terça-feira, 3 de maio de 2016

Sobre os beijos no tempo de namoro


Retirado do livro:
Namoro Cristão em um mundo supersexualizado, Pe. Thomas Morrow - Editora Quadrante. 


Em primeiro lugar, como os homens se excitam mais rapidamente que as mulheres, uma mulher deve preocupar-se pelo modo como reage seu namorado, e não pelo seu próprio. Se ele se mostra menos amável e mais insistentes nos seus abraços ou nas suas despedidas, não há dúvida de que ultrapassou os limites do carinho. É o momento em que um deles ou ambos devem dar marcha à ré. Com uma palavra elogiosa. Por que elogiosa? Para evitar o pecado sem ferir o ego. Podem ser frases como estas: "Você é muito valioso(a) para mim" ou "Você é o máximo", antes de deixar essa companhia a noite.

Uma pergunta clássica entre os solteiros diz respeito ao french kiss ou beijo de língua. É aceitável? Redondamente, não. Houve mulheres que me disseram serem capazes de fazê-lo sem se sentirem excitadas, e acredito nelas. Mas, é difícil encontrar um homem normal que não se excite com um beijo de língua. As mulheres são responsáveis pelo que provocam no homem, assim como pelo que provocam e si mesmas.

Um estudante disse-me: - "Padre, eu consigo dar um beijo de língua sem excitar-me". Repliquei-lhe: - "Talvez seja porque o faz mal". Também pode ser porque, pela prática constante, um homem se torne insensível, mas esse processe de insensibilização esconde já muitos pecados graves.

E se alguém se excita com uma simples manifestação de carinho? Pelo princípio do efeito indireto, é algo que pode acontecer. A chave está em que a pessoa não pretenda excitar-se. No entanto, é preciso evitar uma demorada manifestação de afeto que tenha como consequência uma excitação, já que é provável que, quando se prolonga, acabe por arrastar a vontade. De qualquer modo, pôr-se voluntariamente em perigo de pecar já é um pecado.

Outro tema que costuma passar por alto é a situação de um homem e de uma mulher que, sentados no carro, se beijam - "só isso, carinhosamente" - durante um bom tempo. Além a tentação de cair num pecado sexual, aqui há um problema. O propósito do namoro é chegar a conhecer a outra pessoa para ver se seria conveniente casar-se com ela. os beijos prolongados não ajudam a alcançar esse objetivo. Geralmente, faz-se isso por ser agradável, não para se chegar a uma descoberta interpessoal. De modo que, ainda que os beijos prolongados não provoquem excitação(o que poderia ser caso para uma consulta médica), são contraproducentes para o namoro. São pelo menos um pecado contra a virtude da prudência.

Fonte: Blog "Donzela Cristã". Clique aqui

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