terça-feira, 31 de julho de 2018

2º Mistério Gozoso - Maria visita sua prima


No mistério anterior, vimos como Maria abandona-se à vontade divina, de modo pleno, e que isto lhe possibilita assumir em seu bendito ventre o Verbo divino, desposada que foi pelo Espírito Santo.

Pois bem. Aqui veremos que, tão logo assume em si o próprio Deus e toma conhecimento de ser objeto da predileção divina, Maria não se põe a descansar, olhando o mundo como de cima para baixo. Não. Neste mistério, contemplamos que a mesma Maria que se disse "Ancilla Domine", permanece no seu ministério de serviço e, sabendo da gravidez de sua prima, uma senhora já de idade, a Virgem ruma para sua casa, enfrentando uma longa distância. A sede de servir na sua alma era grande, pois, além de ser agraciada com todas as virtudes, Maria trazia consigo o próprio Deus, Aquele mesmo que disse: "eu não vim para ser servido, mas para servir". Oh bem aventurada disposição esta que não considera nada como pesado. "Se te pedirem para andar mil passos, anda dois mil". Vazia de si mesma, Maria era plenamente revestida de Deus, era a Gratia Plena, a Kecharitomene (1), um oceano de bondade e de todas as demais virtudes.

E lá vai MariaSob o corpo talvez franzino daquela menina, um abismo de Mistério e, naquele ventre, o Altíssimo. Chega Maria na casa de sua prima e, ao ouvir a sua saudação, Isabel sente a criança em seu ventre, cujo nome será João, estremecer. A voz de Maria, vazia de si e rendida a Deus, torna-se suficiente para que o Espírito Santo preencha Isabel e santifique a criança no seu ventre. Aqui se realiza o que, mais tarde, este mesmo João irá dizer: "O amigo do Esposo se alegra ao ouvir a Sua voz". É ainda o mesmo que é descrito no livro dos Cânticos quando o Amado, ainda que sem se deixar ver, faz que a esposa note a Sua presença por trás da porta e, apenas isso, faz que a alma da esposa estremeça. Oh Virgem Santíssima que és a Porta Coeli, a Porta do Céu. Feliz o que te encontra e ouve a tua saudação. Feliz foi Isabel que, ao ouvi-la, exclamou: "De onde me vem a honra de que a Mãe do Meu Senhor me venha visitar?". Oh Maria, és como que o transporte divino, pois Deus vem a nós por meio de ti e é também por meio de ti que iremos a Ele.

De onde me vem a honra de que sejas minha Mãe? Certamente, não vem de mim mesmo. Mas do teu Filho, Deus feito carne, que, assumindo a nossa humanidade e tocando a nossa dor, elevou-nos e mereceu-nos tão inestimável dom. És uma digna mãe de Deus, já dizia um santo. E este Deus curou a nossa orfandade confiando-nos aos teus cuidados. Que honra! E, então, Maria canta:

"Minha alma engrandece o Senhor 
e meu espírito se transporta em santa alegria em Deus meu Salvador.
Porque pôs os olhos em sua humilde escrava; por isso todas as gerações me chamarão bem-aventurada.
Grandes maravilhas obrou comigo o Onipotente, cujo nome é santo.
Cuja misericórdia se estende de geração em geração em todos os que o temem.
Assim ostenta o poder de seu braço, transtorna os desígnios dos soberbos.
Derruba os poderosos do seu assento, e exalta os humildes.
Enche de bens os necessitados e os ricos deixa vazios.
Decretou exaltar Israel seu povo, lembrando-se de sua misericórdia.
Para cumprir a promessa que fez aos nossos pais, Abraão e a todos os seus descendentes."

Feliz, mãe, mil vezes feliz os que a ti se confiam e imitam o vosso abandono, se fazem vossos escravos e encarnam em si mesmos o Verbo que levaste em vosso seio.

Ave, mistério, vontade inefável!
Ave, ó fé maturada em silêncio!
Ave, prelúdio dos fastos de Cristo!
Ave, sumário do Santo Evangelho!

Akatistos, Ikos II


Fábio.

(1) Kecharitomene - termo grego usado pelo Arcanjo Gabriel em sua visita à Virgem Maria e que significa "plena de todas as graças de modo atemporal, isto é, desde o início da sua existência e para sempre".

Ó Virgem Maria, dá-me um coração bom


Ó doce mãe Maria, dá-me um coração 
Cheio de vitalidade, aberto como o coração de teu filho, 
E transparente como as águas de uma fonte clara. 
Dá-me um coração nobre e corajoso, que não se aborrece, 
Nem sequer liga para as chateações sofridas; 
Um coração despreocupado que se doa alegremente; 
Um coração que conhece as fraquezas, 
E por isso as sente e as experimenta interiormente; 
Um coração profundo e agradecido, 
Que não faz descaso das coisas pequenas. 
Dá-me um coração suave e humilde, 
Que ama sem reivindicar amor em troca, 
Que, cheio de alegria, libera espaço 
Noutro coração para teu filho; 
Um coração nobre e vigoroso, 
Que não se abate nas decepções; 
Que não se dispersa e não se zanga; 
Que não se paralisa com as provações; 
Que na falta de atenção não perde a sintonia, 
Que na indiferença não se desencoraja. 
Dá-me, porém, um coração, 
Impulsionado pelo amor que tens por Jesus, 
Pelo desejo da maior honra e glória de Jesus 
E nisso não se detenha, 
Até alcançar o céu. Amém.

Edith Stein

Mistérios Gozosos - Um tratado sobre a Pobreza Interior - 2º Mistério


2º Mistério - A Visita de Maria a sua prima Sta Isabel

Maria estava grávida de Deus. Poderia ter ficado absorta na contemplação deste mistério e esquecer-se do mundo. Porém, ao saber que sua prima Isabel, de idade avançada, estava já no sexto mês de gestação, decide viajar até lá e se submete a uma caminhada cansativa de vários dias. Maria não pensa em si mesma. Nela se realiza aquilo que Sta Teresa D'Avila dizia sobre a alma enamorada: "E vive até de si tão descuidada." Ela tinha clara consciência de que a gravidez de Isabel era de origem divina, pois, além de a idade de Isabel não permitir mais que ela gestasse um filho de modo natural, o fato lhe fora comunicado pelo próprio Gabriel. A gravidez de sua prima, portanto, estava relacionada com a sua. Era igualmente manifestação da vontade divina, vontade que Maria amava e a que estava sempre atenta.

E Maria se dispõe e vai. Ela nos dá nisso uma lição. Todos conhecemos casos nos quais, mesmo sabendo da vontade divina, nós nos negamos a fazê-la por exigir de nós um mínimo de esforço. Isto só demonstra o quão poucos estamos esvaziados e o quanto ainda defendemos as nossas bagatelas - nosso bem estar, nossa imagem pessoal, nossa opinião - mesmo quando é Deus Quem nos pede abrir as mãos e soltá-las. 

Maria foi e aqui, pela primeira vez, há um indício sensível do que tinha acontecido no seu íntimo. O seu esvaziamento foi tão santo que o Verbo divino, no seu seio, pôde, a partir da sua voz, comunicar-Se. Maria apenas saudou Isabel. Isto foi suficiente para que esta última ficasse cheia do Espírito Santo. Certa vez, escutei uma palestra em que se falava do significado de ser pessoa. A palavra "pessoa" vem de "persona" que significa originalmente "aquele pelo qual - através do qual - o som soa". Na ocasião, o palestrante tomou um sino e demonstrou que ele só soa devidamente quando vazio. Maria é um sino vazio através do qual soa a voz silenciosa do Verbo divino. Ela é, neste sentido, plenamente pessoa. A tradição também atribuirá o qualificativo de pessoa a sujeitos que possuam a faculdade de autodeterminação, isto é, que sejam senhores de si e responsáveis por seus atos. Pessoa é, portanto, aquele cujo comportamento não se explica de modo puramente causal. Ser pessoa, então, é ser livre, isto é, dispor de sua inteligência e de sua vontade. Maria era pessoa porque através dela soava a voz divina e também porque ela era plenamente livre, sendo o seu Sim a Deus expressão mesma desta sua perfeita liberdade. Podemos então dizer: é livre aquele que é vazio. Logo, é a soberba que nos enche, isto é, são os apegos e os caprichos que nos fazem decair da nossa condição de pessoas, que reduzem a nossa liberdade e que impedem a voz de Deus de soar através de nós.

Isabel ficou cheia do Espírito Santo porque Este encontrou alguém vazio por quem pudesse soar. E foi enquanto cheia do Espírito Santo que Isabel exclamou: "de onde me vem a honra de que a Mãe do meu Senhor me venha visitar?". Os primeiros efeitos do Espírito Santo são, pois, uma nova clareza a respeito da natureza íntima das coisas - ela intui quem é Maria e a Quem ela traz no seu ventre, pelo que a chama de "Mãe do meu Senhor" - e uma atitude de esvaziamento de si mesmo - "De onde me vem esta honra?", isto é, "não vem de mim mesma". 



E aqui acontece algo que considero tão bonito: João Batista, ainda no ventre de Isabel, percebendo a voz de Maria e, nela, a presença de Jesus, estremece. Quando medito nisto, sempre o relaciono a duas coisas. Primeiramente, a um trecho do livro dos Cânticos: "Meu bem-amado passou a mão pela abertura da porta e o meu coração estremeceu." (Ct 5,4). João sentiu a presença do seu bem amado pela porta - isto é, pela via aberta - chamada Maria. Em seguida, comove-me o fato de que o próprio João Batista, quando crescido, dirá de si mesmo: "o amigo do Esposo alegra-se sobremodo com a voz do Esposo" (Jo 3,29). Parece-me que esta afirmação possui os ecos daquela visita.

Maria fica com Isabel ainda por seis meses, ajudando-lhe nos seus serviços domésticos. Nos trabalhos mais ordinários, ela encontra ocasião de servir a Deus e à sua prima. A partir de suas disposições interiores e da presença do Verbo no seu corpo e na sua alma, ela transfigura o comum em divino. Viver com ela é viver o céu na terra, pois Maria, como morada de Deus, é um tipo de Céu. S. Luís Maria Grignion de Montfort chega a dizer que ela é o paraíso particular de Deus. 

A pobreza interior torna a alma humana em terreno fecundo de Deus. Peçamos à Virgem Maria que faça a nossa alma semelhante à sua, que nos dê o seu desprendimento e que nos converta em veículos puros de Deus.

http://amorepobreza.blogspot.com/2013/08/misterios-gozosos-um-tratado-sobre_9.html

Mistérios Gozosos - Um tratado sobre a Pobreza Interior - 3º Mistério


3º Mistério - O Nascimento de Jesus na gruta de Belém.

Iam Maria e José para o recenseamento em Belém. Já ali por perto, completaram-se os dias da gravidez de Maria e José tentou conseguir-lhe um lugar nas hospedarias. Não havia vaga. Era uma época de grande circulação. José não sabia o que fazer. Sentiu o peso da responsabilidade sobre os seus ombros, pois a essa altura já tinha total consciência da missão que lhe fora confiada. E agora, porém, sequer podia garantir um nascimento digno ao Filho de Deus.

É óbvio que tudo isto ocorria segundo os planos divinos. Mas ninguém podia prever que Jesus tivesse esses gostos excêntricos pelo último lugar. Esperavam que Ele se portasse como o Rei que era, que ostentasse seu poder. Não espantaria tanto se Ele saísse do ventre de Maria por entre rodopios, jatos de luz e trovões. Isto de algum modo se adequaria à grandeza da Sua identidade. Porém, que nascesse assim, sem lugar, sendo rejeitado, filho de nazarenos e numa noite em que ninguém podia lhe prover as mínimas dignidades, isto era um escândalo. E foi assim que Ele quis. Enquanto Maria esperava pacientemente - não sentia dores -, José soube de uma estrebaria por ali. Era a única possibilidade. Foram para lá e procuraram um lugar por entre os animais cuja "casa" eles agora tomavam de empréstimo. "O boi e o burro conhecem o presépio do seu Senhor", escrevia Isaías setecentos anos atrás. Foram os animais que cederam o mínimo aconchego a Jesus, já que os homens o tinham rejeitado. Isto é um símbolo do que será a Sua vida: Ele mesmo dirá que não terá onde reclinar a cabeça e sobre Ele se escreverá que os seus, para os quais havia vindo,  não o tinham recebido.

Maria deu à luz Jesus que nasceu como uma criança qualquer: pobre, frágil, indefesa e inofensiva. Seu grito infante soou no silêncio da noite e juntou-se ao som dos grilos. Era Deus que nascia. S. João da Cruz, numa de suas poesias, relata este evento de um modo extremamente belo: "

E a Mãe se assombrava
da troca que ali se via:
o pranto do homem em Deus,
e no homem a alegria."

Era Deus que chorava para que o homem pudesse sorrir. A pobreza de Deus era completa; plena a Sua doação. Nascera sem lugar, sem festa, depois das primeiras rejeições. Desde agora, anunciava que o Seu caminho era a santa cruz. Escrevia Sto Afonso que por sobre a gruta de Belém já era possível divisar a sombra da cruz. Ei-lo exposto ao frio da noite e, sendo Deus, necessitado dos consolos de Sua Mãe. Sendo Deus, necessitado.. Que escândalo!

Os reis magos vinham do oriente à Sua procura. Depois de logicamente passar pelos palácios, encontraram aquele pobre recinto em que Ele havia nascido. A sabedoria dos reis era verdadeira: reconheceram a Jesus tão logo O viram. Este tipo de saber não se aprende nos livros. De algum modo, a pobreza do Cristo lhes tocou a alma e eles, profundamente comovidos com aquilo tudo - algo absolutamente sem precedentes - curvaram o joelho na terra e prostraram ainda mais profundamente a alma. Ofertaram-No, depois de adorá-Lo, aquilo que traziam: o ouro, que reconhecia a Sua realeza; o incenso, que reconhecia a Sua divindade e encerrava definitivamente os cultos aos outros deuses; e a mirra, erva amarga que lhe prenunciava o tipo de vida que teria e que era expressão da Sua doação. Jesus, portanto, é o Rei-Deus que se esvazia e sofre. Seus seguidores deverão fazer o mesmo e compreender que a disposição à doação e ao sofrimento, isto é, o abraço à Cruz, símbolo do mais total esvaziamento, será o distintivo dos Seus verdadeiros amigos.



Também os pastores, gente de vida humilde, foram pessoalmente saudados pelos anjos. Era o modo que Jesus encontrara para convidá-los. Importante notar: os anjos não apenas falaram; eles cantaram. Já dizia Sto Agostinho: "cantar é próprio de quem ama". E neste episódio, notamos muito facilmente que a canção é extremamente jubilosa. Aqui juntam-se amor e alegria, justamente porque Ele nasceu. Este amor e alegria são precedidos pela Sua pobreza. Eis aí uma santa tríade: Pobreza, Amor e Alegria, sendo a pobreza a garantia e a condição de possibilidade do amor e da alegria. Isto lembra São Francisco de Assis que dizia: "Quando à pobreza se une a alegria, não há cobiça nem avareza." Cobiça e avareza são paixões que fecham o sujeito que as sente; constituem, portanto, o oposto do amor que abre a alma e gera o êxtase, isto é, o sair de si. Seria bom meditar um tanto nesta relação.

Naquela noite de Belém, desconhecida pelos que se ocupavam de suas próprias coisas - com exceção de Herodes, que já perdia o sono -, escondia-se uma alegria profunda, descomunal e de uma pureza absolutamente única, pois a Pobreza do Cristo e o Amor que O tinha motivado a este ato inaudito a tornavam de fato transcendente, isto é, era uma alegria que trazia um sabor da eternidade. Porém, silente e discreta, do jeito d'Ele.

Que por este mistério, Nosso Senhor, pelas mãos da Virgem Maria, nos dê o amor da Pobreza interior, e nos liberte a alma para que possamos fruir da verdadeira alegria e do verdadeiro amor.

http://amorepobreza.blogspot.com/search/label/Mistérios%20do%20Rosário

domingo, 29 de julho de 2018

A Imaculada Conceição

O Dogma da Imaculada Conceição estabelece que Maria foi concebida sem mancha de pecado original. O dogma foi proclamado pelo Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854, na Bula Ineffabilis Deus.
"Declaramos, pronunciamos y definimos que a doutrina que sustenta que a Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua concepção, foi por singular graça e privilégio de Deus onipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original, foi revelada por Deus, portanto, deve ser firme e constantemente crida por todos os fiéis."

A Perpétua Virgindade

O Dogma da Perpétua Virgindade se refere a que Maria foi Virgem antes, durante e perpétuamente depois do parto.
"Ela é a Virgem que conceberá e dará à luz um Filho cujo nome será Emanuel" (Cf. Is., 7, 14; Miq., 5, 2-3; Mt., 1, 22-23) (Constituição Dogmática Lumen Gentium, 55 - Concílio Vaticano II).
"O aprofundamentamento da fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria inclusive no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo "longe de diminuir consagrou a integridade virginal" de sua mãe. A liturgia da Igreja celebra a Maria como a 'Aeiparthenos' a 'sempre-virgem'." 

(499-catecismo da Igreja Católica).

A Maternidade Divina

O dogma da Maternidade Divina se refere a que a Virgem Maria é verdadeira Mãe de Deus. Foi solenemente definido pelo Concílio de Éfeso (431 d.C.). Algum tempo depois, foi proclamado por outros Concílios universais, o de Calcedonia e os de Constantinopla.
O Concílio de Éfeso, do ano 431, sendo Papa São Clementino I (422-432) definiu:
"Se alguém não confessar que o Emanuel (Cristo) é verdadeiramente Deus, e que portanto, a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, porque pariu segundo a carne ao Verbo de Deus feito carne, seja anátema."
O Concílio Vaticano II faz referência ao dogma da seguinte maneira: "Desde os tempos mais remotos, a Bem-Aventurada Virgem é honrrada com o título de Mãe de Deus, a cujo amparo os fiéis acodem com suas súplicas em todos os seus perigos e necessidades".

 (Constituição Dogmática Lumen Gentium, 66).

“Flecha divina” deixou cicatriz profunda no coração de Santa Teresa D’Ávila

Saint Teresa of Avila

Foi o que revelou a autópsia feita no corpo da santa

Santa Teresa D’Ávila (1515-1582), a primeira mulher Doutora da Igreja, relatou em seus escritos uma das experiências místicas que marcou profundamente seu coração. Este fato foi tão impactante que a levou a fazer um voto especial a Deus que a impulsionou em suas reformas, fundações e caminho de santidade.
A santa e escritora mística conta que certa vez viu á sua esquerda um anjo em forma humana. Era de baixa estatura e muito belo, seu rosto reluzia e deduziu que devia ser um querubim, um dos anjos de mais alto grau.
“Vi que trazia nas mãos um comprido dardo de ouro, em cuja ponta de ferro julguei que havia um pouco de fogo. Eu tinha a impressão de que ele me perfurava o coração com o dardo algumas vezes, atingindo-me as entranhas. Quando o tirava, parecia-me que as entranhas eram retiradas, e eu ficava toda abrasada num imenso amor de Deus”, descreveu Santa Teresa.
“A dor era tão grande que eu soltava gemidos, e era tão excessiva a suavidade produzida por essa dor imensa que a alma não desejava que tivesse fim nem se contentava senão com a presença de Deus”.
Este tipo de vivência espiritual é chamado na Igreja como “transverberação”, que é a experiência mística de ser transpassado no coração causando uma grande ferida.
Mais tarde, buscando responder a este presente divino, Santa Teresa fez o voto de fazer sempre o que lhe parecesse mais perfeito e agradável a Deus. Foi assim que no resto de sua vida, a reformadora e fundadora carmelita se esforçou por cumprir perfeitamente este juramento.
Quando a santa partiu para a Casa do Pai, a autópsia revelou que no coração de Santa Teresa estava a cicatriz de uma grande e profunda ferida. Na família carmelita, a festa da “transverberação” de Santa Teresa de Jesus é celebrada no dia 26 de agosto.
Como legado, a Doutora da Igreja também deixou plasmada sua experiência mística na seguinte poesia de amor, intitulada “Meu Amado é para mim”:

Entreguei-me toda e assim
Os corações se hão trocado
Meu Amado é para mim,
E eu sou para o meu Amado.
Quando o doce Caçador
Me atingiu com sua seta,
Nos meigos braços do Amor
Minh’alma aninhou-se quieta.
E a vida em outra, seleta,
Totalmente se há trocado:
Meu amado é para mim,
E eu sou para meu Amado.
Era aquela seta eleita
Ervada em sulcos de amor,
E minha alma ficou feita
Uma com o seu Criador.
Já não quero eu outro amor,
Que a Deus me tenho entregado:
Meu Amado é para mim,
E eu sou para meu Amado.

Oração de Santa Teresa de Ávila para acalmar os nervos quando você sentir medo ou ansiedade

ŚWIĘTA TERESA WIELKA

Suas palavras poéticas ajudam a acalmar o coração atribulado

O medo é um sentimento comum que todos nós enfrentamos diariamente. Pode ser o medo de fazer uma apresentação no trabalho ou na escola. Tem também o medo de perder seu ente querido durante uma doença grave. Qualquer que seja o medo ou a ansiedade que você possa sentir, Deus está aqui para ajudar a aliviar esse fardo.
O próprio Jesus disse: “Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mateus 11:29-30).
Deus deseja a paz em nossa vida e uma das maneiras mais eficazes de encontrarmos essa paz é invocar a ajuda dele. Ele quer nos ajudar, mas nossos corações devem estar abertos a isso.
Santa Teresa de Ávila também dá uma forcinha nesta tarefa. Ela escreveu um belo poema, que tem sido usado como uma oração ao longo dos séculos. É simples em seu formato, e, por isso, muitos recorrem a ele em momentos de aflição. Se você está com medo ou ansiedade agora, considere fazer essa oração, abrindo seu coração para Deus e acrescentando suas próprias palavras. Peça a ajuda de Deus nesta hora de necessidade.

Nada te perturbe,
nada te espante,
tudo passa.
 Deus não muda.
A paciência tudo alcança.
Quem a Deus tem nada lhe falta:
Só Deus basta!

https://pt.aleteia.org/2018/06/06/oracao-de-santa-teresa-de-avila-para-acalmar-os-nervos-quando-voce-sentir-medo-ou-ansiedade/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=weekly_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

sábado, 28 de julho de 2018

Nossa Senhora Rainha dos Corações


https://servosdarainha.files.wordpress.com/2010/08/nossa-senhora-de-las-lajas2.jpg?w=300

O grande missionário contra-revolucionário, mariólogo e fundador de congregação religiosa, São Luís Maria Grignion de Montfort (1673-1716), em sua inspirada obra “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, afirma:
“Maria é Rainha do Céu e da Terra, pela graça, como Jesus é o Rei por natureza e conquista.
“Ora, como o reino de Jesus Cristo compreende principalmente o coração ou o interior do homem, conforme a palavra “o reino de Deus está no meio de vós” (Lc. 17,21), o reino da Santíssima Virgem está principalmente no interior do homem, isto é, em sua alma, e é principalmente nas almas que Ela é mais glorificada, com seu Filho, do que em todas as criaturas visíveis, e podemos chamá-la com os santos a Rainha dos corações”.
A palavra “coração”, nesse caso, significa a alma e, mais propriamente, a mentalidade do homem, isto é, a maneira de ser, pensar e agir que o caracterizam.
Como a opinião pública de um país é expressão da mentalidade dos seus habitantes, Nossa Senhora Rainha dos Corações pode ser entendida também como Soberana da opinião pública.
Colocar todas as obras sob a égide de Nossa Senhora
Na década de 50, comentando essa obra de São Luís Grignion em reuniões para o Grupo de “Catolicismo” — que em 1960 deu origem à TFP –, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira asseverou:
“Há uma verdade que, a bem dizer, é experimental dentro da Santa Igreja: quando uma associação religiosa vai mal, ou o andamento de uma iniciativa de apostolado está difícil, quando qualquer empreendimento santo não está despertando o interesse desejado nem criando raízes no povo, o meio que se tem para resolver as dificuldades, o caminho a seguir para tudo resolver, é colocar essas obras sob a égide de Nossa Senhora.
“O mais insigne desses exemplos é a Cruzada pregada contra os albigenses. Como sabemos, esses hereges viviam na região de Albi, no sul da França, e eram tão pertinazes que não havia meio de os dominar.
“Nossa Senhora revelou então a São Domingos de Gusmão uma devoção a Ela, mediante a qual os hereges seriam subjugados. E, de fato, depois de difundida a recitação do Santo Rosário, a heresia dos albigenses, que era tremenda e estava profundamente radicada no solo francês, começou a ser debelada.
Uma das mais belas invocações a Nossa Senhora
“As Congregações Marianas tiveram um florescimento enorme no Brasil, devido precisamente ao culto a Nossa Senhora. Toda a vida católica no Brasil foi florescentíssima no tempo em que não havia esse maldito combate à devoção a Nossa Senhora. É só minguar de qualquer forma a devoção a Ela, que imediatamente todas as coisas começam a decair.
“Onde há devoção a Maria, tudo floresce; extinta essa devoção, tudo míngua; restaurada novamente, tudo volta a florescer.
“A razão disso é profunda e teológica. São Luís Grignion mostra que, se Nossa Senhora tem uma grande influência na geração dos membros do Corpo Místico, Ela implicitamente tem um grande poder sobre as almas, porque Ela não poderia obter a geração do Corpo Místico, se não tivesse esse poder.
“A devoção a Maria Santíssima age sobre as almas, e o faz de forma imensamente poderosa; por isso, as conversões mais profundas, as mudanças de espírito mais surpreendentes, as graças espirituais mais assinaladas são produzidas por essa devoção.
“Em conseqüência, Nossa Senhora deve ser chamada a Rainha dos Corações. É uma das mais belas invocações a Ela dirigidas”.
Coerentemente com esses belíssimos comentários, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, antes e depois de reuniões para sócios e cooperadores da TFP, rezava a invocação “Regina Cordium, ora pro nobis” — Rainha dos Corações, rogai por nós.
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Fonte de Referência:
São Luís Maria Grignion de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, Vozes, 6ª ed., 1961.

Hospital da Consciência



Assim como anualmente se deve fazer um check-up médico geral, há que fazer diáriamente uma consulta espiritual...

Pois fui ao hospital de Deus fazer uma consulta de rotina e constatei que estava doente...

Quando Deus me mediu a tensão, viu que eu estava baixo deTernura...

Ao medir-me a temperatura, o termómetro registou 40º graus de Egoísmo...

Fez-me um electrocardiograma, e o diagnóstico foi preciso - necessito de vários "By-pass" de Amor, as minhas veias estão bloqueadas e não abastecem o meu Coração Vazio...

Passei pela ortopedia, não podia caminhar ao lado do meu irmão e tão pouco abraçá-lo, porque fiz uma fractura ao tropeçar quer na minha Vaidade, quer no meu Orgulho...

Também me encontrou miopia, já que não podia ver para lá das Aparências...

Quando me queixei de surdez, Deus diagnosticou-me ficar só nas Palavras Vazias de cada dia...

Foi então que Deus me disse: Ao saíres daqui,PROMETE, usar só os remédios naturais que te receito, mediante a Minha Palavra...

Assim esta é a receita:
  • Para começar, amanhã de manhã, tomarei um copo de Agradecimento...
  • Ao chegar ao trabalho, uma colher de sopa deBom Dia...
  • A cada hora um comprimido de Paciência, um copo de Humildade e duas unidades de Bom Humor...
  • Ao chegar a casa, Prometo, vou ter diáriamente uma injecção de Amor, e ao deitar-me duas capsulas de Consciência Tranquila.
O bom disto, é que as consultas são gratuitas... e sem fila de espera!

Hélder Gonçalves

https://iluminareaquecer.blogspot.com/search/label/Hospital%20da%20Consci%C3%AAncia

segunda-feira, 23 de julho de 2018

ORAÇÃO FORTE NAS DIFÍCEIS NECESSIDADES

 O Santo pároco Vianney de Ars disse, muitas vezes, que pela sua experiência a seguinte oração produzia quase milagres em grandes pedidos populares, como pessoais, se rezada com fé. É a seguinte: “Ó Mãe de Jesus, por Tuas imensas dores, na agonia de Teu Divino Filho e pelas amargas lágrimas que derramaste, eu Te peço, oferece ao Pai Celeste o santo corpo, coberto com Chagas e Sangue de nosso Divino Redentor, em união com Tuas dores e lágrimas, pela salvação das almas e para alcançar a graça pela qual eu Te imploro. Amém.” “Meus filhos”, ele acrescentou uma vez ao dito, profundamente emocionado, quando pregava no púlpito,“observai isto! Todas as vezes que recebi uma graça, eu a implorei desse modo. Esta oração não engana ninguém.” 

(Do folheto de orações St. Michael, Borken.) 

sábado, 21 de julho de 2018

Por que Satanás odeia tanto o escapulário?


Uma poderosa arma contra o maligno

Entre os muitos sacramentais da Igreja Católica, o escapulário é uma das devoções marianas mais comuns. O escapulário marrom, que se originou da tradição carmelita, é usado por fiéis do mundo inteiro. Os dois quadradinhos de tecido unidos por um cordão que deve ser usado ao redor do pescoço pode favorecer um relacionamento mais profundo com Jesus Cristo e sua mãe, a Santíssima Virgem Maria.
Ao longo da história, este sacramental ajudou um número incontável de almas cristãs e provou ser uma poderosa defesa contra Satanás. No livreto “Garment of Grace”, são encontradas evidências para essa afirmação através do exemplo do Venerável Francis Ypes. De acordo com a história, “um dia, o escapulário dele caiu. Ao substituí-lo, o demônio uivou: ‘Tirem o hábito que afasta tantas almas de nós!’. Então Francis reconheceu que há três coisas que o maligno mais teme: o Santo Nome de Jesus, o Santo Nome de Maria e o Santo Escapulário do Carmelo”.
Como exemplo do poder desse sacramental para “afastar” as almas do diabo, São Pedro Claver usou o escapulário marrom em suas aventuras missionárias. Todo mês “um carregamento de 1.000 escravos chegaria a Cartagena, Colômbia, América do Sul. São Pedro costumava garantir a salvação dos seus convertidos. Primeiro, ele organizava catequistas para lhes dar instruções. Depois, cuidava para que todos fossem batizados e vestidos com o escapulário. São Pedro estava confiante de que Maria cuidaria de cada um dos seus mais de 300.000 convertidos”. 
Essas e outras histórias refletem o que vários exorcistas experimentaram. Gabriele Amorth relatou o que o diabo disse a ele durante um exorcismo: “Eu tenho medo quando você diz o nome da Virgem, pois eu me sinto mais humilhado quando sou espancado por uma criatura simples, ao invés [de ser espancado] por Ele.”
Por isso, quando o uso do escapulário marrom leva uma pessoa a desenvolver o “hábito” da fé, ele se torna uma poderosa defesa contra Satanás e deixa o crente mais próximo da Virgem Maria, que é abominada veementemente pelo diabo. 

https://pt.aleteia.org/2018/07/16/por-que-satanas-odeia-tanto-o-escapulario/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt



domingo, 15 de julho de 2018

Quem são as 7 mulheres mencionadas na Oração Eucarística da Missa?

PRIEST AT ALTER

Conheça a história das santas mencionadas pelo padre depois da consagração

Quando o padre adota a Oração Eucarística I, ele tem a opção de recitar uma lista de santos antes e depois das palavras sagradas da consagração. Trata-se de uma lista antiga, que foi mudada poucas vezes ao longo dos séculos.
A primeira lista da Missa destaca a Santíssima Virgem Maria, São José, os 12 apóstolos e outros 12 santos da Igreja primitiva. Depois da consagração, o sacerdote recitará outra lista de 15 santos, incluindo sete mulheres. Mas quem são elas? Conheça um pouco sobre a vida destas santas:
– Santa Felicidade: foi uma jovem escrava do século II. Depois de ficar grávida, Felicidade foi perseguida pelos romanos por sua fé cristã e condenada à morte, juntamente com Santa Perpétua, na arena onde aconteciam os jogos públicos.
St Perpetua AND St Felicity
Fr Lawrence Lew, O.P. | CC BY-NC-ND 2.0
– Santa Perpétua: era uma nobre de Cartago e foi jogada na mesma prisão que Felicidade por se recusar a abandonar a sua fé cristã. Ela relatou sua experiência em um diário até o dia de sua morte.
– Santa Águeda: uma jovem que, em idade tenra, escolheu Jesus como seu cônjuge.  No século III. Águeda foi perseguida por ser cristã e colocada na prisão. Sofreu várias torturas até a sua morte. Foi altamente venerada na Igreja primitiva e acredita-se que, por sua intercessão, uma cidade italiana tenha sido protegida de um vulcão devastador um ano depois que ela morreu.
SAINTE AGATHA
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SAINTE AGATHA: Originally from Catania (Italy), Agatha wanted to devote her life to Christ and remain a virgin. The Roman prefect of Sicily, who was attracted to her, tried to seduce her. She resisted his advances, so the prefect sent her to a brothel. Luckily, she managed to stay a virgin. She ended up being tortured: she was tied head down to a column, and her breasts were torn off with a pincer. On the following night, Saint Peter visited her in her prison and healed her. She ended up being dragged on hot coals until she died.
– Santa Luzia: Nascida no século III, Luzia dedicou sua virgindade a Cristo quando ainda era criança, mas sua mãe não estava ciente disso e arranjou um casamento para a menina. Ela se recusou por causa de seus votos. Porém, o homem com quem ela deveria se casar a denunciou por ser cristã. Isso a levou a um horrível martírio. Conta-se que seus olhos foram arrancados antes mesmo de ela ser morta.
LUCY
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– Santa Inês: era filha de pais ricos e distintos membros da sociedade romana do século IV. Ela também se dedicou a Deus e se recusou a se casar. Aos 12 anos de idade, foi condenada à morte por sua recusa e por ser cristã. Seu nome significa “cordeiro” e, anualmente, em sua festa, dois cordeiros são abençoados pelo Papa. A lã deles é retirada na Quinta-feira Santa e, depois, utilizada na confecção do pálio que os arcebispos metropolitanos usam sobre os ombros.
AGNES
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– Santa Cecília: Assim como Inês, Luzia e Águeda, Cecília era de uma família nobre do século II e também dedicou sua virgindade a Deus. Ela foi forçada a se casar, mas um anjo da guarda ajudou a preservar a sua pureza. Cecília foi condenada à morte por sua fé cristã e é popularmente conhecida como a padroeira da música por suas habilidades nesta arte. Diz-se também que ela frequentemente ouvia melodias do céu.
CECILIA
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– Santa Anastácia: foi uma viúva romana do século IV. Depois da morte de seu marido, dedicou sua vida a atos de caridade e à prática de sua fé cristã. Durante a perseguição de Diocleciano, ela foi morta por suas crenças.
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O técnico da Croácia e o terço

ZLATKO DALIC

Zlatko Dalić, que lidera o primeiro time croata a chegar a uma final da Copa do Mundo, é um homem de fé

Zlatko Dalić fez história. É o técnico do primeiro time croata a chegar a uma final da Copa do Mundo de futebol. E conseguiu isso liderando uma equipe organizada, inteligente e forte, em que o coletivo sobressai ao individualismo. 
Bósnio, nascido nos tempos da ex-Iugoslávia, ele ficará para sempre ligado à história da equipe da Croácia. Dalić assumiu o comando do time há apenas um ano, quando a classificação para a Copa estava fortemente comprometida, apesar da atuação das estrelas como Luka Modrić, Ivan Raikitić, Mario Mandžukić e Ivan Perišić.
Na Copa da Rússia, a Croácia foi líder absoluta do seu grupo, vencendo a Nigéria, Argentina e Islândia. Isso fez com que ela passasse para as oitavas de final sem as ameaças de favoritos como Brasil e França. Depois, venceu a Dinamarca, Rússia e Inglaterra. Agora, enfrenta a França na final. 
Muito desse bom desempenho da Croácia se deve ao treinador, a quem os jogadores demonstraram muito afeto e gratidão após a vitória contra os ingleses. 
Dalić, de 51 anos, foi jogador profissional. Em 2005, virou técnico e, de lá pra cá, trabalhou em clubes da Croácia, Albânia, Arábia Saudita e dos Emirados Árabes.
ZLATKO DALIC
Alexey Filippov / Sputnik / AFP

A profissão o afastou, muitas vezes, de casa. E é por isso que ele sempre agradece à esposa pelo esforço que ela fez para cuidar dos filhos. Em uma entrevista dada a um jornal da Arquidiocese de Zagreb, o técnico falou sobre a valorização da família e a importância da oração:
“Cada um de nós, de uma maneira ou de outra, carrega sua cruz. Há momentos pesados na vida, em que o homem pode se render, afundar ou cair. Com fé, a pessoa pode voltar ao caminho correto. Para mim e para minha família, a fé é muito importante. Todos os domingos, tento ir à Missa. A fé me dá força. Sempre tenho um terço no bolso e rezo antes de cada partida”,  revelou Dalić.
Aliás, uma foto tirada durante a Copa mostra o técnico procurando um terço no bolso, ao qual ele se apega com muita devoção.
Outro jogador do time finalista que nunca esconde sua fé é Mateo Kovacić. “Não tenho problemas em dizer que acreditar [em Cristo] me dá força, me ajuda a jogar melhor”, disse o atleta, que também é um assíduo peregrino do santuário de Medjugorge, na Bósnia-Herzegovina. 

https://pt.aleteia.org/2018/07/13/o-tecnico-da-croacia-e-o-terco/

Livra do peso dos nossos pecados.

  Afrouxa os laços de nossas impiedades e nos livra do peso dos nossos pecados. Tem piedade de mim, ó Senhora, e cura minha doença. Tira a a...