quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Nesta quinta, 20, acontece o terço mundial Mater Fátima: saiba como participar

Mater Fátima

4 intenções principais: paz no mundo, vida e família, sacerdotes e consagração do mundo ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria

Acontece nesta quinta-feira, 20 de fevereiro, a nona edição da iniciativa Mater Fátima, um rosário mundial oferecido por 4 intenções principais:
  • pela paz no mundo e pelos pobres pecadores;
  • pela vida e pela família como Deus a criou;
  • pela consagração de todo o mundo ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria;
  • pelos sacerdotes.

Especial recordação: Santa Jacinta Marto

A edição deste ano recorda de modo particular o centenário do falecimento da pequena Santa Jacinta Marto, uma das três crianças portuguesas que, junto com seu irmão Francisco e sua prima Lúcia, presenciou as aparições de Nossa Senhora em Fátima em 1917.

Direto da Basílica de Guadalupe

A anfitriã desta vez será a Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, na Cidade do México, mas, assim como nas edições anteriores, são convidados todos os santuários, igrejas, paróquias, comunidades e fiéis individualmente que desejem participar de um encontro mundial e simultâneo de oração. Para isto, basta aderir mediante o site do Mater Fátima (aqui). Em 2019, participaram 98 santuários marianos e cerca de 70 milhões de pessoas.
Por meio do mesmo site será possível também acompanhar o rosário ao vivo do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe (às 17h pelo horário da Cidade do México, ou seja, às 20h pelo horário de Brasília).

Programação

A partir das 17h do horário local mexicano (20h no horário de Brasília), terão início:
  • a Adoração Eucarística;
  • o Santo Terço (durante a Adoração)
  • a Consagração ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria pelo método de São Luís Maria Grignion de Montfort.
O terço será rezado em vários idiomas e cada mistério será oferecido por cinco intenções: pelas crianças, pelos jovens e adolescentes, pelos esposos, pelos idosos e pelos sacerdotes.
Com o lema “Faça Nossa Senhora sorrir“, a Mater Fátima 2020 convida os fiéis a oferecerem também o sacrifício do jejum, além de incentivá-los a rezar o terço todos os dias.

https://pt.aleteia.org/2020/02/19/nesta-quinta-20-acontece-o-terco-mundial-mater-fatima-saiba-como-participar/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

A Força da Fé


A Fé é verdadeiramente um dom e um tesouro! Um dom, porque só Deus a pode conceder... Um tesouro, porque quem a encontrou, encontrou Deus, encontrou o sentido da vida, das alegrias e tristezas de cada dia, encontrou o Amor verdadeiro e o caminho para a Vida Eterna...

“Quando o Filho do Homem voltar, encontrará Fé sobre a terra?” (Lc 18, 8). Será que os cristãos deixaram de acreditar que as verdades que Jesus revelou são verdadeiramente libertadoras? Que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida e que ninguém vai ao Pai senão por Ele? Que a oração e os Sacramentos são os meios da Graça? Que o pecado é a maior prisão que a alma pode encontrar?

As sociedades estão confusas acerca de tudo isto... uma grande força avança no mundo para deitar por terra os preceitos da moral católica e da lei natural, pretendendo que são limitadores e até inimigos da liberdade humana!… Mas, como respondeu Simão Pedro a Jesus, no momento em que muitos discípulos abandonaram o Mestre, por não aceitarem a Sua doutrina, e Ele lhes perguntou se também se queriam retirar: “Senhor, para quem havemos nós de ir? Tu tens palavras de vida eterna; e nós acreditamos e sabemos que és o Santo de Deus.” (Jo 6, 68-69)

Quem nos pode trazer a vitória sobre a cruz? A vitória sobre todos os pecados, misérias, prisões, egoísmos, erros? Sobre o sofrimento e a morte? Quem nos pode trazer essa vitória, senão Aquele que morreu por nós na cruz e ressuscitou ao Terceiro Dia? Aquele que venceu a morte e está vivo? Que, depois de ressuscitar, apareceu aos Apóstolos, a muitos discípulos e habitantes de Jerusalém? Que veio para nos dar a Vida e a Vida em abundância? Que passou fazendo o Bem e em Nome de Quem tantos deram a vida ao longo dos séculos em favor do bem e da salvação dos irmãos?

“Tudo começou a existir por meio d’Ele, e, sem Ele nada foi criado” (Jo 1, 3)

Em Seu nome, veio a Mãe de Deus à terra de Fátima prevenir-nos para o pecado dos homens e para os perigos daí consequentes: o inferno, as guerras, a destruição de nações, os erros da Rússia (o comunismo, as ideologias materialistas e ateístas), o martírio dos bons, o sofrimento dos Papas, ... Ela veio revestida do poder da Mulher do Apocalipse que vencerá o dragão infernal; poder sobre o Sol, que girou diante da multidão maravilhada, no milagre que Ela tinha anunciado...

Se queremos que o dragão do Apocalipse, a “serpente antiga”, o diabo e satanás, o mentiroso desde o princípio, não vença com os seus enganos (disfarçados de ideologias que afinal pretendem é esmagar a Verdade salvadora de Deus) a sociedade actual, não desprezemos os pedidos urgentes e amorosos da Mãe de Deus em Fátima:

Rezemos o Terço todos os dias!
Rezemos em Reparação ao Coração Imaculado de Maria!
Consagremo-nos ao Coração Imaculado de Maria!
Ofereçamos os nossos sofrimentos e sacrifícios a Jesus e Maria, pela salvação de todos.

“Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará.” (Nossa Senhora, em 13 de Julho de 1917)

E teremos nas nossas famílias e na sociedade a tranquilidade e a Paz que todos ansiamos... mas não sem antes realizarmos o que a Mãe do Céu nos pediu!

http://senzapagare.blogspot.com/search/label/Imaculado%20Coração%20de%20Maria

Consoladora dos aflitos - Cardeal Newman


Maria foi mártir, mesmo sem sofrer a desonra violenta que, em geral, acompanha os sofrimentos dos mártires. Como bem sabemos, o próprio Senhor foi esbofeteado, despido, flagelado e, por fim, dependurado numa cruz, pregado nela e levantado para ser visto pela multidão cruel.

Mas Aquele que, pelos pecadores, carregou a vergonha do pecador, poupou à sua Mãe - que, em si mesma, não tinha nenhum pecado - este fracasso e ruína supremos: ela não sofreu no corpo mas na alma. Na agonia do Filho, sofreu uma paixão paralela; foi crucificada com Ele; a lança que lhe enterraram no peito, penetrou no espírito de sua mãe. Mas não houve sinais exteriores, pois o seu martírio foi íntimo.

Agora, todos sabemos que é nisto que consiste o segredo da verdadeira consolação: só são capazes de consolar os outros aqueles que pessoalmente já foram muito provados e encontraram conforto quando precisaram dele. Também foi dito acerca de Nosso Senhor: «É precisamente porque Ele mesmo sofreu e foi posto à prova que pode socorrer os que são postos à prova» (Hb 2,18).

É por este motivo que a Virgem Maria é a consoladora do aflitos. Todos já experimentámos como é tão bom receber conforto que se pode receber de uma mãe; ora, a partir do momento em que Cristo pregado na cruz instaurou uma relação mãe-filho entre ela e São João, já nós podemos chamar a Maria nossa mãe. E Maria pode consolar-nos de maneira muito particular porque sofreu mais do que, geralmente, sofrem as mães.

Em geral, as mulheres, pelo menos as mais sensíveis, são poupadas à rude experiência dos grandes caminhos do mundo; Maria, pelo contrário, depois da Ascensão do Senhor, foi enviada pelas terras estrangeiras quase como os apóstolos, ovelha no meio de lobos. Apesar de todas as atenções que São João lhe dedicava, semelhantes aos cuidados que por ela tinha São José nos seus anos de juventude, ela, mais que todos os santos de Deus, foi estrangeira e peregrina sobre a terra, na proporção do seu maior amor por Aquele que tinha estado na terra e agora já não estava. Quando Jesus era criança, teve de fugir para o Egipto pagão através do deserto; depois de Ele ter subido ao Céu, ela teve de ir de barco para Éfeso, onde viveu e morreu no meio dos pagãos.

Vós estais rodeados de vizinhos indelicados ou de colegas que se riem de vós ou de conhecidos hostis ou de adversários invejosos, invocai o auxílio de Maria lembrando-lhe o sofrimento entre os pagãos.

Cardeal John H. Newman in 'Meditations and Devotions' (1911)

12 curtas meditações para quem quer mudar de vida


1- “Essa palavra acertada, a 'piada' que não saiu da tua boca, o sorriso amável para quem te incomoda, aquele silêncio ante a acusação injusta, a tua conversa afável com os maçadores e com os importunos, não dar importância cada dia a um pormenor ou outro, aborrecido e impertinente, de pessoas que convivem contigo... Isto, com perseverança, é que é sólida mortificação interior.”

2 - “Não digas: essa pessoa aborrece-me. - Pensa: essa pessoa santifica-me.”

3 - “Procura mortificações que não mortifiquem os outros.”

4 - “Mortificação interior. - Não acredito na tua mortificação interior, se vejo que desprezas, que não praticas a mortificação dos sentidos.”

5 - “O mundo só admira o sacrifício com espectáculo, porque ignora o valor do sacrifício escondido e silencioso.”

6 - “Tudo o que não te leva a Deus é um estorvo. Arranca-o e atira-o para longe.”

7 - “Vence-te em cada dia desde o primeiro momento, levantando-te pontualmente a uma hora fixa, sem conceder um só minuto à preguiça. Se, com a ajuda de Deus, te venceres, muito terás adiantado para o resto do dia. Desmoraliza tanto sentir-se vencido na primeira escaramuça!” 

8 - “Não sejas frouxo, mole. - Já é tempo de repelires essa estranha compaixão que sentes por ti mesmo.” 

9 - “Acertou quem disse que a alma e o corpo são dois inimigos que não se podem separar, e dois amigos que não se podem ver.” 

10 - “Estes são os saborosos frutos da alma mortificada: compreensão e transigência para as misérias alheias; intransigência para as próprias.” 

11 - “Quantos, que se deixariam cravar numa Cruz, perante o olhar atónito de milhares de espectadores, não sabem sofrer cristãmente as alfinetadas de cada dia! - Pensa então no que será mais heróico.” 

12 - “O minuto heróico. - É a hora exacta de te levantares. Sem hesitar: um pensamento sobrenatural e... fora! - O minuto heróico: aí tens uma mortificação que fortalece a tua vontade e não debilita a tua natureza.” 

Estes 12 pontos, e muitos outros, foram escritos por S. Josemaria Escrivá no seu livro 'Caminho'

Em que consiste a virtude da Fortaleza?


Fortaleza é uma virtude pela qual a vontade é de tal modo robustecida que não desiste de fazer o bem, por muito árduo que ele seja, nem por causa das dificuldades, nem pelo perigo de morte. A virtude da fortaleza manifesta-se principalmente na constância em suportar o peso da dor. 

Muito contribuem para conservar a fortaleza, além da oração, a comparação da fragilidade dos bens terrenos com a grandeza dos bens eternos, a previsão dos males a que estamos sujeitos, o costume de agir decididamente nas coisas pequenas, o fervoroso amor de Deus. São virtudes inseparáveis da fortaleza: a magnanimidade, a paciência e a perseverança.

Padre José Lourenço in Dicionário da Doutrina Católica (1945)

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Oração para pedir que São José seja seu protetor

SAINT JOSEPH

“A partir deste momento, escolho-te como meu poderoso patrono e advogado”

Embora Deus esteja sempre conosco e seja nosso fiel e maior protetor, ele também permite que os santos e anjos tenham um papel único como intercessores. Por isso, podemos invocá-los para pedir proteção sempre que tivermos necessidade.
Um dos protetores mais conhecidos e poderosos é São José, que era o guardião de Jesus quando criança. Ele O manteve a salvo de qualquer dano, até que morreu feliz nos braços de Jesus.
Aqui está uma breve oração do “Manual de São José”. A prece é para pedir que ele interceda diariamente por você. Reze com fé e confiança:
“Ó, São José, esposo da Virgem Mãe de Deus, a mais gloriosa advogada de todos os que estão em perigo ou em sua derradeira agonia, e a mais fiel protetora de todos os servos de Maria, Tua amada esposa, na presença de Jesus e Maria, a partir deste momento, escolho-te como meu poderoso patrono e advogado, a fim de que eu possa obter a graça de uma morte feliz. Decido firmemente e pretendo nunca abandonar-te, nem dizer ou fazer qualquer coisa contra tua honra. Recebe-me, portanto, como teu servo constante e recomenda-me à proteção constante de Maria, tua amada esposa, e às eternas misericórdias de Jesus, meu Salvador. Ajuda-me em todas as ações da minha vida. Agora ofereço-me à glória maior e eterna de Jesus e Maria, bem como à Tua. Amém.”

https://pt.aleteia.org/2020/02/12/oracao-para-pedir-que-sao-jose-seja-seu-protetor/ 

“Moradas da alma”: as etapas da vida mística segundo Santa Teresa de Ávila


A decisão de buscar a Deus em nós, apoiando-nos n’Ele, é a primeira das sete moradas, a porta de entrada na vida espiritual

No final da sua viagem espiritual, Santa Teresa de Jesus escreveu o livro das Moradas, no qual compara a nossa alma –o lar de Deus– com um castelo. As primeiras moradas correspondem à entrada na vida espiritual e são o fundamento de todas as posteriores.
Santa Teresa de Jesus, também conhecida como Santa Teresa de Ávila, se apoia principalmente em quatro citações bíblicas:
“Na casa do meu Pai há muitas moradas” (João 14,2) – esta passagem, segundo a santa, evoca o “castelo interior”.
“Quem me ama guardará a minha palavra; meu Pai o amará e viremos a ele e nele faremos a nossa morada” (João 14,23) – um resumo do itinerário espiritual que ela explica.
“Minhas delícias estão nos filhos dos homens” (Provérbios 8,31) – mostra que nós somos o paraíso de Deus.
“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1,26) – a mostra de que fomos criados para amar como Deus ama, porque Deus é amor. A vontade de Deus é que nós nos amemos como Ele nos ama.
A primeira morada é o portal de entrada na vida espiritual.
Nós o cruzamos mediante a decisão de buscar a Deus em nós, apoiando-nos n’Ele, já que a pior das misérias, para Santa Teresa de Jesus, é viver sem Deus e até imaginar que podemos fazer o bem sem Deus.
Os quatro frutos da primeira morada, que amadurecerão ao longo do nosso caminho espiritual, são a liberdade, a humildade, o desprendimento e, acima de tudo, a caridade, que é o fim e a culminação.
A segunda, terceira e quarta moradas permitirão aprofundar na vida espiritual entendida como caminho rumo a Deus, como busca de Deus e participação progressiva na vida divina.
Este dom é gratuito, mas temos que estar determinados a recebê-lo e fazer desse recebimento o centro da nossa vida, purificando, assim, o lugar de nós onde habita Deus.
É Deus quem nos faz passar de uma morada à outra, quando quer e da forma que quer.
A segunda morada diz respeito à purificação da nossa relação com o mundo.
A arma utilizada para triunfar aqui é a fé em Cristo e a confiança na Sua vinda para nos libertar (cf. Gálatas 5,1).
A terceira morada está ligada ao esclarecimento da relação com nós mesmos.
Corremos o risco de ser como aquele jovem rico que teve um bom começo, mas que termina todo triste.
O desafio desta terceira morada é reconhecer-nos como um “servo qualquer”, que recebe tudo de Deus.
A quarta morada aprofunda a nossa relação com Deus.
Uma grande paz vai se instaurando progressivamente nas profundidades da nossa alma. A confiança, a humildade e a gratidão são realidades que vão sendo vividas cada vez mais profundamente.
A entrada na quinta morada marca uma transição:
Não passamos da quarta à quinta da mesma forma que tínhamos passado da segunda à terceira ou da terceira à quarta.
Consideramos a nossa vida não tanto como um caminho rumo a Deus, mas experimentamos Deus vivendo em nós, como explica a frase de São Paulo: “Já não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim!” (Gálatas 2,20).
O desejo de amar é mais intenso; ao receber uma vida nova, perdemos os nossos antigos pontos de referência e as nossas seguranças habituais.
A sexta morada consiste nos “compromissos espirituais”:
Há uma alternância de sofrimentos ligados ao sentimento de ausência de Deus e a experiências muito profundas da presença de Cristo. Aqui intervém uma dilatação ainda mais profunda do coração e do desejo de Deus.
A arma utilizada aqui é sempre a volta à santa humanidade de Cristo: Jesus se une a nós em nossa debilidade humana para transformá-la, para revitalizar o nosso desejo de amar em comunhão com Ele.
A sétima morada, enfim, é o ponto de culminação definido pela união com Deus no “matrimônio espiritual”.
Este matrimônio espiritual foi concedido a Santa Teresa de Jesus em 18 de novembro de 1572.
A união com Deus é uma participação profunda no desejo de Deus de salvar todas as pessoas.
Através do matrimônio espiritual, tudo fica transformado e se recebe um renovado desejo de viver assumindo a própria condição e os próprios compromissos terrenos de maneira ainda mais concreta e sem fugir da realidade.

https://pt.aleteia.org/2016/04/23/moradas-da-alma-as-etapas-da-vida-mistica-segundo-santa-teresa-de-avila/

11 conselhos de Santa Teresa de Jesus para uma boa vida de oração

TERESA OF AVILA

Um deles: “Nunca fales mal de quem quer que seja, nem jamais escutes. A não ser que se trate de ti mesmo”

Em sua obra “Orações de todos os tempos da Igreja“, o professor Felipe de Aquino elenca os seguintes 11 conselhos para a vida de oração, dados por uma das maiores místicas da história do cristianismo: Santa Teresa de Jesus, doutora da Igreja.
1. Dirige a Deus cada um dos teus atos; oferece-os e pede-Lhe que sejam para a Sua honra e glória.
2. Oferece-te a Deus cinquenta vezes por dia, com grande fervor e desejo de Deus.
3. Em todas as coisas, observa a Providência de Deus e a Sua sabedoria; em tudo, envia-Lhe o teu louvor.
4. Em tempos de tristeza e de inquietação não abandones nem as obras de oração, nem a penitência a que estás habituado. Em vez disso, intensifica-as, e verás com que prontidão o Senhor te sustentará.
5. Nunca fales mal de quem quer que seja, nem jamais escutes. A não ser que se trate de ti mesmo. E terás progredido muito no dia em que te alegrares por isso.
6. Não digas nunca, de ti mesmo, algo que mereça admiração, quer se trate do conhecimento, da virtude, do nascimento, a não ser para prestar serviço. Mas que isto seja feito com humildade e considerando que esses dons vêm pelas mãos de Deus.
7. Não vejas em ti senão o servo de todos, e em todos contempla Cristo, nosso Senhor; assim O respeitarás e O venerarás.
8. Não te mostres curioso a respeito de coisas que não te dizem respeito, nem de perto, nem de longe, nem com comentários, nem com perguntas.
9. Mostra a tua devoção interior só em caso de necessidade urgente. Lembra-te do que diziam São Francisco e São Bernardo: Secretum meum mihi (o meu segredo é para mim).
10. Cumpre todas as coisas como se Sua Majestade estivesse realmente visível; agindo assim, muito ganhará a tua alma.
11. Que o teu desejo seja ver a Deus. O teu temor, perdê-Lo. A dor, não comprazer na Sua presença. A satisfação, o que puder conduzir até Ele. E viverás numa grande paz.

https://pt.aleteia.org/2020/02/13/11-conselhos-de-santa-teresa-de-jesus-para-uma-boa-vida-de-oracao/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt 

O contexto cultural da espantosa deusa-mãe esmagada pela Virgem de Guadalupe



O povo asteca vivia sob o horror dos massivos sacrifícios humanos em oferenda a ídolos de brutal crueldade

ODr. Andrés Brito Galindo é doutor em Ciências da Informação pela Universidade de Burgos e professor de Antropologia da Educação no Centro de Estudos Teológicos de Tenerife. Ambas as instituições ficam na Espanha. É dele a conferência “Os mistérios da tilma de Guadalupe“, já visualizada mais de 2 milhões de vezes no YouTube.
A “tilma” em questão é o poncho ou manto usado pelo indígena São João Diego e sobre o qual a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe ficou inexplicavelmente estampada. A seu respeito, o professor faz uma exposição longa e minuciosa, rica em detalhes religiosos, espirituais, científicos e históricos. O Dr. Andrés, diga-se de passagem, é também especialista em Astrofísica e em estudos sobre o Santo Sudário, outro tecido cujos mistérios não puderam até hoje ser desvendados pela ciência, apesar de inúmeras tentativas.

O milagre guadalupano

No idioma de seu povo, São João Diego se chamava Cuauhtlathohuac, isto é, “Aquele que fala como a águia”. Nascido em 1474, ele tinha 57 anos quando Nossa Senhora lhe apareceu e orientou a abrir o seu manto na presença do bispo, momento em que a imagem de Guadalupe ficou estampada sobre o tecido rústico – feito, aliás, de uma fibra vegetal muito frágil, que não poderia ter durado mais de 20 anos e que, no entanto, já tem quase 490 e continua inexplicavelmente em perfeito estado de conservação, mesmo tendo sido alvo de atentado químico.
Ao mesmo tempo, Nossa Senhora aparece também a Juan Bernardino, parente enfermo de São João Diego: além de curar a sua doença, ela lhe revela o seu verdadeiro nome. Este ponto é de imensa importância, mas, para ser compreendido, requer que se conheça um pouco mais da mitologia dos astecas e da história que os envolve naquele momento.

O contexto histórico

O milagre de Guadalupe acontece em 12 de dezembro de 1531, 40 anos após a chegada de Colombo ao continente americano e 10 anos após a conquista do México pelo espanhol Hernán Cortés e sua tropa de 500 soldados – muito poucos diante dos milhões de habitantes do Império Asteca, que não poderia ser considerado um império “indefeso”: os astecas dominavam avançadas técnicas de arquitetura e infraestrutura, eram astrônomos extraordinários, tinham exércitos vultosos com os quais submetiam cerca de 300 tribos da região e, frise-se, eram adeptos de frequentes e implacáveis sacrifícios humanos em oferenda às cruéis deidades que idolatravam.
Um desses deuses era Huitzilopochtli, divindade canibal da guerra: para os astecas, o sol só sairia no dia seguinte se Huitzilopochtli fosse alimentado com as entranhas de vítimas de sacrifícios rituais, pois isto o impediria de comer o sol. Em um dos templos chegava a existir uma estátua de Huitzilopochtli de boca aberta, pela qual era emitida uma voz medonha pedindo mais vítimas e declarando ter sede de sangue.
As crônicas de 1519 narram que Hernán Cortés ficou horrorizado a ponto de destruir ele próprio aquele ídolo a marretadas.
Os astecas acreditavam que o oferecimento de sangue a Huitzilopochtli garantia a continuidade do mundo. O derramamento era tamanho que as populações locais viviam apavoradas com a perspectiva de que a próxima vítima poderia ser qualquer um deles ou de seus filhos.
Andrés de Tapia e Gonzalo de Umbria contaram 136.000 caveiras humanas em apenas um templo. Chegou-se a calcular que cerca de 100.000 vítimas eram sacrificadas por ano a Huitzilopochtli.

O terror da deusa-mãe

E se o simples conhecimento das características de Huitzilopochtli é capaz de despertar repulsa e horror até os nossos dias, o Dr. Brito Galindo nos alerta para nos prepararmos antes de saber quem era a deusa-mãe de Huitzilopochtli: Coatlicoe, correspondente, mais ou menos, à Pachamama dos incas.
Trata-se de um ídolo de cuja cabeça saíam duas serpentes, com outras duas formando os braços e garras de ave de rapina constituindo os pés. A essa aberração em forma de ídolo, os astecas sacrificavam mulheres grávidas, arrancando-lhes os fetos para dissecar a sua cabeça e fazer colarinhos de pequenos crânios para adornar a satânica deusa-mãe. Representações posteriores incluem nesses colares corações, mãos e caveiras.
E agora vem um dos dados mais arrepiantes: o templo de Coatlicoe ficava na colina do Tepeyac – precisamente aquela sobre a qual apareceu Nossa Senhora de Guadalupe.
E qual é, então, o nome com que Nossa Senhora se apresenta a Juan Bernardino?
Tequatlasupe, termo que acabou se popularizando como Guadalupe, que foi como os espanhóis o entenderam porque não falavam bem a língua dos astecas.
E o que quer dizer a palavra Tequatlasupe?
Quer dizer, nada menos, “Aquela que esmaga a serpente”.

O mistério da imagem de Nossa Sra. de Lourdes que não existe, mas todos veem


Ela é nitidamente visível a partir da porta de entrada da capela, mas o nicho em que ela aparece está vazio

Quem visita a capela do santuário de Nossa Senhora de Lourdes de Alta Gracia, na província argentina de Córdoba, vê um nicho no retábulo situado atrás do altar no qual se vislumbra uma imagem dela que, simplesmente, não existe: o espaço está vazio.
De acordo com informações da Agência Informativa Católica Argentina (AICA), não se trata de uma imagem plana, mas tridimensional, inclusive com as dobras do vestido. Poderia ser alegado que o fenômeno decorre de alguma ilusão psicológica, mas o fato é que qualquer um que visite a capela consegue vê-la, tenha fé ou não. Além disso, a imagem pode ser fotografada. Segundo a agência católica ACI Digital, ela é vista com clareza da porta de entrada e vai se desvanecendo à medida que a pessoa se aproxima do altar.
A mesma agência noticiou nesta semana ter recebido declarações de pessoas ligadas ao santuário confirmando que não há nenhum pronunciamento oficial do arcebispo local, mas “tudo permanece igual desde 2011. As pessoas continuam comparecendo e continuam se surpreendendo com o que veem”.
A capela foi construída e abençoada em 1927. Durante muitos anos, uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes esteve de fato posicionada no centro do retábulo, mas, em 2011, ela foi retirada para restauração e hoje fica aos pés do nicho, que está vazio.
Um dos sacerdotes do santuário observou pela primeira vez o fenômeno quando estava prestes a fechar a capela. Da entrada, ele viu a imagem que parecia de gesso em pleno nicho vazio e constatou que ela ia desaparecendo conforme ele se aproximava.
Em comunicado público, os carmelitas descalços que cuidam do santuário afirmam:
“A manifestação da imagem da Santíssima Virgem Maria não tem, até o momento, uma explicação racional. Deve ser interpretada pelo povo de Deus como um sinal para aumentar e aprofundar a fé cristã e suscitar no coração dos homens a conversão ao amor de Deus e a sua participação na vida da Igreja. Respeita-se a interpretação que muitos fiéis fazem ao considerá-la um sinal da Virgem Maria, desde que não contradiga a Revelação Divina contida nas Sagradas Escrituras, no Magistério da Igreja e na prática eclesial. Valorizamos e acompanhamos o amor manifestado por muitos fiéis à Bem-Aventurada Virgem Maria, revelado no desejo de se aproximar, rezar e colaborar. Como pastores do povo de Deus em Alta Gracia, estamos dispostos a continuar investigando e discernindo a possível origem física e também o significado religioso do fenômeno”.
__________
Com informações de ACI Digital

Rezando com o auxílio da Virgem Maria

  Talvez já tenhamos ouvido que Deus se fez pequeno, e humilhou-se por amor a nós: Ele, existindo em forma divina, não se apegou ao ser igua...