto de um complô entre o Vaticano e os imperialistas para organizar a luta contra o regime comunista”, conta Van Thuan. Era o dia de Nossa Senhora da Assunção, 15 de agosto de 1975.Rumo à prisão, tomou uma decisão importantíssima: “Vinham-me à mente muitos pensamentos confusos: tristeza, abandono, cansaço depois de três meses de tensões... Porém, em minha mente surgiu claramente uma palavra que dispersou toda a escuridão, a palavra que Monsenhor John Walsh, Bispo missionário na China, pronunciou quando foi libertado depois de doze anos de cativeiro: ‘Passei a metade da minha vida esperando’. É verdadeiríssimo: todos os prisioneiros, inclusive eu, esperam a cada minuto sua libertação. Porém, depois decidi: ‘Eu não esperarei. Vou viver o momento presente, enchendo-o de amor’.”De fato, foi o que fez: amou, amou, amou. As condições não eram favoráveis. Durante alguns meses esteve confinado numa cela minúscula, sem janela, úmida, que para respirar passava horas com o rosto enfiado num pequeno buraco no chão. A cama era coberta de fungos.Os nove primeiros anos foram terríveis: “uma tortura mental, no vazio absoluto, sem trabalho, caminhando dentro da cela desde a manhã às nove e meia da noite para não ser destruído pela artrose, no limite da loucura”.Buscava conversar com os carcereiros, que resistiam, mas logo eram seduzidos por sua gentileza e inteligência. Contava-lhes sobre países e culturas diferentes. Isso chamava sua atenção e instigava a curiosidade. Logo começavam a fazer perguntas, o diálogo se estabelecia, a amizade se enraizava. Chegou a dar aulas de inglês e francês.No começo, a cada semana os guardas eram substituídos, mas logo as autoridades, para evitar que o exército todo fosse “contaminado”, deixou uma dupla de carcereiros fixa. Estes espantavam-se de como o prisioneiro pudesse chamar de amigos os seus carcereiros, mas ele afirmava que os amava porque esse era o ensinamento de Jesus.Como o amor é criativo, Van Thuan encontrou também um jeito de se comunicar com seu rebanho: “Em outubro de 1975, fiz um sinal a um menino de sete anos, Quang, que regressava da missa às 5 horas, ainda escuro: ‘Diz à tua mãe que me compre blocos velhos de calendários’. Mais tarde, também na escuridão, Quang me traz os calendários, e em todas as noites de outubro e novembro de 1975 escrevi da prisão minha mensagem ao meu povo. Cada manhã o menino vinha recolher as folhas para levá-las à sua casa e fazer que seus irmãos e irmãs copiassem-na”. Assim foi escrito o livro “O Caminho da Esperança”, posteriormente publicado em oito idiomas: vietnamita, inglês, francês, italiano, alemão, espanhol, coreano e chinês.Em 1980, na residência obrigatória de Giang-xá, no Norte do Vietnã, sempre de noite e em segredo, escreveu seu segundo livro: “O caminho da esperança à luz da Palavra de Deus e do Concílio Vaticano II”; depois o terceiro livro: “Os peregrinos do caminho da esperança”.Sempre inspirado pela criatividade amorosa, Van Thuan escreveu uma carta aos amigos pedindo que enviassem um pouco de vinho, como remédio para doenças estomacais. Assim, a cada dia, três gotas de vinho e uma de água eram suficientes para trazer Jesus eucarístico à prisão. Os pedacinhos de pão consagrado eram conservados em papel de cigarro, guardado no bolso com reverência. De madrugada, ele e os poucos católicos detidos ali davam um jeito de adorar o Senhor escondido com eles.Um dia, enquanto trabalhava de lenhador, Van Thuan pediu ao amigo carcereiro: “Queria cortar um pedaço de madeira em forma de cruz... Feche os olhos, farei agora e serei muito cauteloso. Você vai andando e me deixa só”. Assim, conseguiu como companheira aquela rústica cruz feita por ele mesmo.Para completar sua obra, pediu: “Amigo, você me consegue um pedaço de fio elétrico?” Este ficou espantado, sabia que quando prisioneiros conseguem fios, suicidam-se. Mas Van Thuan explicou: “Queria fazer uma correntinha para levar minha cruz”. Saindo da prisão, com uma moldura de metal, aquele pedaço de madeira tornou-se sua cruz peitoral.O Cardeal Van Thuan foi libertado no dia 21 de novembro de 1988. Em 1994 deixou o Vietnã e foi para Roma, onde presidiu o Pontifício Conselho Justiça e Paz.Foi criado Cardeal em 21 de fevereiro de 2001. Escreveu mais um livro: “Testemunhas da esperança”, no qual relata sua experiência de prisioneiro. Fazia questão de dizer que não se trata de um livro para fazer denúncias, mas testemunhar o dom da esperança. Vitimado pelo câncer, faleceu no dia 17 de setembro de 2002.Os cinco defeitos de JesusVan Thuan declara-se apaixonado pelos defeitos de Jesus e os descreve no livro “Testemunhas da esperança”:PRIMEIRO DEFEITO: JESUS NÃO TEM MEMÓRIANo calvário, no auge da indescritível agonia, Jesus ouve a voz do ladrão à sua direita: “Jesus, lembra-te de mim quando estiveres em teu reino” (Lc 23,43). Se fosse eu, teria respondido: “Não vou esquecê-lo, mas seus crimes devem ser pagos por longos anos no purgatório”. No entanto, Jesus respondeu-lhe: “...hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23,43). Jesus esqueceu todos os crimes desse homem.Semelhante atitude Jesus teve com a pecadora que banhou os seus pés com perfume... Não faz nenhuma pergunta sobre seu escandaloso passado. Simplesmente diz: “Seus inúmeros pecados estão perdoados, porque muito amor demonstrou” (Lc 7,47)...A memória de Jesus não é igual à minha...SEGUNDO DEFEITO: JESUS NÃO “SABE” MATEMÁTICASe Jesus tivesse se submetido a um exame de matemática, por certo teria sido reprovado... “Um pastor tinha 100 ovelhas. Uma se extravia. Ele, imediatamente, deixa as 99 no redil e vai em busca da desgarrada. Reencontra-a, coloca-a no ombro e volta feliz” (cf. Lc 15,4-7).Para Jesus, uma pessoa tem o mesmo valor de noventa e nove e, talvez, até mais. Quem aceita tal procedimento? Sua misericórdia se estende de geração em geração...TERCEIRO DEFEITO: JESUS DESCONHECE A LÓGICAUma mulher possuía 10 dracmas. Perdeu uma. Acende a lâmpada; varre a casa... procura até encontrá-la. Quando a encontra convida suas amigas para partilhar sua alegria pelo reencontro da dracma... (Lc 15,8-10)... de fato, não tem lógica fazer festa por uma dracma... O coração tem motivações que a razão desconhece... Jesus deu uma pista: “Eu vos digo que haverá mais alegria diante dos anjos de Deus por um só pecador que se converte...” (Lc 15,10).QUARTO DEFEITO: JESUS É AVENTUREIROExecutivos, pessoas encarregadas do “marketing das empresas”, levam em suas pastas projetos, planos cuidadosamente elaborados... Em todas as instituições, organizações civis ou religiosas não faltam programas prioritários; objetivos, estratégias...Nada semelhante acontece com Jesus. Humanamente analisando, seu projeto está destinado ao fracasso.Aos apóstolos, que deixaram tudo para segui-lo, não garante sustento material, casa para morar, somente partilhar do seu estilo de vida. A um desejoso de unir-se aos seus, responde: “As raposas têm tocas e as aves do céu ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8,20)...Os doze confiaram neste aventureiro. Milhões e milhões de outros igualmente. Já vão lá mais de dois mil anos e a incalculável multidão de seguidores continua a peregrinar. Galerias enormes de santos e santas, bem-aventurados, heróis e heroínas da aventura. No Universo inteiro esta abençoada romaria continua... Vai que este aventureiro tem razão...? Neste caso, a mais fantástica viagem na “contramão” da história será a verdadeira...! “A quem iremos?”...QUINTO DEFEITO: JESUS NÃO ENTENDE DE FINANÇAS NEM ECONOMIASe Jesus fosse o administrador da empresa, da comunidade, a falência seria uma questão de dias. Como entender um administrador que paga o mesmo salário a quem inicia o trabalho cedo e a outro que só trabalha uma hora? Um descuido? Jesus errou a conta? ...Por que Jesus tem esses defeitos? Porque é o Deus da Misericórdia e Amor Encarnado. Deus Amor (cf. 1Jo 4,16). Portanto, não um amor racional, calculista, que condiciona, recorda ofensas recebidas. Mas um amor doação, serviço, misericórdia, perdão, compreensão, acolhida... Em que medida? Infinita.Os defeitos de Jesus são o caminho da felicidade. Por isso, damos graças a Deus. Para alegria e esperança da humanidade, esses defeitos são incorrigíveis.


Maria Auristela B. Alves

Fonte: comshalom.org


TESTEMUNHO DO EX-PASTOR GILBERTO ALBUQUERQUE
A moeda perdida - Testemunho de conversão de ex-pastor Gilberto Albuquerque

Testemunho gentilmente cedido por Gilberto ao site e blog Exsurge Domini

Se alguém me pergunta-se a que religião pertencia, católico era a resposta, afinal todos que vão uma vez por ano na igreja assim respondem. De repente comecei a me interessar por Deus, assim, de um momento, comecei a participar de missas, de celebrações, passei a ser um fervoroso católico. Comprei minha primeira bíblia, e pela primeira vez comecei a estudar a palavra de Deus. Comecei em Genesis e fui a Apocalipse, sem interrupção. Lia no sofá, no ônibus, no banheiro, nas folgas, no trabalho, e não entendia nada. Ler a bíblia inteira uma vez não resolveu, simples, leio de novo. Agora sim, comecei a entender principalmente que a igreja , os padres e os bispos não cumpriam o que estava na bíblia. Pronto, nasceu mais um protestante.

Após este período, mudei para outra cidade, meu relacionamento com o povo católico era muito frio e distante. Comecei a freqüentar a Igreja Quadrangular, fui bem acolhido, e aquilo que eu entendia ser a religião certa era exatamente o que se praticava na Quadrangular. Como se diz popularmente, entrei com tudo. Meu crescimento foi meteórico. Em um ano já era diácono, professor , fazia parte do conselho, missionário, eu estava em todas. Ingressei na formação para Obreiros Credenciados, esta é a porta para ser um pastor. Nesta fase meu coração católico voltava a se manifestar, com muito custo me formei. Dos 22 alunos, somente eu cheguei a condição de assumir uma igreja como pastor. O coração católico continuava falando. Também a contra gosto acabei assumindo o ministério em uma igreja, onde fiquei por 7 meses. Após este período entreguei a igreja e retornei para a cidade de origem, de onde havia saído. Entrei como pastor auxiliar, e comecei a buscar conhecer o catolicismo.

Busquei saber o porque da igreja católica não praticar os ensinos bíblicos, o porque dos padres e dos bispos e até do papa serem tão errados. Que frustração. Todos estavam certos, eu é que estava errado. A doutrina que eu pregava era a errada, o que eu ensinava era o errado. O erro já era tão claro que eu o via até quando eu saía de casa para ir a igreja protestante. O coração já não falava, ele ria da minha cara.

Certo dia estava conversando com um amigo católico, ele sabendo que estava diante de um pastor evangélico, nossa conversa acabou indo para o campo religioso, senti nele um ar de inferioridade por ser um católico diante de um pastor evangélico. Meu coração voltou a falar e disse : ta vendo, você é o errado e no entanto é o certo que esta envergonhado. Sai dizendo para mim mesmo: chega , acabou.

Busquei o pároco da Igreja , fui acolhido durante uma grande missa, a verdadeira festa, o prodigo esta de volta a casa do pai. Que este testemunho resumido ajude a outros a ouvir o Espírito Santo quando ele usar o teu coração como o instrumento de Deus.

QUE DEUS NOS ABENÇOE

© Livre para cópia e difusão na íntegra com menção da fonte

Fonte: http://www.exsurge.com.br/testemunhos/testemunhosdeconversao/amoedaperdida.htm





Testemunho de Antonio Carlos Villela, Ex-Pai de Santo

Meu nome é Antonio Carlos Villela, sou servo do Maranathá (comunidade de aliança católica), sou praticante a minha fé há 12 anos. Minha história com Deus começa assim: Na noite do dia 8 de janeiro de 1992, sonhei com uma linda Senhora que tinha os cabelos longos e um vestido branco. No sonho ela dizia que minha vida em 12 dias seria transformada. Por ser na época pai de santo de umbanda, pensei ser uma linda cabocla, pois ela se apresentou no sonho com o nome de Lourdes e por ser recém-formado pensei que se referia a um emprego. Os dias se passaram e em 19 de Janeiro de1992 meus amigos me chamaram para ir a uma boite gay, pois além de Pai de Santo eu também era gay. Fui, mas antes de ir alguém havia deixado no meu carro uma fita de pregação do padre Jonas, achei até que era uma fita de um pastor evangélico, pois não tinha conhecimento de igreja muito menos da RCC. Comecei a debochar dizendo: “Olha, hoje é minha despedida”. Bebi bastante por conta da despedida, e no deboche, na brincadeira, beijei muitos homens chegando a hora de ir embora. Este foi o último dia que pisei em uma boite. Na noite do dia 20 de Janeiro de 1992 me preparei para ir ao centro pois daria a festa de caboclo que também era dia de oxossi. A seção começou normal...os filhos de santo batendo a cabeça nos meus pés e tudo corria normal até a hora de chamar meu caboclo quando ouvi uma ordem que dizia assim: “Sai daí agora e vai para sua casa”. Isso aconteceu umas quatro vezes...achei ser um obsessor um exu...fiquei irado, muito irado, coloquei a mão na minha blusa e saí correndo pelo meio do terreiro. Tentaram me segurar, mas não deixei. Esta foi a última vez que pisei em um terreiro.

Fui para minha casa correndo e de frente a um espelho (eu falei como se algo, não controlasse minha voz) queima tudo, quebra tudo e faz uma grande fogueira, menos seus retratos, pois, será seu testemunho, pregará e arrebatará almas para meu reino. Achei que estava ficando louco...fiz um defumador de alho para tirar maus espíritos e ao voltar no espelho fui tomado pela mesma ira. Peguei tudo juntamente com os retratos, joguei álcool e acendi...tudo foi as cinzas menos os retratos. Naquele momento percebi que se tratava de uma força suprema. Caí chorando pedindo perdão a Deus reconhecendo-me como o maior dos pecadores. Não consegui dormir e no outro dia procurei um padre, mas infelizmente não tive o acolhimento que esperava. Fui para a igreja protestante e recebi tudo que esperava. Comecei a fazer cura interior freqüentando a igreja Assembléia de Deus. Quando falaram em Maria bati de frente, saí daquela Igreja e assim fui em outras, mas, esbarrava no mesmo problema.

Um certo dia meu carro furou o pneu enfrente a Igreja de nossa Senhora da Conceição em realengo, no Rio onde moro...(deixo claro que já estava neste momento no caminho menos em uma igreja). Por curiosidade entrei e estava acontecendo uma vigília e cura pela RCC. Fui me envolvendo e me deixando levar pelo momento e naquele instante fui batizado no Espírito Santo. Recebi do Senhor os dons e hoje faço oito anos de castidade. Tenho um filho, que já tinha antes da conversão quando me casei para safar as aparências. Hoje ele é uma bênção na minha vida onde também serve na comunidade juntamente com meu pai que sempre foi Católico e orou 15 anos para viver o que vivemos hoje.

Graças a minha madrinha no Céu Nossa senhora de Lourdes e a intercessão do meu pai tenho uma vida totalmente restaurada. Hoje sou um pregador da palavra de Deus e junto com o meu testemunho, o Senhor me usa arrebanhando pessoas...Amém.

Fonte: http://rccsantabarbara.hd1.com.br/test02.htm



quinta-feira, 15 de setembro de 2011



Newton Batistta Pimenta - A Minha Saída do Inferno (Candomblé)


Nasci em 13 de maio de 1962 (homem). No ano de 1982, já com 20 anos, tive um relacionamento com uma garota (homem+mulher), que me trouxe grandes prejuízos e desilusões. Com ela sonhei uma união matrimonial e assim comecei os preparativos comprando e providenciando tudo.

Tudo foi desfeito, porém. Passei por momentos difíceis e entrei numa profunda depressão. Fiquei muito fraco e vulnerável. Tive de me afastar do trabalho. Nada conseguia fazer. Parecia que tinha morrido. Andava pela rua. Nada me alegrava e satisfazia.

Fui batizado na Igreja Católica, mas faltava a fé. Meus pais não tinham me dado a formação religiosa suficiente. Ia à Igreja por ir e desse modo ia à missa por ir. Não tinha compromisso e nem obrigação no cumprimento da vivência religiosa como tal.

No começo de 1989, conheci um rapaz (homem+homem), aparentemente muito prestativo. A família dele sabendo do meu problema, tentou me apoiar. Em virtude do meu estado emocional vulnerável, não percebi o envolvimento deles com o mal ou seja: “O Candomblé”. O rapaz daí em diante veio a conhecer também toda a minha família. Foi o início de minha queda, da minha total escravidão.

Minha família residia em casa própria na Rua Ramos de Queiroz, 45, no bairro Santo Antônio. Éramos moradores velhos; ali já tínhamos mais de 36 anos. O terreno da mesma tinha herdeiros. Eles venderam tudo à Igreja Universal do Reino de Deus. Diziam que éramos invasores.

A perseguição se manifestou, se fez sentir. Meu pai faleceu. O rapaz, ao qual me referi acima, nesta época, já era íntimo da casa. Levou-me à uma advogada, pessoa muito simpática e agradável. Ela dizia: “Conheço este rapaz há pouco tempo, mas considero-o como um filho, o filho que não tive”. Fui convidado pela mesma a participar de uma festa dizendo ser para os “EXUS”, os quais são também considerados ORIXÁS. Pediu-me ajuda para a mesma. Ajudei. Na realidade, estava contribuindo para uma festa demoníaca. Todas as festas que se realizam nestes ambientes estão ligadas diretamente com o inferno. Voltando da mesma, ainda muito fraco espiritualmente, fui apresentado a um BABALORIXÁ, ou como dizem vulgarmente: Pai de santo. O mesmo me deu garantia de uma rápida solução para toda tempestade que estava passando.

Comecei a trabalhar ativamente. Trabalhos e mais trabalhos eram entregues a mim para que os executasse. Aparentemente, parecia estar tudo solucionado. A cegueira espiritual era grande. O meu envolvimento crescia, não conseguia me libertar. Numa noite tive um sonho terrível: Sonhei que um homem escuro, aparentando 10 metros de altura me dizia: “Estou aqui para lhe ajudar”. No dia seguinte foi feito um jogo de IFÁ o qual significa: Jogo dos Orixás. Esta entidade se identificou como um Exu, que quer dizer escravo. Queria um contato mais íntimo. O mesmo consistia num ritual usado que leva o nome de: “ASSENTAMENTO”, isto é: Uma aliança. Tudo foi providenciado, passando eu a ter esta responsabilidade com essa entidade que, por sua vez, tinha o domínio de outras legiões.

Recebi conhecimento de como jogar os búzios, como e quando invocar, como e quando pedir e em qualquer situação, através de cantos, comida, pessoas, objetos. Foi um mergulho quase sem volta.

Com todo este envolvimento algo mais forte se fez sentir em meu íntimo, em meu coração: Um convite à oração. Tínhamos em casa um terço que não era rezado, não era usado. Passei a rezá-lo erradamente. Balbuciava as orações seguidamente sem atender à forma correta de rezá-lo. E daí em diante levava-o sempre comigo no bolso da calça. Comecei a ser perseguido. Toda vez que eu estava com o mesmo era como seu estivesse num campo de batalha, prestes a ser fuzilado. O sofrimento aumentava cada vez mais. O meu comprometimento me levou ao cumprimento de novas obrigações com essa entidade. O mal foi cada vez mais se fortalecendo.

Tive os braços, costas, peito e cabeça cortados, acompanhados dos devidos preparos. Há pessoas que passam o resguardo das obrigações num quarto o qual é denominado “RONCÓ”. Nele só têm acesso pessoas da seita em períodos que depende das obrigações. Se for feito sobre as mesmas um “BORI”, o qual significa alimentar o Orixá, num período de 3 a 7 dias com EBÓS de limpeza de corpo, matança de animais de pena, e “feitoria” (que significa pertencer diretamente ao inimigo durante dois a três meses, numa total possessão das entidades), daí resulta que até para tomar banho independente de ser homem ou mulher ou até crianças, tem que ser auxiliado por alguém, daí porque a incidência de tantos afeminados, mulheres que se juntam como crianças, tem sua origem aqui. Este fato é verdadeiro, ele é horrível, ele brada aos céus.

O inimigo é ousado. Certa feita, tendo comigo uma amiga da seita, disse-me através dela numa possessão e em sonho que a partir daquele momento não queria ser chamado pelo nome de batismo... e, sim de mestre, pois comandava uma legião, ou seja, muitos e muitos demônios.

Várias vezes ele arrebatou o terço de minhas mãos. Não sei o que me levava a trazê-lo sempre comigo. Certamente Nossa Senhora velava por mim, seu filho ( o autor é homem ), e a proteção Dela não faltava, mesmo em meio de tantas ofensas, de tantos erros.

Nesta demoníaca seita se faz trabalhos horríveis. Um deles é “EBÓ”, troca de cabeça; consiste em fazer um grande Ebó na intenção de qualquer um da seita, de preferência um filho de santo ou quem tenha cargos menores, oferecendo aquela pessoa em troca da outra que se encontra doente, muito doente mesmo, quase morrendo, para que a pessoa que está doente se recupere e se vá à pessoa que foi indicada e oferecida pelo inimigo pelo Babalorixá. Oferecer, encomendar missas, dizendo ao sacerdote que é para uma pessoa falecida, quando na verdade a pessoa que recebe a missa como morta, está viva.

Explicando melhor:

A pessoa enganou o sacerdote católico dizendo que era para rezar uma missa em intenção a um amigo falecido, mas na verdade a pessoa estava viva. Isto segundo o autor afastaria o anjo da guarda dela deixando-a mais vulnerável para a prática do mal.

Dizem os Babalorixás que, quando se celebra nesta intenção, se consegue principalmente com aquelas pessoas afastadas da Igreja e dos sacramentos e consequentemente de Deus, afastar o Anjo da guarda, permitindo, assim, que o mal se aposse até fulminar aquela pessoa.

Também se fazem mesas de festa para os Exus, sendo o mês mais crítico de se fazer o mal, preferencialmente o de novembro, por ser destinado à almas, ou seja Eguns, pessoas já falecidas. Costuma-se usar terra de cemitério e ossadas a dependendo do mal que for feito. Existem também alguns casos de mulheres grávidas passarem por esses processos “espirituais” comprometendo espiritualmente a criança que ainda não nasceu. As pessoas devem se acautelar em participar de festas ou estar em contato nestes ambientes, pois podem e estão propensas a cair nesta rede demoníaca cujo retorno é incerto.

Após perdermos a nossa casa, colocamos a questão na justiça. Ganhamos. A Igreja Universal do Reino de Deus teve de pagar não só pelos danos morais que passamos, mas também pelas conseqüências das doenças e falecimento de meu pai, mas também por termos ficado sem a nossa habitação. Começamos a procurar casa para comprar. Foi quando localizei uma que estava à venda. Fui ver. Era muito pequena, não pude fechar o negócio. Soou então a hora da graça. A misericórdia e bondade de Deus começavam a triunfar. Logo, logo seria libertado. Sim, estaria libertado para o reino que o Pai me preparou.

Indo ver a casa, mantive com a proprietária um rápido entendimento. Fiquei profundamente encantado e impressionado com a mesma. Assim como eu, ela também. Começamos então o namoro ( homem e mulher ). Era o dia 27 de abril de 1996. Sendo ela uma pessoa cristã, passamos a nos ver com mais freqüência. Ela sempre me falava de Jesus e Maria. Sua família também não perdia ocasião e procurava me ajudar. O meu retorno definitivo para a casa do Pai deu-se em 16 de outubro de 1996, quando fui convidado pela família a ir a Anguera, onde a Virgem Maria dá suas mensagens ao vidente Pedro Regis; chegando lá, algo de diferente começou a acontecer.

Ao saltar do ônibus até o momento da aparição, senti um cheiro forte de incenso. Era como se alguém me incensasse com mirra. Procurei ver de onde vinha, mas foi inútil. Não havia realmente ninguém usando incenso. E o odor permanecia. João, o irmão de Pedro Regis, como sempre faz nos dias de aparição de Nossa Senhora, começou a pregar sobre as mensagens. Ele leu a de número 34. E o que ela dizia? Vejamos:

“Queridos filhos. Gostaria de ter em minhas mãos o coração de cada um de vós, par levá-lo a Jesus, pois ele é o único que pode salvar-vos. Se quereis resolver vossos problemas, recorrei a Jesus o Salvador. Ninguém deve recorrer a profetas falsos para resolver os problemas, pois eles trabalham com o nome de Deus para iludir os filhos não esclarecidos. Choro quando vejo alguns indo ao espiritismo e ao candomblé, pensando que eles irão resolver os seus problemas, mas eles acabam multiplicando-os. Estes falso profetas já estão se condenando ao inferno e atrás deles querem levar os meus inocentes filhos. Vos abençôo: Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém! Ficai em paz”!

Foi como uma flechada no meu coração. Uma grande tristeza tomou conta de mim. Voltei para Salvador pensando e refletindo tudo o que tinha se passado naquela noite, principalmente aquela mensagem que tinha ouvido e que parecia ser dirigida só para mim. Na madrugada seguinte, tive um sonho o qual foi como uma gota de água para a minha total conversão. Eis o que sonhei:

Eu estava passando próximo de uma igreja católica quando de repente uma senhora de idade avançada, carregava com muita dificuldade uma imagem de madeira em tamanho normal de uma mulher, de Nossa Senhora aparecida. Ela colocou a referida imagem em frente à igreja no chão. Era linda! Neste exato momento em que ela foi posta no chão, eu toquei em suas mãos e, de imediato, ela transformou-se numa pessoa humana. Ela sorria e olhava para mim. Dizia:

“Não fique aflito, o seu caminho é o coração do meu filho”. Dois dias depois deste sonho, fui convidado a assistir a Santa Missa. Fui apresentado ao sacerdote, pároco da Igreja da Anunciação do Senhor, paróquia de Nossa Senhora do Resgate, aceitando assim o convite de Maria. A partir daí tomei uma decisão. Fui à procura daquele sacerdote. Sacerdote santo e muito ungido: Padre Morais. Fiz a santa confissão, cumpri a penitência. Chegando em casa, juntei tudo o que tinha da seita, coloquei num saco e em nome de Deus, o Pai amoroso, dei fim para sempre. Estava liberto! Estava verdadeiramente livre das amarras, livre para o céu a pátria feliz. Com ela, a Virgem Imaculada, repito: Minha alma bendiz ao Senhor e meu espírito exulta em Deus meu Salvador.

Hoje agradeço a Deus Altíssimo, ao Senhor do Senhores pela misericórdia e tão grande graça. Sim, hoje encontrei a paz, a salvação. Glória e louvor à Santíssima Trindade! Ave-Maria, cheia de Graça, Ave-Maria cheia de amor!

(Nota: O que acima foi referido é de exclusiva responsabilidade de NEWTON BATISTTA PIMENTA que autorizou a publicação deste testemunho pessoal)

Extraído do site www.salvaialmas.com.br
Fonte: http://www.espacojames.com.br/?cat=24&id=893



Nasci em um lar espírita, onde desde os tempos de meus Avós paternos e maternos, já cultuavam os deuses da Umbanda, cresci nesse meio e com a idade de 12 anos, minha mãe que era muito devota de NOSSA SENHORA APARECIDA, disse que tinha uma promessa a cumprir, e fomos a Aparecida do Norte, e quando chegamos ela pediu que o padre batizasse a mim e a minha irmã, o qual não foi possível, o motivo não sei até hoje. Quando retornamos a nossa cidade, ela soube que iria Ter uma festa na Igreja Matriz de uma cidade vizinha, e quando chegamos lá ela contou o caso ao Padre local, e explicou que éramos espíritas e que ela tinha uma promessa a NOSSA SENHORA APARECIDA, que se fosse atendida ela iria batizar-nos na igreja em Aparecida do Norte e que não tinha sido possível, foi quando o Padre falou que ali também era a Igreja de NOSSA SENHORA APARECIDA, e que ele iria batizar-nos porque sabia que a Santa tinha um propósito na nossa vida.

Com o passar dos anos me esqueci do batismo e me aprofundei mais ainda no espiritismo, me tornando um Pai-de-Santo de candomblé, com direito a todos os rituais de iniciação, ou seja feitura de santo completa com cabeça raspada e tudo ( quem já leu, estudou ou já participou sabe do que eu estou falando), e vivi nesse meio por quase 25 anos da minha vida, só que no fundo eu me sentia muito só e vazio por dentro, mas quando eu passava por isso, logo os filhos do terreiro se juntavam em casa e faziam a maior bagunça e eu me sentia bem, temporariamente.

Quando foi em 1998, eu estava passando necessidades em casa, os filhos do terreiro que eram no número de 40 aproximadamente, caíram para 03, e a fome começou a rondar minha casa. Foi quando tive a oportunidade de conhecer uma igreja evangélica, foi aquele alvoroço, pois todo mundo queria conhecer quem era o Ex- Pai de Santo que tinha se tornado evangélico, fui batizado nas águas, porque eles não aceitavam o batismo da Igreja Católica, mas o mais importante para mim é que comecei a viver uma experiência na qual eu não havia vivido jamais em toda a minha vida, comecei a conhecer um JESUS CRISTO, diferente de tudo o que eu já havia falado em meus sincretismos que falava no Centro Espírita, um Cristo Vivo e que me ouvia.

Só que muitas perguntas começaram a aparecer e eu queria respostas para elas, eu estudava a Bíblia, ( embora, na Igreja eles falassem que não precisaríamos estudar, porque "Deus dá tudo o que precisamos através do seu Espírito" ), mas aquilo não era suficiente para mim, pois não duvidava de que DEUS poderia nos suprir através do seu espírito, mas se Ele não quisesse que lêssemos as Sagradas Escrituras, não tinha feito os profetas e apóstolos escreverem em pergaminhos inspirados pelo seu Espírito. Então estudava a bíblia - com 08 Bíblias abertas para ser mais exato, com uma enciclopédia e um caderno de anotações -, e ali começaram a surgir muitas dúvidas que quando eu ia perguntar aos Pastores, me diziam para orar que aquilo não era de DEUS.

Assim foram durante por quase 05 anos, eu passando por várias Igrejas como Congregação Cristã no Brasil, Assembléia de Deus, Brasil para Cristo, Deus é Amor, Igreja do Evangelho Quadrangular, e em nenhuma delas eu achava a resposta para as perguntas que eu fazia, quando eu estava na I.E. Quadrangular, houve um desentendimento com o pastor com um fato que eu achava errado, e comecei a ir menos na Igreja, foi quando conheci minha esposa que era Católica Apostólica Romana, e eu me apaixonei perdidamente por ela, e ela me reapresentou a Igreja Católica. Só que como eu havia sido instruído nas Igrejas, que católico era um povo isso, aquilo, etc., quando ela me falou eu fiquei gelado, pois sabia a confusão que iria dar, levei ela algumas vezes na minha Igreja, mas ela sempre forte dizendo, "Se você quiser continuar indo na sua Igreja eu não me importo, mas não me force a fazer algo que não quero".

Após algum tempo conversando sobre o assunto - meses para ser mais objetivo - ela me fez um convite, para ir a uma missa com ela, foi quando aconteceu uma coisa linda em minha vida. Eu entrei no quarto, dobrei meu joelho e na minha ignorância, falei assim com o Senhor:

"Eu bem sei que as palavras que são lidas na Igreja Católica são escritas em São Paulo, e mandadas para as Igrejas do Brasil todo, mas se realmente é o Senhor DEUS Todo Poderoso que fala na boca desses homens que se chamam Padre, eu quero que mencione na hora da pregação a passagem Bíblica que fala de Davi contra Golias ( 1Sm 17: 01-58 ), não precisa ser o texto inteiro somente a passagem eu ficarei contente e terei a certeza".

Ouvi dentro do meu coração "Assim será", levantei-me e fui para a missa, quando lá cheguei, na hora da Aclamação do Evangelho a passagem era em São Lucas, eu fiquei quieto achando que estava com a razão e minha esposa estava errada, mas quando da homilia o Espírito Santo de DEUS falou na boca do padre e ele começou a exortar sobre os feitos de servos de Deus do passado, foi quando ele olhou em minha direção e começou a falar de DAVI E GOLIAS, comecei a falar com o Dom de Línguas e a chorar pois realmente era o Senhor Nosso Deus que estava falando através do Padre, ali naquele momento a minha conversão de retorno ao Catolicismo se iniciou, e concluiu no Domingo seguinte quando novamente eu pedi uma outra passagem bíblica, a do Filho Pródigo e na hora da homilia novamente o padre falou tomado pelo Espírito Santo, dizendo que um filho que a casa retorna o Pai fica muito feliz e há festa no céu.

Em abril de 2004 vão se completar dois anos que retornei à Casa de Deus e muitas das perguntas que tinha feito no passado, obtive a resposta, estou trabalhando em um Projeto que Deus me requisitou já tem algum tempo, e peço que ele me dê forças para concluir, que é um livro com minhas experiências nesse mundo Espírita de Umbanda e Candomblé, daqui a alguns tempos já estarei com ele pronto. Por isso eu digo a todos, tenham fé, pois DEUS tem um propósito não só na minha vida, mas também na vida de todos vocês, se você estiver lendo esse testemunho pode Ter a certeza de que o mesmo DEUS que sirvo é o DEUS que você serve e tem fé, e se Ele fez maravilhas por mim, com toda a certeza poderá fazer por você também.




segunda-feira, 24 de outubro de 2011


Testemunho de um Ex-Abortista

Em um testemunho para a rádio Rainha da Paz, um doutor que fez durante anos o aborto, relacionou sua experiência de conversão dolorosa e intensa, iniciada depois da morte de sua filha.

O doutor comentou que ele é o único filho homem de uma família humilde do interior de Minas Gerais, e que "com sacrifício e união" foi o único que teve a oportunidade para estudar, "porque as irmãs não terminaram a educação secundária." "Minha mãe era uma costureira simples que trabalhou muito cedo para ajudar meu pai. Por isso eles podem imaginar o sacrifício que fizeram para ter um filho médico. Então eu escolhi a ginecologia e as obstetrícia", afirmou. "Entre as dificuldades maiores enfrentadas como doutor recentemente formado, eu me defrontei com a realidade do que é minha profissão. Em muito tempo os doutores ficaram ricos, e eu quis mais, eu quis ficar rico e ter muito dinheiro. Foi quando eu violei o juramento que eu fiz ao me formar para dar a vida. 

Eu ajudei muitas crianças a vir ao mundo, mas também para muitos deles eu não lhes permiti nascer e adquiri muito dinheiro, ficando rico". "Eu montei uma clínica que em pouco tempo, se tornou muito visitada. E como todos que fazem o crime, me falaram que todas as mulheres tinha o direito de escolher o que era melhor para elas e que tinham que ser ajudadas por um doutor, afim de não correr os riscos de ir para uma clínica clandestina onde os índices de mortes são alarmantes." "E era deste modo, um homem cego com ocupação na medicina, mas desumano, que construí para minha família muitos bens, ficando rico e que nunca faltou qualquer coisa. Meus pais morreram na ilusão que o filho era um doutor próspero. Eu criei minhas filhas com o dinheiro manchado com o sangue de inocentes e eu era o mais inútil dos humanos. Minhas mãos que deveriam ser abençoadas para a vida, trabalhou para a morte". "eu só parei quando Deus em sua sabedoria infinita, rasgou minha consciência e fez sangrar o meu coração com o mesmo sangue de todo inocente que eu não permiti nascer. Minha filha menor, Letícia, morreu com uma infecção ao se sujeitar a um aborto. Ela, de 23 anos de idade, saiu grávida e procurou o mesmo caminho de tantos outros: o caminho do aborto. E eu só soube disto quando já não podia fazer mais nada." "Ao lado dela, já a caminho da morte, eu vi as lágrimas de todas aquelas criancinhas que eu matei. Cansado pelas noites que eu passei ao lado de minha filha, eu sonhei que eles caminharam para um lugar absolutamente escuro e muito úmido. Eu escutei os gritos daquelas crianças que em meu pensamento, como se um raio partisse ao meio, vi eles em minha compreensão: os gritos eram de dor, eram os lamentos daquelas crianças que eu não deixei nascer. Era a conseqüência triste de meus atos sem pensar, os gritos que eles gritaram: assassino! assassino! ". "Amedrontado, eu pus as mão em minha face para secar minha transpiração, mas as minhas mãos eram mãos manchadas de sangue! Apavorado eu gritei com toda a força que pedi uma ordem de perdão: Deus me perdoa! Eu só pude deste modo respirar novamente e me lembrei que estava na hora de dar boas-vindas e avaliar a última respiração de minha filha que morreu com as conseqüências da infecção". "Eu não sei se algum dia Deus me perdoará, mas para subtrair minha culpa e minha dor, eu vendi minha clínica e todos os bens que eu adquiri com a prática do aborto e com aquele dinheiro, eu construí uma casa de ajuda para as mães solteiras e hoje sou dedicado a ajudar e realmente praticar a medicina justa!”. “Hoje eu sou médico do pobre, do abandonado, e as crianças que vêm ao mundo por minhas mãos são crianças que eu adoto. Hoje eu reconheço que tenho uma única missão: trazer a vida para o mundo e dar condições de forma que as crianças nascem, onde o pai é Jesus”. "Rezem por mim, reze de forma que Deus tenha piedade e que me perdoe, porque eu tenho a esperança de um dia, participar do julgamento final", concluiu.

Autor: desconhecido

Fonte: Rádio Rainha da Paz

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