As invocações, que o povo cristão dirige a Nossa Senhora, manifestam, em primeiro lugar, as situações concretas e existenciais desse mesmo povo. Se pudéssemos examinar os milhões de títulos dirigidos à Maria, teríamos um retrato completo das circunstâncias pelas quais passa a humanidade.
Pe. Ângelo Licati
Um grande número dessas invocações retrata as dores e angústias humanas, suas fraquezas, sua indigência e necessidade de proteção, auxílio e consolo.Todos nós sabemos que Maria não é a fonte das graças e favores que pedimos; acreditamos que Ela seja nossa Medianeira e Intercessora.
Nossa confiança em Maria e em sua intercessão se fundamenta em sua íntima união com seu Filho e na vontade livre e soberana de Deus de querer precisar da colaboração de Maria para realizar, por meio do seu Filho, a Redenção e Libertação da Humanidade. Se a Trindade Santíssima precisou do “Sim” de Maria para realizar a salvação do mundo, que mal existe quando nós, frágeis mortais e pecadores, pedimos a intercessão desta Mãe para nossas necessidades e angústias?
Maria, em diversas circunstâncias de sua vida, experimentou a angústia e a aflição. Aquela espada de dor, profetizada por Simeão, sempre esteve cravada em seu peito. Mas a angústia e a aflição maior aconteceram durante a Paixão de seu Filho.
Impossibilitada de socorrer e aliviar seu Filho pregado na cruz, sua dor e sua aflição atingiram o máximo suportável por um ser humano. E essa experiência da aflição a tornou sensível às aflições e angústias de seus filhos, herdados na cruz.
Pela experiência comum da angústia e da aflição é que invocamos, cheios de graça: Consoladora dos Aflitos, Rogai por nós!
Pe. Ângelo Licati
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