quarta-feira, 12 de julho de 2017

Napoleão Bonaparte tentou “derrubar” Nossa Senhora, mas…


Deus “derrubou os poderosos de seus tronos”

O poderoso general francês Napoleão Bonaparte, que se tornou imperador da França, via em Nossa Senhora uma espécie de “rival” por causa da… sua data de nascimento!
Napoleão nasceu no dia 15 de agosto de 1769, dia em que a Igreja celebra a Assunção de Nossa Senhora. Mesmo quando adulto, o general se incomodava por ter que “dividir” a sua festa de aniversário com a celebração do dia em que Nossa Senhora foi levada ao céu.
E a irritação do general ainda piorava: é que, no dia da Assunção de Maria, também se celebra, na França, o “voto de Luís XIII”: este rei tinha emitido, em 15 de agosto de 1637, um decreto solene que colocava a nação francesa sob a explícita proteção da Mãe de Deus!
O que muito bem poderia lhe dar orgulho e serenidade o incomodava. Para Napoleão, a França talvez devesse contar apenas com ele, o invencível, o genial, o poderoso imperador…
Para completar, a Igreja lia, no dia 15 de agosto, a célebre passagem bíblica do Magnificat:
[Deus] Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes”.
Todo aniversário de Napoleão era “arruinado”, assim, pela lembrança exposta por Nossa Senhora de que “Deus dispersa os soberbos nos pensamentos dos seus corações”!
Foi então que Napoleão teve a ideia de lançar um decreto, em 19 de fevereiro de 1806, abolindo a festa da Assunção e substituindo-a pela festa de… São Napoleão!
Papa Pio VII protestou, é claro, declarando que é “inadmissível que o poder civil substitua o culto a Nossa Senhora Assunta ao Céu pelo culto de um santo inexistente, com intolerável interferência do poder temporal no espiritual”.
Napoleão, porém, não ouviu ninguém.
E como acabou Napoleão? Todos sabemos.
“Deus derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes”.
E quanto a Maria? Depois da abdicação do imperador, em março de 1814, a França lhe devolveu a solenidade da Assunção.
Afinal,
“Deus olhou para a humildade da sua serva. Desde agora e para sempre, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, pois o Poderoso fez em mim grandes coisas. Santo é o Seu nome”.
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A partir de texto de Maria Corvo no site italiano intemirifugio.it

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