sábado, 28 de julho de 2018

Nossa Senhora Rainha dos Corações


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O grande missionário contra-revolucionário, mariólogo e fundador de congregação religiosa, São Luís Maria Grignion de Montfort (1673-1716), em sua inspirada obra “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, afirma:
“Maria é Rainha do Céu e da Terra, pela graça, como Jesus é o Rei por natureza e conquista.
“Ora, como o reino de Jesus Cristo compreende principalmente o coração ou o interior do homem, conforme a palavra “o reino de Deus está no meio de vós” (Lc. 17,21), o reino da Santíssima Virgem está principalmente no interior do homem, isto é, em sua alma, e é principalmente nas almas que Ela é mais glorificada, com seu Filho, do que em todas as criaturas visíveis, e podemos chamá-la com os santos a Rainha dos corações”.
A palavra “coração”, nesse caso, significa a alma e, mais propriamente, a mentalidade do homem, isto é, a maneira de ser, pensar e agir que o caracterizam.
Como a opinião pública de um país é expressão da mentalidade dos seus habitantes, Nossa Senhora Rainha dos Corações pode ser entendida também como Soberana da opinião pública.
Colocar todas as obras sob a égide de Nossa Senhora
Na década de 50, comentando essa obra de São Luís Grignion em reuniões para o Grupo de “Catolicismo” — que em 1960 deu origem à TFP –, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira asseverou:
“Há uma verdade que, a bem dizer, é experimental dentro da Santa Igreja: quando uma associação religiosa vai mal, ou o andamento de uma iniciativa de apostolado está difícil, quando qualquer empreendimento santo não está despertando o interesse desejado nem criando raízes no povo, o meio que se tem para resolver as dificuldades, o caminho a seguir para tudo resolver, é colocar essas obras sob a égide de Nossa Senhora.
“O mais insigne desses exemplos é a Cruzada pregada contra os albigenses. Como sabemos, esses hereges viviam na região de Albi, no sul da França, e eram tão pertinazes que não havia meio de os dominar.
“Nossa Senhora revelou então a São Domingos de Gusmão uma devoção a Ela, mediante a qual os hereges seriam subjugados. E, de fato, depois de difundida a recitação do Santo Rosário, a heresia dos albigenses, que era tremenda e estava profundamente radicada no solo francês, começou a ser debelada.
Uma das mais belas invocações a Nossa Senhora
“As Congregações Marianas tiveram um florescimento enorme no Brasil, devido precisamente ao culto a Nossa Senhora. Toda a vida católica no Brasil foi florescentíssima no tempo em que não havia esse maldito combate à devoção a Nossa Senhora. É só minguar de qualquer forma a devoção a Ela, que imediatamente todas as coisas começam a decair.
“Onde há devoção a Maria, tudo floresce; extinta essa devoção, tudo míngua; restaurada novamente, tudo volta a florescer.
“A razão disso é profunda e teológica. São Luís Grignion mostra que, se Nossa Senhora tem uma grande influência na geração dos membros do Corpo Místico, Ela implicitamente tem um grande poder sobre as almas, porque Ela não poderia obter a geração do Corpo Místico, se não tivesse esse poder.
“A devoção a Maria Santíssima age sobre as almas, e o faz de forma imensamente poderosa; por isso, as conversões mais profundas, as mudanças de espírito mais surpreendentes, as graças espirituais mais assinaladas são produzidas por essa devoção.
“Em conseqüência, Nossa Senhora deve ser chamada a Rainha dos Corações. É uma das mais belas invocações a Ela dirigidas”.
Coerentemente com esses belíssimos comentários, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, antes e depois de reuniões para sócios e cooperadores da TFP, rezava a invocação “Regina Cordium, ora pro nobis” — Rainha dos Corações, rogai por nós.
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Fonte de Referência:
São Luís Maria Grignion de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, Vozes, 6ª ed., 1961.

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