O jejum é uma atividade de culto que aumenta a receptividade espiritual, criando um clima favorável para o Espírito Santo falar... Jejuar, em conjunção com a oração intercessória, é uma oração de autoridade do mais alto nível.
Nós estamos vivendo uma época que vai se tornando difícil e, ao mesmo tempo, estimulante porque o cerco do inimigo vai se fechando sobre todos nós e, hoje em dia, daqui para diante, nós só vamos conseguir abrir caminho pela oração. Cada passo que formos dar, vamos ter que romper as resistências pela oração. No sangue de Jesus, no nome do Senhor Jesus. Isso não é fantasia, isso é a realidade com que nós vamos nos defrontar, nesses dias que correm, até quando acabar.
Vamos ver um pouco da questão do jejum. A consistência na oração, em qualquer nível, é difícil. Isso porque, como uma criança uma vez escreveu, Satanás treme quando vê o mais fraco dos santos de joelhos. Mas, de todos os níveis de intercessão, este é o ponto que mais parece aterrorizar o nosso inimigo. É uma oração de autoridade, que nos permite derrubar fortalezas do inimigo – o jejum. Autoridade definida como poder de influenciar ou persuadir pelo conhecimento ou pela experiência. É também o poder legal ou legítimo de comandar ou agir em situações específicas – autoridade.
E como se relaciona o jejum com a intercessão? A intercessão é a negação de si mesmo na oração, de modo que a nossa oração é centrada em Jesus, em favor dos outros. O jejum é uma forma física de humildade e auto-negação para a qual a Sagrada Escritura indica um poder especial. Jejuar, em conjunção com a oração intercessória, é uma oração de autoridade do mais alto nível. Evidentemente sabemos o que é jejuar.
É a prática de se abster deliberadamente, voluntariamente, de um alimento costumeiro e que, quando realizado no contexto da oração, traz um poder sobrenatural a ela. Jejuar é passar sem alguma comida ou bebida, praticar a auto-negação. Seu significado pode ser ampliado para incluir a abstinência temporária de qualquer coisa, a fim de dar mais concentrada atenção a assuntos espirituais.
A Sagrada Escritura nos revela 5 aspectos dessa categoria de oração de autoridade, uma categoria pouco compreendida. Primeiro, jejuar é uma humilhação pessoal e voluntária do coração, diante de Deus, uma humilhação, então, que aumenta o quebrantamento espiritual.
“Quando eu chorava e me humilhava com o jejum, eu era ridicularizado e humilhado" (Sl 69,10). Uma outra tradução deste mesmo versículo diz “eu me afligia com o jejum” ou “eu quebrantava meu espírito com o jejum.”.
1. A humildade está no coração do jejum
Humildade é uma qualidade que se manifesta em como uma pessoa age com relação a Deus e aos outros. E porque o jejum carrega essa qualidade de humildade, no reino físico e tangível, ele produz um quebrantamento diante de Deus que não vem de nenhuma outra maneira. Esse quebrantamento não apenas honra Deus, mas também faz o coração do intercessor mais dócil para escutar a Deus e, assim, ele se torna mais útil para realizar o plano de Deus.
2. O jejum fortalece
Em segundo lugar, o jejum fortalece o auto controle, o auto domínio e a temperança que São Paulo coloca como fruto do Espírito (Gl 5,22-23). É assumir controle da própria carne, não permitindo que cresça nada ao ponto do excesso. Nesse caso, é mortificar aquilo que é impuro ou excessivo.
Assim, o jejum amplia a sua ação: “quanto a mim, quando os meus inimigos estavam doentes, eu me vestia de saco, afligia-me com o jejum e orava com minha cabeça inclinada sobre o peito” (Sl 35,13).
Mas, ainda há uma tradução mais forte. Afligia-me com o jejum pode ser traduzido como eu me mortificava jejuando. Eu me mortificava. Mortificar quer dizer, pôr à morte. Eu me punha à morte, jejuando. O jejum verdadeiramente ajuda a morrermos a nós mesmos e a morte, assim mesmo, é a chave para a vitalidade e a produtividade espiritual.
Numa época em que tantos cristãos, inclusive líderes espirituais, estão sucumbindo às obras da carne, certamente é oportuno reconsiderar o jejum e a oração. Nossa Senhora em suas aparições em Medjugorje indica o jejum como uma chave para vencer os ataques ferozes de Satanás contra o bem-estar moral mesmo dos líderes espirituais. São Paulo compreendeu a necessidade que tinha de manter o corpo em sujeição: “trato duramente o meu corpo e reduzo-o à servidão, a fim de que não aconteça que, tendo proclamado a mensagem aos outros, venha eu mesmo a ser reprovado” (1Cor 9,27). Ele não estava falando de fazer penitência pelos seus fracassos, mas sim de manter o auto domínio ao enfrentar os desejos da carne. Ele sabia que o jejum e a oração estavam no topo da lista para manter essa autoridade.
3. O jejum nos potencializa
O jejum é uma atividade de culto que aumenta a receptividade espiritual, criando um clima favorável para o Espírito Santo falar. Ele, muitas vezes, traz uma maior sensibilidade àqueles que tomam decisões pessoais ou comunitárias. O livro dos Atos descreve uma dessas circunstâncias, relativa ao envio dos apóstolos: “enquanto serviam ao Senhor,” – quer dizer, prestavam culto ao Senhor – “e jejuavam, o Espírito Santo disse ‘separai-me Barnabé Saulo para a obra que os chamei.’ E, tendo jejuado e orado, imposto a mão sobre eles, enviaram-nos” (At 13,2-3).
Aqui vemos a combinação do espírito de culto – eles estavam servindo ao Senhor, quer dizer, na Liturgia, com o espírito do jejum. Uma outra tradução diz “enquanto celebravam a Liturgia do Senhor e jejuavam...”.
Os discípulos não apenas vêem o valor do jejum, ao enfrentarem as circunstâncias de irem pregar aos pagãos, mas também, como resultado de seu jejum, foram capazes de receber uma direção específica do Espírito Santo. De fato, é possível que se não tivessem jejuado, o Espírito Santo não lhes tivesse falado. Mas, vejam aqui que estavam se preparando para falar aos pagãos. Quer dizer, a pessoas que não conheciam Deus e, portanto, estavam sujeitas às ações do inimigo com mais facilidade. Eles se preparavam para essa pregação para ir ao encontro desses pagãos, dessas pessoas que não conhecem Jesus, com o jejum e a oração.
Esdras também reconheceu o poder do jejum para obter orientação. No Livro de Esdras (8,21-23), quando proclamou um jejum antes de tirar o povo de Deus de seu cativeiro, na Babilônia, ele o fez com 3 objetivos específicos.
1. Convocou o povo a humilhar-se diante de Deus e a buscar n’Ele um caminho seguro. A direção, portanto, a direção do Espírito Santo era o primeiro objetivo do seu jejum.
2. Buscaram a Deus no jejum em vista dos seus filhos e também para proteção dos seus haveres. Observando os detalhes desse jejum vemos, imediatamente, a importância do primeiro objetivo, que é obter a direção de Deus. Esdras sabia que era possível que inimigos os atacassem ao longo do caminho. Tinha dito ao rei que não precisariam de escolta militar mas, de repente, a realidade da situação se lhe apresentou com clareza. Uma oração comum não seria insuficiente. Era essencialmente um tempo de jejum e de oração.
O jejum é a chave para se ouvir de Deus a direção para o caminho seguro. Ele ia enfrentar então esses salteadores, que eram comuns naquela ocasião, – hoje também – e então orava com o jejum para a direção de Deus, para a proteção dos seus filhos – porque iam viajar – e para proteção dos seus haveres, porque estariam sujeitos a salteadores.
3. O jejum é uma preparação espiritual concentrado para o serviço no poder do Espírito Santo, que aumenta o poder espiritual do fiel. Quando Lucas fala do batismo de Jesus, ele diz “então, Jesus, sendo cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo espírito ao deserto”. Vejam que Jesus foi levado pelo Espírito a essa ocasião de jejum. Ele jejuou 40 dias. Quer dizer, o Espírito de Deus deve ser sempre o nosso guia, quando encontramos qualquer nível de combate espiritual.
Vejam que Jesus foi levado pelo Espírito a essa ocasião de jejum. Ele jejuou 40 dias. Quer dizer, o Espírito de Deus deve ser sempre o nosso guia, quando encontramos qualquer nível de combate espiritual.
Nós estamos vivendo uma época que vai se tornando difícil e, ao mesmo tempo, estimulante porque o cerco do inimigo vai se fechando sobre todos nós e, hoje em dia, daqui para diante, nós só vamos conseguir abrir caminho pela oração. Cada passo que formos dar, vamos ter que romper as resistências pela oração. No sangue de Jesus, no nome do Senhor Jesus. Isso não é fantasia, isso é a realidade com que nós vamos nos defrontar, nesses dias que correm, até quando acabar.
Vamos ver um pouco da questão do jejum. A consistência na oração, em qualquer nível, é difícil. Isso porque, como uma criança uma vez escreveu, Satanás treme quando vê o mais fraco dos santos de joelhos. Mas, de todos os níveis de intercessão, este é o ponto que mais parece aterrorizar o nosso inimigo. É uma oração de autoridade, que nos permite derrubar fortalezas do inimigo – o jejum. Autoridade definida como poder de influenciar ou persuadir pelo conhecimento ou pela experiência. É também o poder legal ou legítimo de comandar ou agir em situações específicas – autoridade.
E como se relaciona o jejum com a intercessão? A intercessão é a negação de si mesmo na oração, de modo que a nossa oração é centrada em Jesus, em favor dos outros. O jejum é uma forma física de humildade e auto-negação para a qual a Sagrada Escritura indica um poder especial. Jejuar, em conjunção com a oração intercessória, é uma oração de autoridade do mais alto nível. Evidentemente sabemos o que é jejuar.
É a prática de se abster deliberadamente, voluntariamente, de um alimento costumeiro e que, quando realizado no contexto da oração, traz um poder sobrenatural a ela. Jejuar é passar sem alguma comida ou bebida, praticar a auto-negação. Seu significado pode ser ampliado para incluir a abstinência temporária de qualquer coisa, a fim de dar mais concentrada atenção a assuntos espirituais.
A Sagrada Escritura nos revela 5 aspectos dessa categoria de oração de autoridade, uma categoria pouco compreendida. Primeiro, jejuar é uma humilhação pessoal e voluntária do coração, diante de Deus, uma humilhação, então, que aumenta o quebrantamento espiritual.
“Quando eu chorava e me humilhava com o jejum, eu era ridicularizado e humilhado" (Sl 69,10). Uma outra tradução deste mesmo versículo diz “eu me afligia com o jejum” ou “eu quebrantava meu espírito com o jejum.”.
1. A humildade está no coração do jejum
Humildade é uma qualidade que se manifesta em como uma pessoa age com relação a Deus e aos outros. E porque o jejum carrega essa qualidade de humildade, no reino físico e tangível, ele produz um quebrantamento diante de Deus que não vem de nenhuma outra maneira. Esse quebrantamento não apenas honra Deus, mas também faz o coração do intercessor mais dócil para escutar a Deus e, assim, ele se torna mais útil para realizar o plano de Deus.
2. O jejum fortalece
Em segundo lugar, o jejum fortalece o auto controle, o auto domínio e a temperança que São Paulo coloca como fruto do Espírito (Gl 5,22-23). É assumir controle da própria carne, não permitindo que cresça nada ao ponto do excesso. Nesse caso, é mortificar aquilo que é impuro ou excessivo.
Assim, o jejum amplia a sua ação: “quanto a mim, quando os meus inimigos estavam doentes, eu me vestia de saco, afligia-me com o jejum e orava com minha cabeça inclinada sobre o peito” (Sl 35,13).
Mas, ainda há uma tradução mais forte. Afligia-me com o jejum pode ser traduzido como eu me mortificava jejuando. Eu me mortificava. Mortificar quer dizer, pôr à morte. Eu me punha à morte, jejuando. O jejum verdadeiramente ajuda a morrermos a nós mesmos e a morte, assim mesmo, é a chave para a vitalidade e a produtividade espiritual.
Numa época em que tantos cristãos, inclusive líderes espirituais, estão sucumbindo às obras da carne, certamente é oportuno reconsiderar o jejum e a oração. Nossa Senhora em suas aparições em Medjugorje indica o jejum como uma chave para vencer os ataques ferozes de Satanás contra o bem-estar moral mesmo dos líderes espirituais. São Paulo compreendeu a necessidade que tinha de manter o corpo em sujeição: “trato duramente o meu corpo e reduzo-o à servidão, a fim de que não aconteça que, tendo proclamado a mensagem aos outros, venha eu mesmo a ser reprovado” (1Cor 9,27). Ele não estava falando de fazer penitência pelos seus fracassos, mas sim de manter o auto domínio ao enfrentar os desejos da carne. Ele sabia que o jejum e a oração estavam no topo da lista para manter essa autoridade.
3. O jejum nos potencializa
O jejum é uma atividade de culto que aumenta a receptividade espiritual, criando um clima favorável para o Espírito Santo falar. Ele, muitas vezes, traz uma maior sensibilidade àqueles que tomam decisões pessoais ou comunitárias. O livro dos Atos descreve uma dessas circunstâncias, relativa ao envio dos apóstolos: “enquanto serviam ao Senhor,” – quer dizer, prestavam culto ao Senhor – “e jejuavam, o Espírito Santo disse ‘separai-me Barnabé Saulo para a obra que os chamei.’ E, tendo jejuado e orado, imposto a mão sobre eles, enviaram-nos” (At 13,2-3).
Aqui vemos a combinação do espírito de culto – eles estavam servindo ao Senhor, quer dizer, na Liturgia, com o espírito do jejum. Uma outra tradução diz “enquanto celebravam a Liturgia do Senhor e jejuavam...”.
Os discípulos não apenas vêem o valor do jejum, ao enfrentarem as circunstâncias de irem pregar aos pagãos, mas também, como resultado de seu jejum, foram capazes de receber uma direção específica do Espírito Santo. De fato, é possível que se não tivessem jejuado, o Espírito Santo não lhes tivesse falado. Mas, vejam aqui que estavam se preparando para falar aos pagãos. Quer dizer, a pessoas que não conheciam Deus e, portanto, estavam sujeitas às ações do inimigo com mais facilidade. Eles se preparavam para essa pregação para ir ao encontro desses pagãos, dessas pessoas que não conhecem Jesus, com o jejum e a oração.
Esdras também reconheceu o poder do jejum para obter orientação. No Livro de Esdras (8,21-23), quando proclamou um jejum antes de tirar o povo de Deus de seu cativeiro, na Babilônia, ele o fez com 3 objetivos específicos.
1. Convocou o povo a humilhar-se diante de Deus e a buscar n’Ele um caminho seguro. A direção, portanto, a direção do Espírito Santo era o primeiro objetivo do seu jejum.
2. Buscaram a Deus no jejum em vista dos seus filhos e também para proteção dos seus haveres. Observando os detalhes desse jejum vemos, imediatamente, a importância do primeiro objetivo, que é obter a direção de Deus. Esdras sabia que era possível que inimigos os atacassem ao longo do caminho. Tinha dito ao rei que não precisariam de escolta militar mas, de repente, a realidade da situação se lhe apresentou com clareza. Uma oração comum não seria insuficiente. Era essencialmente um tempo de jejum e de oração.
O jejum é a chave para se ouvir de Deus a direção para o caminho seguro. Ele ia enfrentar então esses salteadores, que eram comuns naquela ocasião, – hoje também – e então orava com o jejum para a direção de Deus, para a proteção dos seus filhos – porque iam viajar – e para proteção dos seus haveres, porque estariam sujeitos a salteadores.
3. O jejum é uma preparação espiritual concentrado para o serviço no poder do Espírito Santo, que aumenta o poder espiritual do fiel. Quando Lucas fala do batismo de Jesus, ele diz “então, Jesus, sendo cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo espírito ao deserto”. Vejam que Jesus foi levado pelo Espírito a essa ocasião de jejum. Ele jejuou 40 dias. Quer dizer, o Espírito de Deus deve ser sempre o nosso guia, quando encontramos qualquer nível de combate espiritual.
Vejam que Jesus foi levado pelo Espírito a essa ocasião de jejum. Ele jejuou 40 dias. Quer dizer, o Espírito de Deus deve ser sempre o nosso guia, quando encontramos qualquer nível de combate espiritual.
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