domingo, 18 de agosto de 2019

Papa: que Nossa Senhora nos ajude a ter uma fé forte e alegre

ASSUMPTION,CHINATOWN,CHINA,NEW YORK CITY

“Hoje, nesta grande festa de Maria, eu os abençoo"

Peçamos a Nossa Senhora que nos guarde e nos sustente; que tenhamos uma fé forte, alegre e misericordiosa; que nos ajude a ser santos, a encontrar-nos com Ela, um dia, no Paraíso.
Essa foi a mensagem do Papa Francisco publicada no Twitter nesta sexta-feira.
Ao rezar a oração do Angelus nesta quinta-feira, solenidade da Assunção de Maria no Vaticano e na Itália, o Pontífice abençoou terços destinados à Síria.
“Hoje, nesta grande festa de Maria, eu os abençoo e, depois, serão distribuídos às comunidades católicas na Síria como sinal da minha proximidade, especialmente para as famílias que perderem alguém por causa da guerra. A oração feita com fé tem poder! Continuemos a rezar o terço pela paz no Oriente Médio e no mundo inteiro.”
A iniciativa é da Associação “Ajuda à Igreja que Sofre”, no âmbito da campanha ecumênica de oração “Console meu povo”.
Os seis mil terços abençoados pelo Santo Padre foram feitos por artesãos cristãos de Belém e Damasco a fim de serem distribuídos nas paróquias sírias no dia 15 de setembro, por ocasião da festa das Sete Dores da Santíssima Virgem Maria.
Durante as missas e nas procissões, os fiéis vão orar principalmente pelos mortos e suas famílias. Existem cerca de duas mil famílias cristãs que perderam um dos seus entes queridos durante o conflito. Além disso, 800 cristãos foram sequestrados.
Além dos terços, serão distribuídas Bíblias em árabe e cruzes feitas com madeira de oliveira da Terra Santa, doadas pela Igreja Ortodoxa. Nesse mesmo dia, o Santo Padre voltará a participar da iniciativa. Ele abençoará, ao final do Angelus, o ícone da “Santíssima Virgem Maria das Dores, consoladora dos sírios”. O ícone também foi doado pela Igreja Ortodoxa.
Antes de se reunir com os fiéis e peregrinos na Praça S. Pedro, o Papa Francisco recebeu uma delegação de “Ajuda à Igreja que Sofre” na Casa Santa Marta.
O presidente-executivo internacional da Associação, Thomas Heine-Geldern, recordou que “o Santo Padre apoiou nosso compromisso com a Síria e o Oriente Médio em várias ocasiões. Seu apoio a esta nova iniciativa é muito importante para nós. Sua proximidade é um grande consolo para aqueles que perderam entes queridos por causa da guerra”.

Fátima

O prefeito da Congregação para os Bispos presidiu este ano à peregrinação internacional aniversária de agosto ao santuário de Fátima, inserida na 47.ª Semana Nacional das Migrações sob o tema ‘‘Não são apenas migrantes”. Na sua homilia do dia 13, de encerramento desta peregrinação, o prelado canadiano disse que “a mensagem de Fátima permanece mais atual do que nunca, porque nuvens carregadas pairam sobre o planeta e nós não sabemos o que nos reserva o amanhã”.
“Ainda que o Santo Padre venha multiplicando as iniciativas e assumindo a defesa dos mais vulneráveis na causa da paz, nomeadamente através da promoção de uma ecologia humana integral, muitos são os líderes políticos que se fecham cada vez mais ao diálogo, à compaixão e à paz”, alertou D. Marc Ouellet.
O cardeal explicou que sendo “contemporânea da Primeira Guerra Mundial e do seu epílogo revolucionário na Rússia” a mensagem de Fátima “é e continua a ser a Paz, a garantia da paz, da oração e da penitência para a paz do mundo”.
Já na homilia da missa da vigília desta peregrinação, o Prefeito da Congregação para os Bispos invocou a memória de todos quantos têm sido «descartados» pela sociedade e perderam a sua vida no meio da atual crise migratória mundial.
O prelado recordou as palavras que o Papa Francisco utilizou aquando do 6.º aniversário da sua viagem à ilha de Lampedusa, acerca das tribulações que milhões de migrantes e refugiados passam, apenas por quererem chegar a um território onde possam viver uma vida melhor.
“São os últimos enganados e abandonados a morrer no deserto; são os últimos torturados, abusados e violentados nos campos de detenção; são os últimos que desafiam as ondas dum mar impiedoso; são os últimos deixados a morrer em acampamentos de acolhimento”, citou D. Marc Ouellet que deixou uma mensagem de conforto e de esperança aos migrantes e refugiados.

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