Passamos muito tempo da nossa vida nos identificando com coisas que, na verdade, não revelam quem somos
Com quais coisas ou pessoas eu me identifico?
O sentido da nossa vida sempre está relacionado a essa pergunta: “Por quais coisas eu seria capaz de dar a vida? Quando conseguimos responder essa pergunta, é porque já sabemos qual é o sentido maior da nossa existência neste mundo. Um sentido que gostaríamos de levar conosco por toda a eternidade.
Para isso, a mulher deve trabalhar fortemente na formação de sua vontade, pois esta é a faculdade da alma que lhe será particularmente útil na perseverança do bem e na sua vocação.
Portanto, é fundamental que tenhamos os olhos sempre voltados para Deus, pedindo a Ele ajuda para conseguirmos viver a partir de um centro maior e não viver mais na periferia da vida.
Com tantos apelos e distrações, neste mundo, é muito fácil que a mulher se perca de sua essência, ocupe-se e preocupe-se com coisas da periferia da vida, com coisas que fazem com ela gaste seu tempo e se consuma, mas que não dizem respeito a quem ela é. Muitas vezes, são escolham que nos roubam a essência e nos afastam de sua verdadeira vocação.
O mundo precisa da mulher na figura da mãe, da esposa, da profissional, da consagrada que faz de seu trabalho um dom de si mesma, que cria, gera e dá a vida a todos que cruzam seu caminho.
Por isso, em todos os momentos, todos os dias, em cada nova situação, devemos pedir a Deus um coração consciente.
A mulher é aquela que carrega dentro de si a capacidade de restaurar no mundo aquilo que é mais urgente e necessário: a consciência da humanidade sobre o dom precioso que é a vida. É ela a mediadora dos mistérios da eternidade que se encontra em cada ser humano.
A mulher está destinada a ofertar à família, à sociedade e à Igreja algo que lhe é próprio e característico, que só ela pode dar. Ela não poderá realizar sua vocação e seu chamado mais profundo se não reconhecer a importância de sua contribuição insubstituível todos os dias na criação da humanidade.
E qualquer tentativa de eliminar esse seu dom seria um desastre não só para o sexo feminino, mas, antes de tudo, para a humanidade. A mulher é um mito da criação divina, e sua missão, vocação, realização e todo o seu ser está fundado no ato de doar-se ao mundo num belo, fecundo e genuíno amor de mãe.
Meditando o mistério bíblico da mulher, condensado em Maria, todas as mulheres encontrem a si mesmas a plenitude de sua vocação.
Judith Dipp
Formada em Psicologia, Judith foi cofundadora da Comunidade de Aliança Mãe da Ternura e voluntária num Centro de Atendimento e Aconselhamento para Mulheres ( Montgomery County Counselling and Carreer Center), em Washington, nos Estados Unidos.
Atualmente, é psicóloga da Escola Internacional Everest, do Lar Antônia e da Congregação dos Seminaristas Redentoristas, todos com sede em Curitiba (PR), cidade onde reside.
http://formacao.cancaonova.com/afetividade-e-sexualidade/afetividade-feminina/as-principais-escolhas-femininas-em-cada-area-da-vida/
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