quinta-feira, 7 de julho de 2016

O poder de uma Ave-Maria



Milhões dos católicos rezam frequentemente a ave-maria. Às vezes depressa, sem sequer pensarem nas palavras que estão dizendo. Este texto poderá ajudar-nos a rezar a ave-maria com mais fervor e mais consciência da sua profundidade.


Uma ave-maria bem rezada enche o coração de Nossa Senhora de alegria e nos concede grandes graças. Uma ave-maria bem recitada nos dá mais graças que mil rezadas sem reflexão.
A ave-maria é uma mina de ouro da qual podemos sempre extrair e nunca se esgota. É difícil rezar a ave-maria? Tudo o que temos de fazer é saber o seu valor e compreender o seu significado.
São Jerônimo nos diz que “as verdades contidas na ave-maria são tão sublimes, tão maravilhosas, que nenhum homem ou anjo poderiam compreendê-las inteiramente”.
Santo Tomás de Aquino, príncipe dos teólogos, “o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios”, como o chamou Leão XIII, pregou sobre a ave-maria durante 40 dias em Roma, enchendo os 


corações de êxtase.

O erudito jesuíta pe. Suárez declarou que, ao morrer, trocaria de bom grado todos os livros que tinha escrito, todas as obras que tinha realizado, pelo mérito de uma única ave-maria rezada devotamente.
Santa Matilde, que amava muito Nossa Senhora, esforçava-se certo dia para compor uma bela oração em sua honra. Nossa Senhora lhe apareceu com estas letras douradas em seu peito: “Ave, Maria, cheia de graça”. E lhe disse: “Minha filha, nenhuma oração que você talvez pudesse compor me daria a alegria da ave-maria”.
Certa vez, Nosso Senhor pediu a São Francisco que lhe desse algo. O santo respondeu: “Senhor, não posso te dar nada que eu já não tenha dado: todo o meu amor”. Jesus sorriu e disse: “Francisco, dá-me tudo de novo, e de novo, e me darás a mesma alegria”. Da mesma forma, nossa querida Mãe recebe cada ave-maria que lhe ofertamos com a mesma alegria com que ouviu aquela saudação da boca do Arcanjo Gabriel no dia da Anunciação, quando ela se tornou a Mãe do Filho de Deus.
São Bernardo e muitos outros santos enfatizaram que Maria jamais se recusou a ouvir as orações dos seus filhos na terra. Por que, às vezes, não abraçamos estas verdades consoladoras? Por que recusamos o amor e a consolação que a doce Mãe de Deus nos oferece?
Hugh Lammer foi um dedicado protestante que pregava com força contra a Igreja católica. Um dia, ele encontrou uma explicação da ave-maria e ficou tão encantado que começou a rezá-la diariamente. Toda a sua animosidade anticatólica foi a partir de então desaparecendo. Ele não apenas se converteu: tornou-se padre e professor de Teologia em Breslau.
Contam-se vários e vários relatos semelhantes a este: um sacerdote está ao lado de cama de um homem que morre em desespero por causa de seus pecados e sua falta de fé. O homem se recusa a confessar-se. Como último recurso, o sacerdote o ajuda a rezar pelo menos a ave-maria. Pouco depois, o pobre homem faz uma confissão sincera e morre na graça de Deus.
Santa Gertrudes nos diz em seu livro “Revelações” que, quando agradecemos a Deus pelas graças que Ele deu a qualquer santo, nos tornamos participantes daquelas mesmas graças. Ora, que graças então não recebemos quando rezamos a ave-maria agradecendo a Deus por todas as graças extraordinárias que Ele concedeu à Sua Mãe Bendita?
“Uma ave-maria dita sem fervor sensível, mas com desejo puro em tempo de aridez, tem muito mais valor à minha vista que um rosário inteiro no meio das consolações”, disse Nossa Senhora à Irmã Benigna Consolata Ferrero.


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