quinta-feira, 30 de agosto de 2018

"Ah, se eu tivesse Maria! Não seria mais demônio."


"Trouxeram para junto do túmulo do Santo Bispo de Genebra (São Francisco de Sales), no tempo em que se instituia o processo da sua beatificação, um jovem que, havia cinco anos, estava possesso do espírito maligno. Teve de se esperar a sua cura durante muitos dias, e entretanto foi este desgraçado submetido ali, junto dos restos mortais do Santo, a um longo e repetido interrogatório, que lhe fizeram o bispo Charles Auguste de Sales e a Madre de Chaugy, Duma vez, como o demônio gritasse com mais furor e confusão, dizendo: "Para que hei de eu sair?!", a Madre Chaugy, com aquele calor que lhe era peculiar, exclamou: "Oh Santa Mãe de Deus, rogai por nós! Maria! Mãe de Jesus, socorrei-nos!
A estas palavras, o espírito infernal redobrou os seus horrendos gritos, bradando: "Maria! Oh Maria! Ah! Eu não tenho Maria!... Não profiras este nome; ele me faz tremer! Ah! Se eu tivesse Maria por mim, como vós a tendes, não seria o que sou!.. Mas eu não Maria!" Todos choravam. "Ah! Continuou o demônio, se eu tivera um momento só daqueles que vós desperdiçais, sim, um só momento e Maria, eu não seria demônio!"
Pois bem. Nós que vivemos (Sl. 113,18) temos o momento presente para voltar a Deus, e Maria para nos obter a sua graça. Quem, pois, há de se desesperar?"


Retirado do Livro: "A arte de aproveitar as próprias faltas", de São Francisco de Sales

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