terça-feira, 2 de abril de 2013

Mães exemplares e santas


Viúva Exemplar
Viúva aos vinte anos, a mãe de São João Crisóstomo não quis passar a segundas núpcias a fim de se consagrar inteiramente à educação cristã de seus filhos. Foi em verdade digna do sagrado nome de mãe, tanto que os próprios pagãos não podiam deixar de admirar-lhe as excepcionais qualidades. Um de seus filósofos, referindo-se a ela particularmente, exclamou: “Oh! Que mulheres maravilhosas há entre os cristãos!”

Mãe Educadora
A mãe de São Bernardo dedicou um cuidado extraordinário à educação de seus numerosos filhos. Infundia em todos sentimentos de piedade e, temendo que, se os confiasse a mãos estranhas, contraíssem algum mau costume, ela mesma os alimentava e tratava com grande desvelo. Deus recompensou-lhe o árduo trabalho e santos desejos, chamando a uma ordem religiosa os seus sete filhos, entre os quais sobressai o grande e douto São Bernardo.

Mãe Zelosa
A mãe de São Francisco de Sales empregava suma diligência em afastá-lo até da sombra de qualquer vício, razão por que nunca o perdia de vista. Levava-o à igreja, inspirava-lhe profundo respeito pela casa de Deus e por tudo que dizia respeito à religião. Lia-lhe a vida dos santos, intercalando reflexões adaptadas à idade do menino. Nas suas frequentes visitas aos enfermos, ele devia acompanhá-la, prestar aos doentes pequenos serviços e distribuir-lhes as esmolas. Tudo isto se realizava quando o menino ainda não tinha nem dez anos. Quando afinal teve de separar-se do filho, que ia para longe para completar seus estudos, a condessa redobrou de zelo para o consolidar nas virtudes, recomendando-lhe sobretudo o amor a Deus, a oração, a fuga do pecado e das ocasiões. Repetia-lhe a miúdo a célebre sentença da rainha Branca a seu filho Luis: “Meu filho, antes quero ver-te morto do que ouvir que caíste em pecado mortal”.


 Mãe Piedosa
Santa Joana de Chantal nada tinha tanto a peito como a educação dos filhos. Tinha particular cuidado em preservar-lhes a inocência. A única graça que pedia a Deus para eles era que vivessem sempre de tal modo que, morrendo, tivessem um lugar no céu. Tratava seus domésticos como irmãos e futuros co-herdeiros do reino do céu. Daí o zelo e o esforço que empregava para que todos trabalhassem na própria salvação.


Viúva Virtuosa
A Venerável Ringarda, viúva, considerou sempre a educação dos filhos como o seu primeiro dever. Pedia a Deus incessantemente as graças de que eles mais necessitassem; observava-os com a máxima atenção a fim de combater neles até os mais leves movimentos das paixões. Acostumava-os à temperança no comer e beber, à mortificação e à penitência; vestia-os com simplicidade e educava-os segundo as regras da mais estrita sobriedade. O verdadeiro êxito de suas instruções provinha dos santos exemplos que lhes dava.




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