Sabei, meus caríssimos irmãos, que cada um deve ser pronto para ouvir, mas lento para
falar e lento para se irritar. Pois aquele que se encoleriza não é capaz de realizar a justiça
de Deus. Por esta razão, rejeitai toda impureza e todos os excessos do mal, mas recebei
com mansidão a Palavra que em vós foi implantada, e que é capaz de salvar-vos. Todavia,
sede praticantes da Palavra, e não meros ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Com
efeito, aquele que ouve a Palavra e não a põe em prática é semelhante a alguém que observa o
seu rosto no espelho: apenas se observou, sai e logo esquece como era a sua aparência.
Aquele, porém, que se debruça sobre a Lei perfeita, que é a da liberdade e nela persevera, não
como um ouvinte distraído, mas praticando o que ela ordena, esse há de ser feliz naquilo que
faz. Se alguém julga ser religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo: a
sua religiosidade é vazia. Religião pura e sem mancha diante do Deus e Pai é esta: assistir
os órfãos e as viúvas em suas dificuldades e guardar-se livre da corrupção do mundo.
Carta de Tiago 1, 19-27
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