segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Liberte-se dos maus sentimentos


"Se alguém o ofendeu, procure esquecer as mágoas e os ressentimentos. Compreenda a fraqueza de seu irmão para que você possa estar livre do peso do rancor e do ódio. Quem somos nós para perdoar? O perdão é glória de Deus...Mas você pode e deve compreender o próximo, aliviando-se de carregar consigo sentimentos que corrompam o seu espírito. Liberte-se! A chave da liberdade está em suas próprias mãos, quando puder compreender os erros dos outros. Semeando amor em seu coração e visualizando o ponto de vista alheio você desfrutará de liberdade e paz interior".
(Iran Ibrahim Jacob).

Ação de Graças depois da Eucaristia


Nós te agradecemos, Pai Santo, por teu santo nome, que fizeste habitar em
Nossos corações, pelo conhecimento, pela fé e imortalidade
Que nos revelaste por meio do teu Servo Jesus.
A ti a glória para sempre.
Tu, Senhor Todo-poderoso, criaste todas as coisas por causa
Do teu nome, e deste aos seres humanos
O prazer do alimento e da bebida, para que te agradeçam.
A nós, porém, deste uma comida e uma bebida espirituais,
E uma vida eterna por meio do servo Jesus.

(Didaqué)

sábado, 29 de agosto de 2015

Como posso vencer o medo?

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Maestro Pastelero-cc

Existe uma sensação que todo ser humano já experimentou na vida: o medo.
 
Por exemplo: aquela vez em que você ficou sozinho em um lugar desconhecido; ou o dia em que quebrou acidentalmente algo de seu pai gostava muito; ou talvez as primeiras vezes em que andou de bicicleta sem rodinhas.
 
Mas o medo vai contra o que Deus quer para nós, que é a felicidade. Porque o medo nos confunde, nos faz sentir-nos culpados, mesmo sem saber o motivo; ele também nos faz desconfiar das nossas capacidades e virtudes; em suma, o medo tira a felicidade.
 
Todos nós já sentimos medo. Todos. Até Jesus. Mas Ele nos ensinou que, mesmo quando o medo pareça tomar conta de nós, o que podemos fazer é colocar toda a nossa confiança em Deus e ter a certeza de que “nada será contra nós”, como recorda São Paulo.
 
Deus não permitirá que a confusão, a tristeza ou a culpa nos firam e roubem nossa felicidade.
 
E como Deus faz isso? Na Bíblia, Ele diz que enviará seus anjos para cuidarem de nós, que estará ao nosso lado, que tornará o impossível possível. Também Jesus nos diz a todo momento: “Coragem! Não tenha medo!”.
 
Vamos vencer o medo” Os anjos de Deus nos acompanham, e a Graça divina, que é a própria presença de Deus, está ao nosso lado. E, como fez Jesus, quando você tiver medo, faça uma oração de confiança: “Agora estou com medo, Senhor, e por isso me coloco em tuas mãos. Que tua graça vença o meu medo, com teus anjos e santos, sob a proteção do teu infinito amor. Amém”.

http://www.aleteia.org/pt/estilo-de-vida/artigo/como-posso-vencer-o-medo-5770867598426112

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O que tem destruído tantos casais católicos ultimamente? A resposta é surpreendente

Por Kate Veik

Foto referencial: Pixabay dominio público

WASHINGTON DC, 27 Ago. 15 / 02:20 pm (ACI).- Entre os numerosos casais católicos que chegam no consultório do sacerdote P. T.G Morrow, em Washington D.C (Estados Unidos), a fim de começar a terapia familiar, dois casos impressionaram de maneira especial o presbítero.
 Em relação a muitos temas, esses casais eram perfeitos: estavam abertos àvida, educavam os seus filhos na fé e normalmente recebiam os sacramentos. Mas ambos os matrimônios acabaram gerando a separação. O culpado? As irritações.
 “As irritações são um veneno”, assegurou ao Grupo ACI o Pe. Morrow, teólogo moral e autor de Overcoming Sinful anger (Superando a ira pecaminosa). “Se um esposo constantemente fica zangado com sua mulher, isso destrói a relação. Acaba tornando-a dolorosa até chegar ao ponto de uma separação”.
 A experiência desta irritação é universal. É natural, pode ser incontrolável e é uma resposta ao comportamento de outros, afirmou Pe. Morrow. Muitas vezes as irritações podem ser corretas, Santo Tomás de Aquino disse que se a irritação se une à razão era digna de louvor; mas, na maioria das vezes, estão encaminhados à ira pecaminosa, motivada pelo desejo de vingança, explicou.
 E a ira como pecado tem efeitos devastadores nas relações.
 “É extremamente importante que as pessoas sejam conscientes de que a ira e as irritações podem ser algo sério, especialmente se estão unidos a arrebatamentos maiores que machucam a outras pessoas”, afirmou o Pe. Morrow.
 A ira destrói, por isso muitos peritos matrimoniais recomendam aos casais ter cinco reações positivas por uma de irritação.
 “A irritação, quando expressada de forma incorreta, é um veneno para as relações”, afirmou o sacerdote. “Os esposos precisam ser especialmente cuidadosos com isto e trabalhar para superá-lo”.
 Apesar de o sentimento de ira ser natural e impossível de evitá-lo, o Pe. Morrow assegurou que é importante conhecer como expressar a irritação e a desconformidade de uma maneira efetiva e positiva. O primeiro passo é decidir se vale a pena ficar zangado.
 “As pessoas ficam zangadas por pequenos motivos, coisas sem importância”, afirmou. “Devemos pensar: ‘vale a pena ficar chateado por isso?’ Se a resposta for negativa. Simplesmente devemos esquecer”.
 Se o teu aborrecimento é justificado e a confrontação terminará sendo algo positivo para o outro, utilize o humor e a diplomacia para expressá-lo. Se a confrontação ajudará que o outro seja melhor, então, apontou Pe. Morrow, pode ser uma boa ideia oferecer seu aborrecimento ao Senhor como sacrifício por seus pecados e pelos pecados do mundo.
“A raiva não vai embora automaticamente na primeira tentativa”, explicou. “Devemos continuar oferecendo-lhe a Deus como sacrifício”.
O Pe. Morrow assegurou ainda que essa atitude ante os aborrecimentos não significa que as pessoas devam converter-se em “covardes incapazes” de expressar sua insatisfação com as ações dos outros.
Por isso, menciona o exemplo de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho de Hipona. Muitos dos homens de Tagaste nessa época tinham atitudes violentas e o esposo de Santa Mônica não era uma exceção. Quando voltava para casa e gritava com Santa Mônica, dizia-lhe que se acalmasse. Algumas vezes, depois da explosão de raiva do seu marido, a santa se aproximava dele tranquilamente e com calma lhe explicava suas reclamações.
“Santa Mônica não era covarde. Tinha um objetivo concreto, queria ser santa e queria a conversão do seu filho. Perseverou em seus objetivos com entusiasmo e, como consequência disto, o seu violento marido e o seu filho Agostinho se converteram”.
Para mais informação, consulte o livro do Pe. Morrow, Overcoming Sinful Anger, que inclui um manual desenvolvido pelo sacerdote após anos como mediador matrimonial e diretor espiritual, além de ter realizado sua tese doutoral sobre a Teologia do Corpo de São João Paulo II, no Instituto para Estudos sobre Matrimônio e Família.

http://www.acidigital.com/noticias/o-que-tem-destruido-tantos-casais-catolicos-ultimamente-a-resposta-e-surpreendente-21829/

Consagre-se seu dia a Deus!


Senhor, meu bom Amigo, meu Pai e meu Irmão, por mais esta jornada a minha gratidão. É mais um novo dia, que ao meu encontro vem. Protege a todos quantos eu amo e quero bem. Que eu saiba acolher, sorrindo e com paciência, àqueles que estiverem sob minha influência. Senhor, eu te ofereço, no altar de cada dia, trabalhos e cansaços, revezes e alegria. Se a vida for Calvário, se a vida for Tabor, Senhor, fica ao meu lado, com o teu eterno Amor. Servir aos meus irmãos, tracei como ideal, eu quero prosseguir de fronte fraternal. E peço a tua bênção, agora em despedida, é teu mais este dia, é tua a minha vida. Amém!

Imagem da Virgem permanece intacta após incêndio em base militar

Foto: Jose Maria Zavala/ Twitter

MADRI, 14 Ago. 15 / 12:50 pm (ACI).- No dia 30 de julho, a onda de calor na Espanha provocou um incêndio que danificou o interior da base militar ‘El Goloso’, localizada no norte da capital. Quando apagaram o fogo ficaram surpreendidos, pois a imagem da Virgem Maria colocada neste local permaneceu intacta.
O escritor e jornalista José Maria Zavala publicou nas redes sociais, difundindo este fato por meio da sua conta no twitter.
Na foto, vemos que ao redor da imagem da Virgem a grama estava queimada e parecia que as chamas de fogo tivessem respeitado a zona que rodeava a imagem. Zavala acrescentou que a imagem de cor branca não escureceu por causa da fumaça.
A relação entre a base militar e a Virgem Maria tem uma longa história. Desde 2004, o Batalhão de Infantaria Carros de Combate Leão III/61 do Regimento de Infantaria Couraçada Alcázar de Toledo 61, o qual tem um quartel nesta base, está vinculado com a Irmandade de Nossa Senhora da Paz.
Este batalhão apoia a Irmandade durante as festas religiosas e as procissões, colaborando com a banda musical e com os que realizam escoltas em eventos solenes e são enviados a comissões de honra, e geralmente são aquelas que ficam diante das procissões para garantir a ordem.
No ano passado e como parte da celebração da festividade da Virgem da Paz, este batalhão recebeu o XXI Prêmio da Paz aos Valores Humanos concedido pela Irmandade Nossa Senhora da Paz em mérito às operações de paz que realizou há 20 anos em lugares como Líbano, Iraque, Haiti, Guatemala, Mali, Somália, Kosovo e Bósnia-Herzegovina.
A Irmandade destacou no seu site “a bravura, a entrega, a abnegação, a perseverança, o sacrifício e a generosidade” destes soldados. Acrescentaram que o batalhão esperou com “muito entusiasmo” este prêmio.
Segundo Madrid Press, o batalhão doou uma parte econômica do prêmio às Irmãs Servas de Maria Ministras dos Doentes, cujo carisma é cuidar dos doentes em suas casas.

http://www.acidigital.com/noticias/foto-viral-imagem-da-virgem-permanece-intacta-apos-incendio-em-base-militar-32400/

sábado, 22 de agosto de 2015

Nossa Senhora Rainha


Nossa Senhora, verdadeira Mãe de Jesus Cristo, Rei do Universo, é invocada hoje com o título de Rainha do Céu e da Terra. Antigamente a festa da realeza de Nossa Senhora era celebrada no dia 31 de maio.
A liturgia sagrada já invoca a Mãe de Deus com os títulos de Rainha dos Anjos, dos Patriarcas, dos Profetas, dos Apóstolos, dos Mártires, dos Confessores, das Virgens, de todos os Santos, Rainha Imaculada, Rainha do Santíssimo Rosário, Rainha da Paz e Rainha Assunta ao Céu.
Este título de Rainha exprime então o pensamento de a Santíssima Virgem se avantajar a todas as ordens de santidade e de virtude, Rainha dos meios que levam a Jesus Cristo, e de que, sendo Rainha assunta ao Céu, já era sobre a terra, isto é, Rainha reconhecida pela terra e pelo céu como sendo a criatura mais perfeita e mais avantajada em toda a santidade e semelhança de Deus Criador!
Mas, quando falamos no título da Realeza de Maria Santíssima, trata-se da Realeza que Lhe cabe por direito como Soberana, deduzida das suas relações com Jesus Cristo, Rei por direito de tudo o criado, visível e invisível, no céu e na terra.
Efetivamente as prerrogativas de Jesus Cristo tem todas os seus reflexos na Santíssima Virgem, Sua Mãe admirável: Assim Jesus Cristo é o Autor da graça, e Sua Mãe é a dispenseira e intercessora de todas as graças; Jesus Cristo está unido à Santíssima Virgem pelas suas relações de Filho e nós, corpo místico de Jesus Cristo, estamos também unidos a Sua Mãe pelas relações que Ela tem conosco como Mãe dos homens. E assim, pelo reflexo da Realeza de Jesus Cristo, seu filho, Ela é Rainha do céu e da terra, dos Anjos e dos homens, das famílias e dos corações, dos justos e dos pecadores que, na Sua Misericórdia real, encontram perdão e refúgio.
Oh! Se os homens aceitassem, de verdade prática, a Realeza da Santíssima virgem, em todas as nações, em todos os Lares e realmente pelo seu governo maternal regulassem os interesses deste mundo material, buscando primeiro que tudo o Reino de Deus, o Reino de Maria Santíssima, obedecendo aos seus ditames e conselhos Reais, como depressa se mudaria a face da terra!
Todas as heresias foram, em todos os tempos, vencidas pelo cetro da Santíssima Mãe de Deus. Nesses nossos tempos, tão conturbados pelas sumas das heresias, os homens debatem-se numa pavorosa luta em que vemos e apalpamos, da maneira mais trágica, serem insuficientes os meios humanos para restabelecer a paz na sociedade humana! De resto, demasiado puderam os homens a sua confiança nos sistemas sociais, nos meios do progresso científico, no poder das armas de destruição, no terrorismo, e tudo isso só serviu para o mundo assistir agora desorientado à maldição profetizada aos homens que põem a sua confiança nos homens, afastando-se de Deus e da ordem sobrenatural da graça!
Maria Santíssima, Rainha do Céu e da terra, foi sempre a vencedora de todas as batalhas de Deus: Voltem-se os governantes do mundo para Ela e o Seu cetro fará triunfar a causa do bem, com o triunfo da Igreja e do Reino de Deus!
ENCÍCLICA DO PAPA PIO XII SOBRE A FESTA DE NOSSA SENHORA RAINHA
O Papa pio XII, em encíclica dirigida aos membros do episcopado a respeito da Realeza de Maria, recorda que o povo cristão sempre se dirigiu à Rainha do céu nas circunstâncias felizes e sobretudo nos períodos graves da história da Igreja.
Antes de anunciar a sua decisão de instituir a festa litúrgica da “Santa Virgem Maria Rainha”, assinalou o Papa: “Não queremos propor com isso ao povo cristão uma nova verdade e acreditar, porque o próprio título e os argumentos que justificam a dignidade real de Maria já foram abundantemente formulados em todos os tempos e encontram nos documentos antigos da Igreja e nos livros litúrgicos. Tencionamos apenas chamá-lo com esta encíclica a renovar os louvores à nossa Mãe do céu, para reanimar em todos os espíritos uma devoção mais ardente e contribuir assim para o seu bem espiritual”
Pio XII cita em seguida as palavras dos doutores e santos que desde a origem do Novo testamento até os nossos dias salientaram o caráter soberano, real, da Mãe de Deus, co-redentora: Santo Efrem, São Gregório de Naziano, Orígenes, Epifânio, Bispo de Constantinopla, São Germano, São João Damasceno, até Santo Afonso Maria de Ligório.
Acentua o Santo Padre que o povo cristão através das idades, tanto no oriente quanto no ocidente, nas mais diversas liturgias, cantou os louvores de Maria, Rainha dos Céus.
“A iconografia, disse o Papa, para traduzir a dignidade real da bem-aventurada Virgem Maria, enriqueceu-se em todas as épocas com obras de arte do maior valor. Ela chegou mesmo a representar o divino Redentor cingindo a fronte de sua Mãe com uma coroa refulgente”.
Na última parte do documento o Papa declara que tendo adquirido, após longas e maduras reflexões, a convicção de que decorrerão para a Igreja grandes vantagens dessa verdade solidamente demonstrada”, decreta e institui a festa de Maria Rainha, e ordena que nesse dia se renove a consagração do gênero humano do Coração Imaculado na Bem-Aventurada Virgem Maria “porque nessa consagração repousa uma viva esperança de ver surgir uma era de felicidade que a paz cristã e o triunfo da religião alegrarão”.


Fonte: Página Oriente

Nossa Senhora Rainha - Mãe da Igreja

Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação
Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: “Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar”.
Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: “É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher” (Santo Anselmo).
Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: “Maria, a mãe de Jesus” (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: “Salve Rainha” e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): “A Jesus por Maria. Não há outro caminho”.
Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/nossa-senhora-rainha-mae-da-igreja/

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Oração a Nossa Senhora da Boa Morte

"Nossa Senhora, nossa mãe divina, precisamos de vosso auxílio e proteção mas uma vez. Vós que sofrestes a grande dor de perder vosso Filho, fazei-nos resignados perante os desígnios de Deus, ajudai-nos a descobrir o sentido da vida e da morte. Ajudai-nos a ter fé, a conversar com Deus e escutá-lo. Ó querida Mãe, abri vossos braços e abraçai...(fala-se o nome do enfermo) e concedei-lhe uma morte iluminada por Deus. Pedi a Deus que perdoe todas as suas faltas e seja misericordioso, socorrendo-o (a) na passagem para a vida eterna. Fazei-o (a) merecedora (o) na passagem da vida eterna junto a vós e a Jesus, seu Filho amado. Nossa Senhora da Boa Morte, peço-vos a graça de nos dar a força necessária para assumir, com amor, as horas difíceis a serem enfrentadas, aceitando a vontade de Deus, seus desígnios eternos e impenetráveis. Amém.

(Elam de Almeida Pimenttel)

O Milagre de Hiroshima: Jesuítas sobreviveram à bomba atômica graças ao Rosário

VATICANO, 06 Ago. 15 / 03:40 pm (ACI).- Há 70 anos aconteceu a explosão da bomba atômica em Hiroshima, um dos episódios mais dramáticos na história da humanidade. No dia 6 de agosto de 1945, festa da Transfiguração, muito perto de onde caiu a bomba “Little Boy”, quatro sacerdotes jesuítas alemães sobreviveram a esta catástrofe e a radiação – que matou milhares de pessoas nos meses seguintes – não causou nenhum efeito neles. Esta história, documentada por historiadores e médicos, é conhecida como o Milagre de Hiroshima.
Os jesuítas Hugo Lassalle, superior no Japão, Hubert Schiffer, Wilhelm Kleinsorge e Hubert Cieslik, estavam na casa paroquial da Igreja jesuíta de Nossa Senhora da Assunção, em um dos poucos edifícios que resistiu à bomba. No momento da explosão, um dos jesuítas estava celebrando aEucaristia, outro tomando café da manhã e o outros estavam nos arredores da paróquia.
Conforme escreveu o Pe. Hubert Cieslik em um jornal, somente sofreram pequenos ferimentos por causa de cristais quebrados, mas nenhum efeito da radiação, nenhuma perda de audição, nem qualquer outro dano.
Os médicos que atenderam os jesuítas, alguns dias após a explosão da bomba, lhes advertiram que a radiação recebida lhes causaria lesões graves, assim como doenças e inclusive uma morte prematura.
Mas, este prognóstico nunca aconteceu. Não desenvolveram nenhum transtorno e em 1976, exatamente 31 anos após a explosão da bomba, o Pe. Schiffer foi ao Congresso Eucarístico na Filadélfia, relatou sua história e disse que os quatro jesuítas ainda estavam vivos e sem nenhuma doença. Foram examinados por dezenas de doutores cerca de 200 vezes ao longo dos anos seguintes e nunca encontraram em seus corpos qualquer consequência da radiação.
Os quatro religiosos nunca duvidaram de que tinham gozado da proteção divina e, em particular, da Virgem: “Nós acreditamos que sobrevivemos porque estávamos vivendo a Mensagem de Fátima. Nós vivíamos e rezávamos o Rosário diariamente naquela casa”, explicaram.
O Pe. Schiffer escreveu “O Rosário de Hiroshima”, um livro por meio do qual relata tudo o que ele vivenciou.
Nos 70 anos da explosão atômica em Hiroshima, o Bispo de Niigata e Presidente da Cáritas Ásia, Dom Tarcisius Isao Kikuchi, difundiu uma mensagem na qual sublinha que o Japão pode contribuir à paz “não com novas armas, mas com suas atividades de nobreza e grande história no crescimento mundial, de maneira particular nas consideradas nações em via de desenvolvimento”.
O prelado acrescenta que “com esta contribuição ao desenvolvimento, que leva a pleno respeito e à realização da dignidade humana, seria muito apreciado e respeitado pela comunidade internacional”. Cada ano, entre os dias 5 e 15 de agosto, o país celebra uma Oração pela Paz.
Em Hiroshima e Nagasaki morreram cerca de 246 mil pessoas, a metade faleceu no momento do impacto e o resto das pessoas algumas semanas depois pelos efeitos da radiação. A bomba de Hiroshima coincidiu com a solenidade da Transfiguração do Senhor e a rendição do Japão ocorreu no dia 15 de agosto, solenidade da Assunção da Virgem Maria.

http://www.bibliacatolica.com.br/blog/o-milagre-de-hiroshima-jesuitas-sobreviveram-a-bomba-atomica-gracas-ao-rosario/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+bibliacatolica+%28B%C3%ADblia+Cat%C3%B3lica+News%29

A vocação da donzela – o casamento aos olhos do mundo

a formação da donzela6

1° O casamento aos olhos do mundo.
A maioria das moças pensam no casamento. É muito natural, e é bom falar-lhes dele mui simples e seriamente, para que elas saibam bem, de antemão, a que é que se comprometem.
Madame C. Lavergne escrevia um dia a sua filha: “Espero que estes contos te divirtam, embora mundanos. O Sr. X... escandalizou-se porque, em dez contos, há cinco em que as pessoas se casam. Ele quereria que nunca se falasse disto. O Espírito Santo não é do parecer dele, pois se dignou de nos contar as histórias de Rebeca e de Raquel, de Tobias, de Ester, de Ruth, histórias matrimoniais se as houve!... Mas esse bom senhor quereria que nunca se falasse diante das moças desse mau sacramento”.
Falemos, pois, não “desse mau sacramento”, porém desse grande sacramento. Se sois chamada ao casamento, bom é que tenhais sobre este assunto as graves noções que dele nos dão a razão e a fé.
Um provérbio chinês diz: “O casamento é uma fortaleza sitiada: os que estão fora quereriam entrar”.
Há uma forte ponte de exagero e de ironia nessa definição chinesa. Vós, sobretudo, que vedes o futuro através do prisma dos vossos entusiasmos juvenis, vós não a compreendeis. Como tão pouco compreendeis estas palavras caídas de pena de Taine:
“Os dois se estudam três semanas, brigam três anos, toleram-se trinta anos e... os filhos recomeçam. Começam pelas palavras doces, continuam pelas palavras graves e acabam pelas palavras pesadas!...!
Por que será que a pena mordaz dos críticos se tem comprazido em lançar assim o descrédito sobre esse estado que, à primeira vista, parece tão sublime? Porquanto o casamento é essencialmente a união de duas almas, de dois corações, de duas vidas, união que deve durar até à morte. É que infelizmente, em certa sociedade, as pessoas teimam em não ver nele mais que uma transação, uma maneira honrosa, principalmente para os homens, de por fim a uma vida mais ou menos desavergonhada ou a uma união com o divórcio engatilhado. Por isso, antes de vermos o que é o casamento considerado aos olhos da fé, vejamos-lhe as contrafacções, e o que ele é aos olhos do mundo.
  1. O casamento de interesse. – Há uns que se decidem a fazer do casamento um idílio comercial, uma transação! Não se esposa uma moça, mas o dote! Os dois futuros esposos mal se viram, porém os pais viram o tabelião, e isto basta, ao que parece!
E ousa-se assim tomar como vínculo, como traço de união entre duas vidas, o dinheiro, o interesse, motivo comum de desunião entre os homens! Um coração não se compra, dá-se. Se se vende, não vale grande coisa!
Uma vez mais, em certa sociedade há excessiva tendência a considerar uma moça como um saco de moedas com uma etiqueta e um nome; faz-se a análise da “corbeille” de casamento, apalpa-se o dote e... as pessoas se pronunciam.
Às vezes, o dote é gasto depressa; resta a mulher ao marido e o marido à mulher, sem que nenhum amor venha jamais florescer nesses peitos metálicos. É preciso um dote. Deus sabe à custa de que os esforços, de que privações os pais chegaram a formá-lo. Mas, quando só se vê isso no casamento, as mais das vezes finda-se na separação ou no divórcio, triste epílogo das uniões mal formadas.
Habitualmente, são os pais que preparam, conchavam e decidem esses casamentos de dinheiro; e, quando o negócio está “no saco”, concluído por cima da cabeça interessada, eles dirão a esta: - Vais-te casar com esse senhor; está tudo pronto. – Mas eu não o conheço! – Que importa! Terão tempo de se conhecer quando estiverem casados. – Mas eu não o amo! – Mas ele é rico!... e depois, cale-se! Nós queremos que esse casamento se faça! E se faz!... Dois anos depois, a fortuna está esbanjada e os cônjuges estão em instância de divórcio!... Chegues acumulados na “corbeille” não fazem a união de dois corações. O dinheiro, quando só a ele se vê, é um tirano cruel; não tarda a trazer a discórdia, o ciúme, às vezes até o ódio, entre os dois escravos curvados a seus pés.
  1. O casamento de razão. _ O casamento de razão ou de conveniência é aquele em que, antes de tudo, se tem em mira unir duas famílias, duas fortunas, duas situações. Bem pouco caso se faz dos sentimentos do coração, quase só a “razão” intervém.
É mister que o casamento seja “racional”, sem dúvida, mas a razão é uma faculdade bem fria para que ordinariamente lhe seja lícito intervir sozinha. É preciso que o corpo esteja de acordo com a cabeça, ou que ao menos existe entre os dois esposos uma certa simpatia, que a vida em comum poderá talvez transformar em amor. Mas, se o coração não fala, se protesta, não se deve passar além; não se constrói uma união sobre o egoísmo e o interesse pessoal, e é preciso ser muito virtuoso para edificá-la unicamente sobre o sacrifício.
  1. O casamento de paixão. _ É se casar com o que primeiro aparece, porque agrada, porque o apetite sexual do coração inclina para ele, embora ele seja indigno e talvez mau. É a famosa “paixão fulminante”, que, as mais das vezes também, é uma fulminante cabeçada.
“Casar-se por paixão é embarcar-se para uma longa viagem, no forte da tempestade, com um piloto ébrio e insensato”, diz o Pe. De La Colombiere. Quando um coração é empolgado pela paixão, torna-se surdo e cego! ... Por mais que se lhe faça notar a sua loucura, por mais que se lhe dêem conselhos os mais judiciosos, os mais comoventes, ele não quererá ouvir nada. Dispara, está louco! Fazei então ouvir a razão a um louco!
Sob esta impressão primeira, a pessoa empresta ao objeto amado as qualidades mais belas, mais atraentes, mais transcendentes. O amor é uma febre e uma alucinação. Quando chega a um certo paradoxismo, e quando os sentidos também fazem ouvir as suas reclamações ruidosas, a pessoa é capaz de tomar uma decisão irrevogável, à qual tudo deverá ceder, ante a qual os pais demasiado fracos se inclinarão, e que amanhã... arrancará soluços! Será tarde demais!
A paixão é cega, pesada e efêmera.
Cega, não considera no seu objeto senão aquilo que a lisonjeia, ocultando em sombra espessa aquilo que a contraria. Não vê, pois, bastante claro para julgar sãmente, ou só verá certas qualidades físicas que talvez dissimulem muitas deformidades morais.
Surda, impede de ouvir os conselhos da prudência, da razão e da fé. Todos os outros estão de “parti-pris”, só ela tem razão, e tudo o que lhe objetam não tem valor.
Efêmera, exaure-se pela sua própria força e pelos seus excessos. Um nada fá-la nascer, um nada fá-la cair. E, quando desaparece a nuvem de incenso que cercava o ídolo, fica-se despeitado, desesperado, mas é tarde demais. Os liames contraídos sob o império do encanto, estes não cairão; doce grinalda de flores no início, torna-se-ão pesadas cadeias, nas quais o coração desapontado se dilacerá, sem poder conseguir quebrá-las.
Então o desencanto, o enjôo, o ódio, as censuras, as disputas sobrevêm. Parece que era outra a pessoa a quem se amava. E então põe-se na antipatia o mesmo exagero que se pusera na admiração! E a lembrança do ideal dantes entrevisto não basta para fazer suportar a realidade presente. O coração amigo que viera fazer ouvir a voz da razão não pôde ser escutado, a pessoa chocou-se, melindrou-se. A união infeliz consumou-se. Após o que, como todas as outras miragens, esta se eclipsou no momento em que se julgava alcançá-la. O amor é essencialmente nômada. Muitas vezes, já está velho ao cabo de três semanas! (Rouzic).
  1. O casamento expresso. – Este casamento a vapor é rapidamente concluído, no ar, sem que se tenha pensado em cercar-se das precauções comuns que, entretanto, devem intervir nesse negócio capital. – É sobretudo o caso de moças que querem a todo transe sair do seu meio, alforriar-se da tutela da família, que procuram emancipar-se, e, para isso, se lançam sem reflexão, num amor, numa aventura que lhes reserva bem negros pesares.. não se deve precipitar assim uma ação tão grave!... O coração pode ter intuições súbitas, mas é preciso desconfiar das impressões súbitas demais e excessivamente vivas.
É preciso dizê-lo: os maus casamentos não são raros. Às vezes as pessoas se casam com a ideia de que não terão nada a fazer a não ser o seu bel-prazer, e de que poderão libertar-se de tudo o que se afigura um obstáculo à liberdade. Nestas condições, impossível é ficar firme no meio das tentações penosas que se terão de suportar, impossível suportar contrariedades, as dificuldades que pululam. A mulher que assim se lança na vida com semelhante inconsciência, nunca tendo compreendido a grandeza e a dignidade do Sacramento que recebeu, não pode fazer outra coisa senão cortar rente com tudo... Com tudo o que a incomoda e a aborrece. É a consciência fatal de uma união contraída fora do dever e do verdadeiro amor.
Parte  V
A vocação da donzela
https://aformacaodamocacatolica.wordpress.com/2015/08/15/a-vocacao-da-donzela-o-casamento-aos-olhos-do-mundo/

sábado, 1 de agosto de 2015

Uma arte que deve ser aprendida

"Quem não é capaz de desfrutar torna-se insuportável", como diz um provérbio. A palavra alemã "desfrutar" deriva, na verdade, de "segurar", agarrar". A coisa que agarrei está à minha disposição. Posso usufruir dela. "Desfrutar é, portanto, uma palavra que tem mais a ver com utilidade do que com a alegria que uma coisa nos dá. Os latinos falam de "frui" . Nessa palavra, expressa-se mais alegria e o prazer que tenho com aquilo de que desfruto. Só aquele que tem tempo pode desfrutar. Uma pessoa assim se detém diante da vista maravilhosa do sol que se põe. Ela desfruta a vista desde o cume que escalou com esforço, e também o bom vinho ao sentir o seu sabor esvaindo-se em sua língua. Desfrutar exige tempo e também atenção. Estou totalmente envolvido naquilo que faço. Estou envolvido totalmente na contemplação ou na degustação. Quem só engole o alimento não o desfruta. Essa pessoa apenas sacia-se para ter outra vez força suficiente para o trabalho. Desfrutar é outra coisa. Ao desfrutar, eu percebo o que como ou bebo. Alegro-me ao fazê-lo. Desfrutar é algo que deve ser aprendido. É uma arte. E as pessoas que sabem desfrutar são sempre pessoas agradáveis. A vida reserva para elas alegria; e elas dão alegria para os outros também". 

Anselm Grün

Jesus é para todos

Comentário ao texto do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, 15, 21-28.

A cena é impressionante. Uma mulher pagã gritando ao encontro de Jesus. Ela é uma mãe com uma personalidade forte pedindo compaixão para com sua filha enferma, porque ela tem certeza de que Deus quer uma vida digna para todos os seus f ilhos e filhas, apesar de serem pagãos, apesar de serem mulheres. O seu pedido é direto: “Senhor, Filho de David, tem piedade de mim. Minha filha é atormentada por um demônio”. Mas seu grito caiu no vazio: Jesus fica num silêncio difícil de explicar. Não fica comovido seu coração frente à desgraça daquela mulher sozinha e indefesa? 

A tensão se torna insuportável quando Jesus quebra o silêncio e se recusa categoricamente a ouvir aquela mulher. Sua recusa é firme e nasce de seu desejo de ser fiel à missão recebida do Pai: “Eu fui mandado somente para as ovelhas perdidas da casa de Israel”. 

Ela não desanima. Caminha mais rapidamente, alcança o grupo, prostra-se diante de Jesus e, do chão, repete seu pedido: “Senhor, ajuda-me”. Em seu grito está ecoando a dor de tantos homens e mulheres que pertencem ao grupo daquele Curador, e sofrem uma vida indigna. Hão de ser excluídos da sua compaixão? 

Jesus reafirma a sua negativa: “Não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo para os cachorrinhos”. A mulher não se rende à frieza perturbadora de Jesus. Não discute. Aceita sua imagem dura. Porém, extrai um resultado que Jesus não levou em conta: “Está certo, Senhor, mas também os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos”. Na mesa de Deus há pão suficiente para todos. 

Jesus reage surpreso. Ouvindo ao fundo esse desejo pagão, ele entende que aquilo que pede é exatamente o que quer Deus: “Mulher, grande é a tua fé: que se cumpra sua vontade”. O amor de Deus para com aqueles que sofrem não conhece fronteiras e nem faz diferença entre crentes ou pagãos. Escutar esta mulher não fica longe da vontade do Pai, mas ele descobre qual é seu verdadeiro alcance. 

Os cristãos de hoje têm que aprender a viver com agnósticos, indiferentes ou pagãos. Não são inimigos a serem tirados de nosso caminho. Se ouvirmos o seu sofrimento, descobriremos que eles são pessoas frágeis e vulneráveis que procuram, como nós, um pouco de luz e estímulo para viver. 

Jesus não é propriedade dos cristãos. Sua luz e seu poder de cura são para todos. É um erro nos fecharmos em nossos grupos e comunidades, distanciando-nos , excluindo ou condenando aqueles que não são iguais. Somente cumprirmos a vontade do Pai quando vivemos abertos a todo ser humano que sofre e geme pedindo compaixão.


(O autor é teólogo espanhol. Fonte: sítio Eclesalia)

http://www.domtotal.com/direito/pagina/detalhe/31981/jesus-e-para-todos

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